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A mostrar mensagens de 2006

Feliz 2007!!!

Bom, acho que este é o último post do ano 2006... Feliz Ano 2007 para todos, mesmo para os chatos.

House: Holmes ou o médico português?

Enquanto espero pela nova temporada de episódios do Dr. House tive duas epifanias. Uma, resultado da minha compreensão lenta, foi ter percebido a fonte de inspiração deste magnífico personagem: nem mais, nem menos que o (um dos meus heróis favoritos) Sherlock Holmes - e se virem com atenção, estão lá traçados quase todos os paralelos. Só não consegui ainda perceber quem será o Mycroft ; e suponho que o Moriarty - para além do tipo (J ack Moriarty ) que o alvejou - corresponde às doenças que o House combate... A outra, e mais pertinente, foi compreender o verdadeiro objectivo da Ordem dos Médicos: Povoar o nosso país de Dr. House 's!!! Senão vejamos os requisitos para se ser médico neste país: uma média quase a roçar o tecto. Sim, alta! O que quer dizer que, em princípio, todos os médicos deste país são uns grandes carolas; exigência de personalidade intratável e impaciente - a ideal para tratar qualquer pessoa doente; são dados a experiências com drogas (medicamentos). Quantas v

Sexo bom e ideias giras

Um dia destes tive uma argumentação com uma certa pessoa por causa de uma outra. Tudo girou à volta da minha falta de capacidade de compreensão do facto de esta pessoa achar a outra minimamente interessante. Aliás, não só esta pessoa acha a outra interessante como, aparentemente, outras pessoas também assim pensam. Ora, a principal linha de defesa desta pessoa acerca da atracção pela outra residia no - e aqui vou citar - "o sexo era muito bom" e "surpreendia-me muitas vezes com ideias giras". Já se passaram alguns dias desde esta discussão, mas não consigo tirar da cabeça estas respostas que não justificam nada. Vou tentar pôr-me no lugar desta pessoa e pensar da mesma maneira a ver se resulta. Tenho a certeza que existem por aí montes de mulheres que seriam capazes de me darem o sexo da minha vida, mas se calhar muitas delas seriam "ilegais", outras já estariam num lar, ou mesmo com outras teria que ser num quarto escuro. Quanto às "ideias giras"

O Natal é quando o homem quer.

Para o próximo Natal compro as prendas depois de 25. Se as "promoções" aparecem logo a seguir ao Natal, não faz muito sentido gastar dinheiro desnessariamente só porque é tradição. É que os descontos das "promoções" chegam a ser de 50%. E o pior de tudo é que eu sou ateu...

Um autocarro chamado desprezo

Mais uma vez quase fui atropelado numa passadeira. Desta vez, o veículo em questão não só me atropelaria como me passaria a ferro - um autocarro carregadinho de velhas com sacos de compras cheios de presentes dos trezentos. Ao atravessar a passadeira fiz como sempro faço: olhei para os dois lados, fiz uma pequena pausa a meio da estrada, por precaução, e olhei novamente para os dois lados - Descobri à algum tempo atrás que este ritual me manteria vivo por mais tempo. Mas, como estava a relatar, a meio da estrada, e a meio do meu ritual, um autocarro começou a aproximar-se e a sua redução da velocidade era notória. O que me levou a crer que este me tinha visto e que me iria deixar passar. Certo? Errado! Recomecei a atravessar a metade da estrada que me faltava; o autocarro continuava a aproximar-se, mas desta vez já não reduzia a velocidade, mas, estranhamente, intercalava o aumento e a redução desta como se de soluços se tratassem. Parou a uns cinco centímetros do meu corpinho, que já

O Hulk português

Anteontem passou na RTP1, já tarde, uma entrevista com o Miguel Esteves Cardoso (MEC). Obviamente falou-se do tema favorito deste: o português. Gostei muito de o ouvir outra vez. Já tinha saudades. No passado, posso não ter concordado com todas as suas opiniões; mas anteontem acertou na mouche em tudo. Dispenso-me de relatar a entrevista, pois esta encontra-se, aqui e ali, mais ou menos, e opinativamente, descrita em outros blogs. Quero só discutir um pouco sobre algo que o MEC disse, que foi mais ou menos isto: não se pode dar poder ao português, se não ele transforma-se naquela criatura verde - o Hulk! Tenho a impressão que esta é uma ideia que se tornará, mais tarde, uma citação recorrente, de tão acertada que é. De facto, não se pode dar poder ao português; e este (poder) pode-se entender de várias formas, mas a mais imediata é a faculdade ou a possibilidade de ... Começo pelas pobres almas que se tornam endinheirados de repente - os novos ricos: Quando crescemos, ficamos com a pe

MALTDITO SARDET!!

Cheguei ao limite das minhas forças!! Já não consigo ouvir um tal de Sardet a cantar uma merda qualquer que passa 50 vezes por dia na maldita RFM que eu sou obrigado a ouvir no local de trabalho!! E ainda por cima uma música com esta letra!! REPAREM BEM!! Eu gostava de olhar para ti (Gostavas??? És panasca!! Homem que é homem fala sempre no presente e não numa espécie de condicional envergonhada escondida num pretenso tempo passado!! Dasss, mas qual é o verdadeiro homem que diz “eu gostava”?? Ou se gosta ou não se gosta!!!) E dizer-te que és uma luz Que me acende a noite, me guia de dia e seduz... (???? Uma luz para nos guiar de dia??? Já agora põe um preto retinto com a boca tapada com fita cola preta a guiar-te de noite no mato em noite de completa escuridão!!”) Eu gostava de ser como tu (Laivos de transformismo : PANASCA!!!) Não ter asas e poder voar (Ela não tem asas e voa???? É comandante da TAP?? Pilota helicópteros??? Ou afinal tem asas e o tanso do Sardet é que não as tem?? E n

Cambada de animais!

Durante este intervalo de tempo que não tenho escrito (falta de pachorra), tenho aproveitado para ler os meus blogs favoritos, e também tenho procurado por coisas novas e blogs novos para ler. Tenho lido alguns muito interessantes, mas a maior parte do que encontro é uma quantidade de bosta já seca que, por este mesmo facto, nem chega a meter nojo por falta dos sucos da caca molhada. Descobri que muita gente tem a mania que é intelectual: perdem-se em textos enormes; não há parágrafo que não tenha uma latinada qualquer; referências a obras de filósofos, políticos e escritores portugueses menos vendidos; muitos títulos começados por " da qualquer coisa ". Sinceramente, estes gajos até metem nojo. Por outro lado, aqueles que não têm a mania que são intelectuais são básicos até dizer chega: fotos que já foram enviadas por e-mail; anedotas que já foram enviadas por e-mail; as últimas histórias semi-divertidas sobre políticos, autarcas e dirigentes desportivos; e muitos erros orto

Os comedores de ideias

Se há coisa que eu gosto é de ter ideias e de desenvolvê-las. Se há coisa que detesto, são as pessoas que esperam pelas ideias (são sempre as mesmas) para tentar deitá-las abaixo. Claro que uma boa discussão acerca da "ideia" é sempre positivo, desde que daí saia uma melhor ideia. Infelizmente as discussões com quem gosta de massacrar ideias são normalmente frustrantes. Enquanto eu tento explicar a potencial complexidade da minha ideia, o meu antagonista tenta simplificá-la até esta se tornar apenas uma lâmpada fundida. Eu não me dou por vencido, e as minha ideias, estrambólicas ou não, nunca me saiem da cabeça. Volto sempre a tentar implementá-las mais tarde, isto até ter sucesso. Já o trabalho para pôr a ideia em prática não me agrada tanto. Não! Trabalho não! Trabalho não! A minha especialidade são as ideias. (Citação traduzida e livremente adaptada de Oskar Schindler , de Schindler's List )

É p'ro menino e p'ra menina!

Correndo o risco de ser rotulado, venho, mais uma vez, defender os homossexuais e as suas reinvindicações. Não vou começar a minha argumentação com a defesa preliminar da minha sexualidade alegando o que sou ou o que não sou - só me importa o pensamento daqueles de quem gosto e de quem sou próximo. Começo por dizer que sou completamente a favor, tanto do casamento como da adopção, por parte dos homossexuais. Por outro lado, também concordo com o Anarquista Duval quando se queixa dos paneleiros das casas-de-banho públicas . A realidade é que a maior parte destes são predadores, animais e completamente broncos, à semelhança da maior parte da população nacional. Por tanto, quem eu vou tentar defender são pessoas bem-formadas, ou melhor, formadas. Começo pelo casamento: Apesar de achar que têm todo o direito a se unirem numa instituição, com todas as regalias que o casamento católico tem, não entendo muito bem a necessidade da união religiosa. Religião que sempre os marginalizou. Mas, lib

A fisiologia da vergonha no português

Para enumerar as reacções de um corpúsculo português à vergonha, tenho primeiro que colocá-lo num habitat. Digamos...talvez no concerto do Fish deste Sábado na Aula Magna . O português sempre tentou ser um tipo cool, isto significa que tentamos ser tão descontraídos como os camones, embora sem sucesso. Primeiro, aparentemente relaxado, começa a "abanar o capacete" e a cantar. Infelizmente este relaxamento só dura no máximo um minuto, até que o português tome consciência do que o que está a fazer vai contra toda a sua natureza pacata. Estes períodos de "despertar" podem acontecer durante todo o evento, a não ser que o português tome medidas de defesa, ou seja, que se encharque de álcool antes do acontecimento. Vamos esquecer o alcoolizado e continuar com o menino, perdão, com o sóbrio. Depois do "despertar" o que acontece são rápidos e sucessivos espasmos nos olhos. O que podemos chamar de olhar sorrateira e rapidamente a periferia para ver se ninguém está

Quem sou eu?

Quase ninguém me compreende. Chamam-me difícil, problemático, estranho... Alguém muito próximo de mim diz que sou complicado como os velhos; as minhas colegas dizem que faço um cavalo de batalha de todas as questões; a maior parte das pessoas com quem me dou acha que sou estranho e de feitio complicado. E o que é que eu sou? Terão razão estas pessoas? A verdade é que concordo com todas estas opiniões, só não concordo é com a carga negativa que acompanha estas qualificações. Sempre fui difícil, problemático e estranho. Os velhos são mal vistos pela sociedade ocidental, mas eu, apesar das minhas piadas geriátricas, sempre tive muita consideração e "respeito" pela terceira idade. Não toda, apenas os poucos que realmente aprenderam com o passar dos anos. Por isso não costumo tomar como insulto quando me dizem que sou complicado como um velho. Também é verdade que faço um cavalo de batalha de praticamente todas as questões, gosto de ser metódico e de fazer o trabalho o melhor poss

Gajas boas e muito dinheiro

Eu sei, assim como muita boa gente sensata sabe, que provavelmente nunca serei rico ou concretizarei todos os meus sonhos. Felizmente, a minha paz de espírito e média de felicidade não sofrem com essa expectativa frustrada. Tanto é assim que não jogo, excepto quando alguém me pede para integrar uma equipa - raro! Claro que gostava de ser rico e etecetera e tal, mas à semelhança da existência de Deus, são ideias com as quais não perco o meu tempo. São as duas extremamente improváveis. Outra coisa que também gostava, era de ter as mulheres boas que quisesse e em quantidades industriais. Infelizmente, para se ter acesso a mulheres boas é necessário uma de duas coisas: muito dinheiro (quanto mais boas, mais caras) ou muito bom aspecto. Mais uma vez, infelizmente, não possuo nem uma nem outra característica. Apesar de que a segunda cada vez é menos importante pela sua inocuidade. Já agora, convém sublinhar a minha opinião de que as mulheres quanto mais bonitas mais caras se vendem. Ou seja,

O velho levou porrada outra vez

Mais uma vez o professor José Hermano Saraiva levou "porrada" por causa do Salazar e depois não só. A última foi há uns anos atrás, num programa do Herman José , quando foi violentamente "agredido" pelo parvo do João Gil . A noite passada, no programa Grandes Portugueses , o qual eu só vi a última hora, por duas vezes o professor foi massacrado: a primeira foi quando, após longo apedrejamento verbal a Salazar feito pelos convidados deste programa, o professor tem a brilhante ideia de tentar falar sobre os pontos positivos desta figura, quer queiramos quer não, histórica. O que se seguiu foi quase a Revolta na Bounty . Ninguém tolerou que o professor continuasse a falar e quase o chamaram de parvo; a segunda, ainda pior, foi quando o professor Luís Reis Torgal sugeriu que o professor Saraiva e a História não eram sinónimos, além disso, disse ainda que a divulgação televisiva feita pelo professor Saraiva não devia ser confundida com História. E mais, se o profes

O respeito dos tolos

Ainda a respeito do 'respeito'. Muita polémica se gerou à volta do anúncio que eu e o Anarquista Duval fizemos acerca da nossa falta de respeito pela religião e os seus seguidores. Mas afinal o que é o respeito? O que é que nós (e penso que falo pelo Anarquista D.) queremos transmitir na realidade? Do Houaiss , um dos dicionários mais conceituados da língua portuguesa, retirei as seguintes acepções: substantivo masculino 1 ato ou efeito de respeitar(-se) 2 sentimento que leva alguém a tratar outrem ou alguma coisa com grande atenção, profunda deferência; consideração, reverência 3 obediência, acatamento 4 modo pelo qual se encara uma questão; ponto de vista 5 o que motiva ou causa alguma coisa; razão 6 relação, referência 7 estima ou consideração que se demonstra por alguém ou algo 8 sentimento de medo; receio ...e locuções: a r. de relativamente a, no tocante a, com referência a dar-se ao r. proceder de maneira respeitável, agir com com

O Senhor das Moscas e o Cão dos Baskervile

Para mim os cães são como as crianças, ou vice-versa. Não posso dizer que adoro cães ou crianças, gosto de alguns cães e algumas crianças, a maior parte acho-os insuportáveis. Gosto do meu cão e gosto da minha sobrinha (diferentes tipos e graus de amor, claro), gosto de mais alguns cães e alguns putos, do resto fujo! Detesto cães estúpidos ou maus, tal e qual como detesto crianças burras ou mal educadas. Pronto, até posso admitir que a culpa não seja das criaturas mas sim dos donos/progenitores. Mesmo assim não me consigo obrigar a gostar ou aceitá-los. Os cães são os melhores amigos do dono. Acredito perfeitamente! Mas, provavelmente, só o são do dono. As crianças são criaturas inocentes e angélicas. Pois claro que são! Quem o diz nunca viu várias juntas. Depois de longos anos de pesquisa aturada e de observação dos habitats destes seres estou finalmente em posse de resultados que vão abalar o mundo tal e qual o imaginou. Após ter chegado à conclusão que o cão agrada o dono porque est

A vida de JC em 97 linhas!!

É evidente que quando os religiosos acreditam num Deus omnipotente e omnipresente que governa o mundo, algo de muito errado se passa!!! Deus esse que eles acreditam que semeou um seu representante numa mulher virgem (pois!!pois!! virgem!!) Porque é que ele não escolheu uma que tivesse já uma rebanhada de filhos??? Claro que nestas condições, filho único de um profissional de um ofício conceituado (carpintaria) e de uma doméstica que viveu toda a vida a tentar esconder do marido a sua infidelidade, o rapaz tinha que sair um mimado do caraças, com convicções próprias de quem tem tudo na vida (o rapaz nasceu no anexo à casa e logo os vizinhos vieram dar cenas como mirra, incenso e ouro, vejam lá!! Reparem bem, anexo à casa! Não estamos a falar de um pardieiro, estamos a falar de uma mansão para a altura!! ). Quer dizer, se eu no Liceu Camões começasse a gritar de braços abertos para o mundo “Eu sou filho de Deus” diziam logo “ganda pedra meu, a broca devia ser bem boa!!!!”, ou tipo “amai-

Somos todos ateus

Metam uma coisa na cabeça, as religiões já tiveram o seu tempo e, felizmente, estão a extinguir-se e a dar lugar à secularização. Claro que o panorama actual não parece indicar isso, mas estas coisas têm que ser vistas a uma distância considerável, ou como os americanos dizem, you must see the big pictur e. As provas da improbabilidade de (um ou outro) Deus existir, são consideráveis e incontornáveis. Menciono improbabilidade para não cair em qualquer dogma, e por outro lado é cientificamente válido. Eu, à semelhança de toda a população mundial, sou ateu. Não há ninguém que possa dizer que não é ateu. De certeza que os católicos não acreditam em Alá , Odin ou Zeus , isto é válido para qualquer religião. Esta argumentação não é original nem minha. Richard Dawkins foi o último a utilizá-la no Colbert Report , e diz assim: " Vocês são ateístas em relação a todos os deuses em que não acreditam, eu apenas acrescento um deus mais ". E é o que eu sou, um ateu como todos vocês só q

Badalhocas!

Porquê que invariavelmente as gajas ficam todas lixadas quando lhes é mencionado banho antes do sexo? Serão elas imunes à caca do dia-a-dia? E não sabe tão bem um banhito a dois, com massagens incluídas e talvez um felattio ? Eu falo por mim, quando viajo para o Sul gosto de encontrar um lugar confortável, quentinho, húmido, com vegetação rasteira e, mais importante, com água potável. Suponho que com elas seja o mesmo... Mas de vez em quando deparo-me com badalhocas que acham o acto do banho um sinal que estou a chamá-las de porcalhonas. Na verdade o banho é um prolongamento da sessão sexual muitas vezes criticada por elas por tender a ser curta. Querem mais tempo? Comecem na casa-de-banho, passem pelo quarto, dêem uma volta pela cozinha, aproveitem e tragam uma cervejita e qualquer coisa para petiscar, e terminem numa sala ou mesmo no hall de entrada. O que é irrelevante é o banho depois do sexo. A badalhoquice por esta altura já está disseminada por todo o espectro sensorial: cheiro,

hmmmmm, hmmmmm, hmmmmm

Estou meio adoentado. Acho que é gripe. Ainda estou no início: sinto o corpo anestesiado; tosse; doi-me a barriga; nariz tapado; fraco poder de concentração... Podem-me chamar mariquinhas, mas quando estou doente, mesmo que seja só um bocadinho, aproveito para me enfiar na cama por dois dias - na minha cabeça qualquer doença que se preze dura dois dias. Ainda não fui à cama, estou com pena das minhas colegas de trabalho. Vou aguentar mais um pouco até ao fim-de-semana. Nessas alturas, quando estou de cama, gosto especialmente de gemer baixinho e de esfregar os pés um no outro. Como tenho a sorte de viver no mesmo prédio que a minha mãe, ela leva-me as refeições à cama. Que bom! Aliás, e já tenho pensado muito nisto, se calhar um dia estar para casar ou juntar-me, farei com que a minha futura esposa passe por determinados testes relativos a doenças simples para ver a reacção dela. Não será preciso dizer que se ela ignorar os meus gemidos ou os meus pedidos insistentes de um Bife à Portu

A minha terra prometida

Quarenta e tal por cento dos espanhóis gostariam que Portugal se unisse a Espanha formando um novo país, talvez chamado Iberia . Apenas um quarto dos portugueses desejaria o mesmo. Quanto a mim, e detesto falar espanhol, acho que não me importaria. Desde que se mantivessem a cultura e uma independência ideológica, acho que seria bom. Porquê? - Não é pessoal, é apenas negócios. Acho que com trinta e seis anos estou um pouco farto de ouvir " temos que apertar o cinto ". E eu sou novo. Ou se quiserem, ilustro assim: Sou solteiro, e vou passar a pagar mais IRS do que uma casa onde entram dois ordenados; E já agora vou acrescentar mais 15% de valor pago à EDP. E ainda tenho que levar com o Secretário de Estado da Indústria (?) a dizer que a culpa é minha porque tenho andado a gastar demais; E tudo o resto que aumenta, numa base quase mensal, de 100$00 em 100$00, ou de 200$00 em 200$00. Sim, escudos que eu já não vou na treta do Euro psicológico. Eu sei que se fosse espanhol, ou ib

Confortavelmente vegetais

Era uma questão de tempo. - O poder corrompe. Como a maior parte de vós já deve saber, o YouTube foi comprado pelo Google . Apesar de a maior parte dos "financeiros" afirmar que esta compra foi no mínimo polémica - uma vez que o Google não lida com conteúdos mas "aponta-os", especialmente conteúdos que na sua natureza são pessoais ou excertos de produtos comerciais -, mesmo assim gerou-se uma onda de optimismo nos utilizadores. A maior parte pensou que a partir de agora passaria a encontrar mais facilmente o vídeo da tia Odelinda assim como o clip Wild Boys dos Duran Duran . A boa notícia é que, por agora, a tia Odelinda fica no tubo, desde que não cante nenhuma cantiga recente; A má notícia é que tudo que não respeite os direitos de autor, a curto prazo será eliminado do YouTube . Ou seja, grande parte dos vídeos interessantes: excertos; entrevistas; videoclips; e a boa da sobrinha da tia Odelinda, que agora é dotcom . É óbvio que é o fim do YouTube tal como o

Os blogs das gajas e os gajos

Também acho piada à quantidade de abutres que voam ao redor dos blogs das gajas à espera de "carninha". Eles a comentar são todos muito suaves e cavalheiros. E ai de um gajo (como eu) que comece a disparatar, eles colocam-se logo ao lado das damas "blogadoras". Estas aves de rapina pensam que vão levar dali alguma coisa, e mesmo que levem correm o risco de levar é com um bacamarte disfarçado atrás de umas cuequinhas de rendinha - Toma lá para aprenderes! O que me irrita solenemente é que por maior que seja o disparate, ou merda de poema, que elas escrevam, os abutres arranjam sempre maneira de as elogiar - (...) os teus poemas são lindos, fofa. Escreves tão bem que me iluminas a alma - Puahhh!!! E elas vão na conversa! Meninas, quando colocam umas fotografiazitas e escrevem umas coisitas bem sugestivas, a reacção da maior parte dos gajos é a de comentar para ver se levam dali alguma coisa. Não é por causa do vosso talento. Se querem realmente "construir"

Os blogs e as gajas

Os blogs das gajas são normalmente mais "pesados" do que todos os outros: Com "pesados" quero dizer que contêm muita informação (irrelevante) e por isso se tornam de difícil "carregamento"; Com "carregamento" quero dizer que aquilo que o meu computador recebe de informação, excede a sua capacidade de processamento. E depois, estes blogs femininos encontram-se normalmente divididos em duas classes: os eróticos, recheados de poemas e fotografias sugestivas; e os diários à la Readers Digest , em que a "blogadora" descreve a melhor forma de remover um diafragma sem retirar o tampão ao mesmo tempo que conta a triste história do pimpão e ainda arranja tempo para os flagrantes da vida real. Começo a ficar um pouco farto de ler blogs femininos.

Bazarocos!

Para os meus amigos criacionistas: http://ktreta.blogspot.com/

mpflll?

Detesto ter que falar à pressa, saiem-me sempre frases esquisitas no meio do diálogo. Depois fico a chamar-me estúpido durante várias horas por ter dito uma coisa tão escanifobética.

O Mr. John é que sabe!

Não é nenhuma novidade, mas os conteúdos nacionais (e de língua portuguesa no geral) da Internet, não valem nada. Salvo raras excepções, os sites institucionais, empresariais e de conteúdos lusófonos, não passam de caca rala . A maior parte das minhas buscas começam com a língua portuguesa e terminam (com grande eficácia) com a língua inglesa. O caso mais paradigmático será o da Wikipédia , com uns míseros cento e tal mil artigos em português, em contraste com o milhão e duzentos mil da língua inglesa. E nem quero me referir à qualidade dos conteúdos... E com isto não quero dizer que a culpa é do Governo ou do sistema, não!, a culpa é de todos os falantes da língua portuguesa: que se por um lado não se interessam em informação estruturada e com qualidade; por outro estão cada vez mais dependentes de informação estrangeira e aculteradora, deixando em aberto o círculo iniciativa>informação sem catalisadores>trabalho. Já tenho ouvido muita gente dizer que não se importava de começar

Nostalgia

Hoje passei a tarde à procura de antigos amigos no Google Blog Search e no Technorati . Já se passaram três horas e ainda não encontrei ninguém. Já não é a primeira vez que faço isto, na realidade faço-o de vez em quando. O resultado tem sempre sido igual a zero. Obviamente que sei que nem toda a gente é maluca como eu e coloca o verdadeiro nome no blog, por isso mesmo as minhas buscas são mais exaustivas e cobrem mais do que o nome: locais; palavras-chave; festas; etc. - Nada, nada! Ou a generalidade das pessoas tem mais que fazer (mais do que eu); ou não estão interessadas na Internet; ou não conhecem as potencialidades desta; ou simplesmente não gostam de escrever; acham pindérico espalhar memórias; ou não sei... Talvez a maioria das pessoas prefira viver o presente e não tenha tempo para o passado como eu. Não é que eu viva preso ao passado, mas as memórias são muito importantes para mim. É com elas que eu modelo um futuro perfeito... não, bonito. Sinto-me frustrado. Gostava de en

Pelos mortos passados

Quando alguém morre, fico sempre sem saber se me hei-de dirigir aos familiares e dar os meus pêsames, sabendo que o mais provável é quererem ser deixados sozinhos, ou deixá-los em paz. Claro que se seguir a última hipótese, passo o funeral "desasossegado" e com uma nuvem de má educação a pairar em cima da minha cabeça. Já para não falar do espírito zangado do falecido. Devo dizer que na maior parte dos funerais dou os meus pêsames... P.S. Não, ninguém morreu. Apenas me lembrei disto agora.

ai brinca, brinca!

A RTP2 passou o documentário Loose Change , repetido nas noites de Sábado e Domingo. Este documentário defende a ideia que Osama Bin-Laden não esteve envolvido na queda das Torres Gémeas, na destruição de parte do Pentágono e na queda do Voo 93. Pelo contrário, não passou de um grande encobrimento do Presidente Bush para amealhar uns quantos lingotes de ouro que estavam guardados nas fundações em uma das Torres. Tenho que confessar que esta teoria de conspiração me provocou arrepios. Interroguei-me se seria possível alguém fazer aquilo por dinheiro; já por uma ideologia, por mais distorcida que seja, não me custa tanto a acreditar. Depois do torpor que este documentário me provocou, comecei, lentamente, a raciocinar. Como não tenho Internet em casa, não conseguia verificar a veracidade dos factos; Isto teria que esperar por Segunda-feira. Em vez disso comecei a pensar na fragilidade dos argumentos: uma teoria em que a quantidade de pessoas envolvida é muito grande não é credível po

Avé Floribela

Para continuar a bater na mesma tecla do post anterior: Há uma miúda, uma flôr, uma bela...; Portugal tem uma nova namorada, ou será amante? Mais uma vez os portugueses mostram de que matéria-prima são feitos os seus heróis. O discurso dos adorados pelas multidões é sempre o mesmo - (...) sou muito simples e humilde. Tenho muita fé em Jesus. Passei por muitos maus bocados e sacríficios (...) -, e sempre muito limitados. Não me entendam mal, eu até acho a miúda simpática, gira e toda vivaça, mas daí a ser a nova heroína nacional...? Desde a Amália, que eu saiba, que Portugal tem uma predilecção pelos fracos, humildes e com sérios problemas alcoólico-amorosos. - Viva a Amália! - gritam Tino de Rans e o Zé das Galinhas. Em oposição, qualquer um que promova as suas qualidades (leia-se, ligeiramente gabarolas) é logo olhado com suspeição e, no final, corrido a pontapé. Se lá fora é normal fazermos autocrítica aos defeitos e qualidades, cá só se aceitam os defeitos. E quem não os abraçar d

Marco Paulo vs D'Zrt

Às vezes critico os putos desta geração por ouvirem coisas como os D'Zrt ou a Floribela , mas é uma crítica infeliz. Lembro-me que quando era puto gostava de ouvir o Marco Paulo e as Doce , e se a minha mãe me tivesse levado, eu iria de bom grado a vários concertos destes deuses de ontem. Como os putos de hoje, também eu sabia as letras de cor e passava a vida a cantá-las. No fundo quem tem mau gosto sou eu, ou melhor, era eu quando era puto.

Capas de celulóide

Eu não confio num livro com a capa da adaptação cinematográfica. Tanto é assim que já deixei de comprar vários livros por esta razão. Se sou assíduo visualizador de cinema/vídeo, também o sou de literatura. E se aprendi uma coisa foi que, à excepção das adaptações feitas por Kubrick e Malick e outros poucos, as adaptações cinematográficas pertencem ao reino da caca rala . Bem sei que os livros editados com a capa da última adaptação na película devem ter o mesmo conteúdo de edições anteriores. Mas a observação da capa - coisa que faço frequentemente - remeter-me-ia para a memória da adaptação ou, caso não a tivesse visto, para uma imaginação do cenário e personagens mais pobre e circuncisada. Também desconfio destes livros porque, à semelhança das hollywoodescas adaptações, tenho medo que a tradução e revisão destes seja igualmente pobre e atroz. Se a venda destes livros pertence a uma onda de marketing pós-filme, onde o lucro impera sobre a razão, eu pergunto-me se quem vê e gosta d

O Spartacus dos infiéis

Eu não consigo acreditar que hajam tantas pessoas crentes. Parece-me que para se ser crente é necessário ter fé. Fé em algo transcendental, algo não palpável ou observável, algo tão improvável que é quase impossível. E esta característica (loucura) é muito rara. Quando vejo as grandes multidões a professarem a sua fé, penso logo em clubismo, pressão de grupo, colectividades de recreação, solidão, e...medo! O medo talvez seja o factor mais importante: medo de ser diferente; medo de racionalizar o nosso fim; medo de que os "outros" tenham razão afinal de contas, etc. Poderão argumentar - Mas tu és ateu, o que é que percebes de fé? - Sem dúvida um bom argumento. Mas apesar de não ter fé em deuses ou profetas, não deixo de ter fé. Fé em mim, fé em ti e fé na humanidade. A fé em algo tão louco como um paraíso e não sei quantas virgens ou uma morte eternamente feliz depois de uma vida efémera e miserável não é razoável (ou provável) para quem pensar um pouco. E é por esta suspeita

Apertos e meias

Eu sou um daqueles chatos que dá importância à pressão exercida por centímetro quadrado num aperto de mão. No entanto julgo que isto tem tanta importância como as meias brancas. Se eu aperto com vigor todas as mãos que me aparecem à frente, o mesmo já não acontece se o dono destas for desprezível, cheirar intensamente mal ou tiver uma manápula enorme. Nestes casos o meu aperto é o de um autêntico verme sem personalidade. E para calçar meias brancas seria preciso que as minhas duzentas e cinco (são muitas, não sei quantas são) meias escuras estivessem todas sujas. E o que dizer da maior parte dos países anglo-saxónicos em que o aperto de mão é de um peixe morto e as meias brancas são as únicas no armário. Será que nestes países ninguém tem carácter nem bom gosto? Se a não observância destas regras, universalmente, parece não ter qualquer relação com algum defeito educacional ou estético, então só posso estabelecer (sem muito estudo sobre a situação, apenas alguma reflexão dedutiva) duas

Carecada ariana

Ontem cortei o cabelo com pente dois - uma carecada, portanto. Não passei uma boa noite de sono: suei imenso da (ou na?) cabeça. Hoje de manhã fui passear o cão, ainda tonto de sono - eu, não o cão -, depois tomei o pequeno-almoço e preparei-me para mais um dia "duro" de trabalho. Saí. Não sem antes despedir-me do meu cão - Adeus Kiko! Uma pequena nota só para informar que ontem quando fui cortar o cabelo, como já estava na hora de ir passear o Kiko, disse-lhe que esperasse meia-hora que eu já iria. Só quando saí de casa é que me lembrei que estava a falar com um cão e que, independentemente de ele até ser muito inteligente, acho que ainda não percebe muito bem a noção de tempo e a sua divisão em unidades. Adiante. Mais tarde, quando saí de casa para o trabalho, ao passar pela pastelaria que está, digamos, germinada no meu prédio, reparei numa enorme suástica desenhada no passeio mesmo à frente da esplanada. Veio-me logo à cabeça um pensamento: Vândalos! Enquanto andava, come

A razão perde-se?

A razão perde-se consoante o comportamento de quem a tem? Não me parece. Ou se a tem ou não se tem. Pode-se é dizer que o sacrista apesar de ter razão está a comportar-se de forma a não receber nenhuma palmadinha nas costas.

What if...Andre was destroyed by a rotten tomato?

Se há coisa que me aflige em relação às pessoas próximas de mim é o que possam dizer em momentos inadequados com conteúdos ainda menos adequados. Eu nem me posso queixar muito porque sou uma espécie de Rei a mandar bocas idiotas e com péssimo timing . De qualquer maneira o meu próprio defeito - tenho a certeza que passado hereditariamente - é o meu grande medo. Nem percebo porquê. De modo geral não me preocupo muito com o que terceiros possam pensar de mim. Por outro lado até sou um gajo que cora com bastante facilidade... Abro aqui um parêntesis para relatar a minha última aventura no campo dos tomates maduros - Regressava eu a casa, de metro, vindo do cinema. Na minha cabeça ainda se desenrolava o excente Superman Returns . Nisto uma rapariga esbelta vem-se pôr mesmo ao meu lado. Todos os meus pensamentos sobre um homem que voa foram substituídos por várias imagens desta rapariga em poses sensuais, também a voar. E quando este tipo de pensamentos trespassa a minha cabeça, rapidament

A revolta Ocidental

A realidade que eclodiu ontem (10 de Agosto de 2006) em Londres, relativamente ao desmantelamento de um grupo que se preparava para lançar uma onda terrorista sem precedentes através do transporte de explosivos liquídos para os aviões, relembrou-nos mais uma vez uma realidade a que não podemos fugir: O perigo espreita em plena Europa! Digo em primeiro lugar que sempre fui e serei de Esquerda em termos de ideologia política e social. Como também sou Ateu. Mas, acima de tudo, e ao contrário da maioria das religiões (principalmente as mais representativas em termos de crentes) preservo a vida humana como o valor mais sagrado. Parafraseando o ditado israelita que aparece na Lista de Shindler "quem salva uma vida, salva o mundo inteiro". Admito que sou racista e xenófobo!! Admito não, digo alto e bom som que sou racista e xenófobo!! Mas, ao contrário do que é habitual, não o sou por olhar para a cor da pele ou proveniência geográfica de uma pessoa!! Não, sou racista e xenófobo per

Emprestada-me!

Segundo a minha experiência de (árdua) vida, sei que não se deve falar excitadamente do último objecto que adquirimos. Corremos o risco que possa ser levado por terceiros com uma ou mesmo duas mãos... Ao longo de mais ou menos 30 anos tenho tido o hábito de emprestar muito facilmente aquilo que me dá prazer, para descobrir um pouco mais tarde que nunca mais (a não ser que o adquira outra vez) sentirei prazer com aquele objecto. Infelizmente o conceito " emprestar " continua a ser demasiado estranho para, ainda, demasiadas pessoas. Este é geralmente confundido com " dar " e " estás lixado, nunca mais o vês! ". É minha convicção que enquanto este conceito não for apreendido, não conseguiremos chegar ao nível evolutivo exigido (já há muito tempo) pela U.E. Nota: Se não descrevo e nomeio o tipo de objectos que menciono, é por duas razões: 1 - Não me quero tornar repetitivo; 2 - Quero dar oportunidade aos homossexuais para mandarem as suas graçolas em relação a

Se esse dia chegar

O dia em que as Igrejas não derem importância à blasfémia e ao vazio crescente de crentes; O dia em que os Estados não se importarem com os limites das suas fronteiras e o desprezo pelo Hino e a Bandeira; O dia em que os Cleros vistam calças e promovam o pecado; O dia em que os Governos sejam governados; O dia em que o Padre não converta ninguém, especialmente os meninos; O dia em que o político não tenha poder nem sequer p'ra ...; Nesse dia apago o blog e retiro tudo o que disse; Nesse dia calo-me, espero pelo pôr-do-sol e caminho para Oeste a cantar o " I'm a lonnesome cowboy ".

Apertos...

Estou de férias e como não tenho net em casa e estou em casa da minha irmã, que tem - risada gratuita -, aproveito para escrever uma coisita que não me tem saído do pensamento. Ontem estava eu muito bem a sair do meu prédio quando me deparei com um casal de velhinhos, meus vizinhos, o que me fez sentir uma dualidade de sentimentos: fugir ou cumprimentar. Ainda estava a decidir qual dos movimentos quando - tarde demais! - eles me cumprimentaram alegremente - para onde teriam ido todos aqueles segundos??? Cumprimentei o mais alegremente que consegui. No entanto, com o senhor - que vinha apoiado na sua mulher de um lado e no outro, por uma muleta -, a minha vivacidade e energia no aperto de mão foram um pouco, e sem querer, mal medidas. Isto porque, ao apertar-lhe a mão, senti vários ossos a estalar dentro da minha e a sua fisionomia mudou de uma alegria contida para espanto e logo de seguida um pequeno esgar de dor... Não preciso dizer que fiquei a matutar no assunto e de alguma for

Os peseteros e o patriotismo

Eu não ADORO futebol, mas gosto, moderadamente, de ver os grandes jogos. Infelizmente, os chulos que representam a nossa bandeira obrigam-nos a pagar para assistir a estes eventos, contrariamente ao que acontece no resto da Europa que garante, pelo menos, um canal que emite em sinal aberto TODOS os jogos. Quem tem TV Cabo já está a par da história do canal M6 (francês) que estava (e está) a emitir a maior parte dos jogos em sinal aberto. Isto até que, por volta do segundo dia de Mundial, a TV Cabo resolveu cortar o sinal deste canal durante os jogos. Agora, em vez do jogo, temos uma mensagem que nos informa que os direitos da emissão do Mundial no nosso país foram adquiridos (?) pela Sport TV . Estes gajos do futebol são uns autênticos chulos e fascistas : Primeiro vêm com a história da bandeira de Portugal e a merda do patriotismo; e depois vêm com a censura às críticas e opiniões dos nossos jornalistas, em tom de ameaça velada, do tipo: " ...ai, se não param de mandar bocas

Não és o meu pai!

Caminhamos a passos largos para um regime paternalista e fascista. Brevemente, quem ousar ir ao banho numa praia com bandeira vermelha correrá o risco de ser multado; Depois, quem se atrever a praticar desportos radicais - daqueles (todos) que são arriscados - será multado; E por fim, quem sequer pensar num acto perigoso, será multado e até, talvez, eliminado. Consigo compreender que alguém que, inconscientemente, tenha arriscado a vida de outros, deva ser punido por isso; Consigo compreender que devam existir regras associadas a cada actividade, embora não as seguir não deva ser automaticamente razão para uma punição (cada caso é um caso); E consigo compreender que quem passa a linha do aceitável, do razoável, possa ser marginalizado, olhado com suspeição e não recomendado a relações com pessoas "equilibradas". Não consigo compreender a proibição de se ser estúpido, assim como também não consigo compreender a guerra preventiva. No final, a opção de saltar do precípicio é min

Há rock sem pio?

Eu fui ao Rock in Rio no dia 2 de Junho e gostei, gostei muito! Já no dia (noite) 3 de Junho fiquei em casa a dormir. Quero dizer, a tentar dormir. Deitei-me com os batuques do Rock in Rio , ouvem-se perfeitamente na zona onde eu moro, e acordei com os mesmos. Foi uma noite horrível, não consegui dormir quase nada. Isto é legal??? Já ouvi dizer que os moradores de Chelas foram indemnizados... com bilhetes para o Rock in Rio. Eu não sou morador daquela zona e no entanto não me livrei de passar a noite a ouvir os batuques. E então a minha indemnização? Coméqueé? Mas também, que raio de indemnização é esta: Por ser incomodado por este barulho chato, compensamos-o com a possibilidade de ouvir um barulho mais nítido e pujante. Ahn? O que é que diz? É bom, não é?

Bispos da IURD, para a fogueira!!!

Odeio e desprezo os gajos da IURD! Não os crentes, esses coitados, mas os CHULOS do clero (?). Quando li este post no Diário Ateísta , imediatamente me lembrei que também passo todos os dias por uma igreja (?) da IURD e o meu sentimento (também) é sempre de ódio. Especialmente se tiver o azar de os sacanas estarem à porta a conversar: todos de fatinho, perfumados e com aquela cara de quem pensa que manipula toda a gente sem ninguém dar por isso - cara de estúpido convencido que é esperto. Às vezes penso que os crentes só têm aquilo que merecem, mas isso é só a minha revolta a tomar conta. Acho que os coitados são apanhados em momentos de grande vulnerabilidade, isso acrescido do facto de não serem as pessoas mais perspicazes deste planeta... E não me venham cá com a tanga que a IURD não tem só gente simples no seu rebanho, que também lá estão doutores, engenheiros e advogados. Eu não acredito nessa história por duas razões: os tipos com mais posses e cultura, a pertencer a alguma reli

Rock in... Rio?

Hoje já enganei quatro brasileiros sem querer. Perguntaram-me onde é que ficava o Rock in Rio , e eu que vinha tão distraído a pensar nos X-Men 3 , e a sua exibição no Alvaláxia , indiquei-lhes o caminho para o Estádio de Alvalade . Só quando cheguei a casa é que percebi o que tinha feito...desgraçados! Por esta altura devem estar a rogar-me pragas e a questionarem-se, como eu, que raio faz o Rock in Rio em Lisboa e porquê que não mudaram o nome.

Moro num lar da terceira idade!

O problema em morar num prédio recheado de velhos é que de vez em quando tenho que ajudá-los a fazer alguma coisa. E nunca são coisas simples e que demoram pouco tempo... Ultimamente ando fugido de uma vizinha, senhora já nos seus setentas - novinha, portanto! -, que está lesionada na perna, o que a impede de subir as escadas com facilidade. Ora, outro dia, para grande azar meu, não só os elevadores avariaram como tive o azar de a encontrar à porta do prédio. Ou seja, tive que a puxar tipo carroça, pela canadiana, até ao segundo andar. Ainda considerei levá-la ao colo, não por generosidade ou altruísmo mas para despachá-la mais depressa, mas depois olhei bem para o seu porte, comparei-o com o meu e essa ideia rapidamente se tornou absurda. Depois de despachada e entregue, rapidamente desci as escadas para sair do prédio (finalmente!). Azar meu, no rés-do-chão outra velha olhava desesperada para as luzes do elevador que não acendiam; quando me viu, uma luzinha acendeu-se nos seus olhos

MÁS condutoras!

Novamente, quase fui atropelado. Desta vez estava a atravessar a passadeira, o sinal verde para os peões estava aceso. Ía a meio da estrada quando vejo um automóvel a vir na minha direcção, só tive tempo de duas rápidas passadas para trás - foi por pouco! - Ainda fiquei com os braços abertos e no rosto uma forte indignação, mas de nada adiantou porque o veículo nunca parou, nem sequer travou. Claro, a minha curiosidade, que não é diferente da de ninguém, levou-me a olhar para o condutor. Não foi surpresa nenhuma quando constatei que era uma condutora... Vou ver se não me esqueço de contar quantos são os e as piores condutores de Portugal - aquele programa novo -, gostava de saber para x condutores maus, quantas condutoras há? Chamem-me machista à vontade, mas ao menos com este preconceito sempre presente, lá me vou safando destas loucas perigosas.

Os momentos não se repetem

A pior coisa que posso fazer quando algo rotineiro se torna agradável, é antecipar, daí em diante, que o aborrecido se transformará em interessante. Nunca acontece! Mas como " a esperança é a última a morrer ", aquilo que me aborrecia de morte súbitamente ganha um potencial valor acrescido de felicidade. Por experiência sei que o raro é realmente raro. E o que acontece uma vez de bom, acontece todas as vezes de mau. O que é irritante é que a partir do momento que passo por uma singularidade destas, começo a procurar sinais e parâmetros que em determinada conjunção podem-me proporcionar mais belos e agradáveis eventos. Esqueço-me sempre que a singularidade é singular... Chego a um ponto em que a maior parte das secas por que tenho que passar já foram, por uma vez, muito agradáveis. E das duas, uma: ou tento constantemente repetir a experiência, seca após seca; ou desisto logo a seguir à singularidade, com a perspectiva de que nunca mais se repetirá, bem presente. A vida é fei

Malditos não-apreciadores de música alta!

Eu gosto muito de ouvir música "alta". Comigo o volume está sempre acima! Mas, claro, conheço algumas pessoas que não podem ouvir o som celestial da música. Quando estas pessoas me fazem o favor de tolerar o "som" que ouço, emitem continuamente sinais da sua irritação: são os 'nts!' ou 'ts', são os movimentos contínuos e espasmódicos, são os tiques e as célebres sentenças - estou a ficar com dor de cabeça! Quando me vejo na companhia de uma semi-colcheia destas, não só perco a vontade de ouvir música, como fico angustiado e stressado também. A partir do momento que ouço um 'ts' perco logo a concentração e o prazer. Normalmente, deixo ficar a música no volume em que estava: Posso ficar todo stressado, mas levo o semi-tom ao suicídio; Posso não ouvir nada, mas o solfejo afónico vai à loucura!; Posso ficar angustiado, mas o maricas do dórémi tornar-se-á epiléctico e com graves crises de asma (sem qualquer insulto aos que já o são e gostam de

Gases, tosse e cegueira histérica

Desde que li em algum sítio que uma das coisas a fazer quando se está a ter um ataque cardíaco é tossir, para obrigar o coração a bombar, bem... desde essa altura que tenho tossido mais que o normal. Há quem me chame de hipocondríaco , mas eu não creio que o seja porque não tenho a mania dos medicamentos. Agora se me chamarem de sugestionável, já estarão mais perto da verdade. Lembro-me que quando era puto, bastava ver um documentário sobre um "mal" qualquer, ou mesmo ouvir a descrição de alguma doença e era o suficiente para daí em diante eu começar a imaginar os sintomas e diagnosticar imediatamente o meu fim próximo. Houve uma altura em que todas as quartas-feiras das 15h00 às 15h30, exactamente, ficava sem ver do olho direito - O que me deixava muito assustado! - Nunca percebi o que era, mas agora, que me conheço melhor, calculo que tenha sido sugestão de algum episódio da Casa do Terror . Já mais velho, adolescente, sentia frequentemente fortes pressões no peito. Imediat

Aos trinta, a decadência!

À medida que os anos vão passando, eu vou precisando de cada vez mais manutenção. Ainda (?) só tenho trinta e seis anitos e já sofro... Quando tinha vinte e oito anos uma prima disse-me que quando chegasse aos trinta é que ia começar a notar a decadência física a instalar-se, ou melhor, o corpo a envelhecer. Eu olhei para ela em descrença e fiz-lhe notar que ainda estava são que nem uma banana...digo, pera. Apesar de fumar (sim, voltei a fumar) e de beber, sou um tipo moderado. Um maço de tabaco dá-me para dois dias, e álcool é raro tocar-lhe. Também sempre pratiquei desporto, agora também nisso sou moderado. O que eu quero dizer é que tenho sido mais ou menos saudável, mas mesmo assim isso não impediu os radicais livres de se começarem a instalar. Quando cheguei aos trinta já não me lembrava da conversa que tinha tido com a minha prima até que... comecei a perder cabelo - estava a ficar careca ! -, e não havia nada a fazer; Depois descobri que tinha psoríase . Muito ligeira, mas tenh

A história de um peão

Como peão, atravesso várias vezes as estradas fora das passadeiras indicadas para mim. Mas quando o faço é com "total" segurança. Antes de atravessar procedo a complexos cálculos que envolvem a velocidade dos automóveis, a minha velocidade, a força do vento e a ausência de mulheres condutoras num horizonte aceitável. Quando começo a atravessar a estrada, espero que tudo corra pelo melhor, ou seja, que ninguém me passe a ferro, que não surja nenhuma mulher a conduzir e, sobretudo, que nenhum automóvel hesite ou mude a sua velocidade quando me vê: é a pior coisa que podem fazer a um peão! - Se eu já vou com os meu cálculos de velocidade de todos os veículos, e se um começa a abrandar, estraga-me os planos todos, fico desorientado... Detesto que me cedam passagem ou que hesitem. Atrapalham-me!

Disfarça pá!!!

Porquê que sempre que tento falar com alguém, com um tom de voz subtilmente baixo, invariavelmente me respondem com um grito - O QUÊ?! Seria de esperar que entendessem que o tom é propositado e pede uma resposta ao mesmo nível de décibeis. A minha reacção seguinte é realçar ainda mais o tom da minha voz, e ao mesmo tempo, com as duas mãos, faço o sinal de aterragem. Às vezes também costumo abrir muito os olhos... Normalmente os histéricos percebem mais ou menos os sinais, mas se for um histérico crónico estou bem arranjado. Quais sinais! Quais tom de voz! Quais carapuça! Nada resulta. O passo seguinte, nestas circunstâncias, é envergonhar este histérico - Olha, amor! Logo à noite não te esqueças dos preservativos. Está bem??? - o que normalmente resulta... e tem sempre piada. Eu desconfio que os histéricos o são nestas alturas de propósito só para me obrigarem a gritar aos quatro ventos o corte de casaca que estava prestes a murmurar. Mas estes gajos são uns santinhos!? Já descobri um

Posts de espetada

É verdade que sou, muitas vezes, precipitado nas minhas acções; também é verdade que no âmago da minha revolta está sempre presente uma vontade incontrolável de me rir. É um sentimento que eu só posso tentar transmitir como uma mistura de fúria, espanto e enorme gozo. Muitas diriam: uma enorme moca! Como o excesso e o humor comandam a minha vida, este blog também é um reflexo disso. E por isso resolvi escrever este post para tentar explicar que as contradições, os exageros, as piadas de mau gosto, a superficialidade dos temas, enfim, todos os pequenos acepipes que dão sabor a ser humano, e que eu tento passar para aqui, fazem parte natural da minha maneira de ser. Tudo isto eu pensava já estar implícito, de uma forma subtil, neste blog, mas afinal parece que não... paciência! Se me dou ao trabalho de tentar justificar o que sou/escrevo, e é a última vez que o faço, é porque acho que devo isso às minhas vítimas: Vítimas, minhas pequenas criaturinhas, peço-vos paciência. Sei que no futu

Os insultos da Bertrand

Em resposta à campanha publicitária feita pela Bertrand (enviada por e-mail), cujo formato é um questionário, no site da Bertrand , com perguntas do estilo " Trivial Pursuit ", resolvi enviar o seguinte e-mail aberto. E-mail aberto: Exmos Senhores, Fiz o vosso teste ( http://www.leitorbertrand.pt/dia_do_livro/index.html ) e obtive duas respostas certas. E a acompanhar o resultado vem o seguinte comentário: "Quem não lê não tem muito que falar". Obviamente que este comentário não é para se levar muito a sério dado o teor das perguntas, mas por outro lado, se não é sério também não tem propriedade. A minha primeira impressão foi de espanto: Porquê uma campanha tão agressiva dirigida aos clientes? Não seria esta melhor orientada noutra direcção, como por exemplo para os não-clientes? Acho que o vosso anúncio é infeliz, redutor, odiosamente mercantilista e insultuoso. Com os melhores cumprimentos, Um dos vossos clientes ignorantes André Cardoso Não sei se estou a ser d