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A mostrar mensagens de 2008

André ao poder

Ganhei as primeiras eleições em que me envolvi - por larga maioria!!! Ainda não sei quais são as funções do cargo, exactamente, mas não consigo parar de sonhar nos meus próximos passos num grande Ministério, ou mesmo na Assembleia da República; e quando me reformar, vejo-me num retiro de cinco anos em Belém, a lixar, por gozo, todas as leis que me aborreçam. Cometi o erro de contar a uma colega minha o meu feito e os meus futuros planos; ela diz-me que devo ser mais modesto, que tenho a mania... Claro que respondi-lhe à letra. Disse-lhe que quando for eleito para algo importante e com poder, aumento os impostos só a ela; e se ela continuar a refilar, tiro um ano só para lhe fazer a vida negra: um dia aumento-lhe a bica, outro a gasolina, outro ainda, faço chover-lhe em cima, etc, etc, etc. A verdade é que não sou modesto, e detesto a modéstia. Quem quiser ser modesto que o seja, não obrigue é os outros a sê-lo também.  - Parece mal! Parece mal! - O que parece mal é não sabermos avaliar

Meus amigos

Hoje o Fódss teve um sonho muito estranho. Sonhou que, em viagem pela costa portuguesa, passava pela mesma igreja repetidas vezes; sempre a mesma igreja, e de cada vez que a visitava levava um amigo diferente; a mulher do Fódss, que o acompanhava nessa viagem, também levava amigas de vez em quando. Dentro da igreja aconteciam coisas estranhas... Quando entravam nesta igreja, entravam com a curiosidade de um turista ainda fresco, nos primeiros dias de passeio; no entanto, algo na cabeça do Fódss lhe dizia que a viagem já se prolongava há muito tempo. Era quando o Fódss ou a mulher deixavam o amigo deambular pelos anexos desta igreja sozinho que tudo acontecia. Num instante, quando perdido da vista do casal, desaparecia para nunca mais aparecer. Por esta altura o Fódss lembrava-se de todos os outros amigos que tinham desaparecido nas mesmas circunstâncias. A última parte do sonho, diz-me o Fódss, foi rápida e apaziguadora; no entanto, depois de acordar e raciocinar sobre o que acontecera

Ganda javarda!

Quando fui ao bar com a minha colega tomar café há uns dias atrás, como fazemos sempre às três da tarde, ela resolveu pedir uma tosta mista sem queijo - coisa que ainda não percebo como funciona. Enquanto tomávamos café e esperávamos a tosta, ela, sempre observadora, como de resto são as mulheres, notou que a tosta não estava a ser esmagada numa tostadeira, mas antes a ser aquecida num forno eléctrico. Conversamos sobre isso e ficamos na dúvida se este processo de transformação gastronómico também poderia conferir o título de "tosta" ou, em vez disso, de "pão aquecido". Quando a minha colega foi aceitar a tosta ao balcão não conseguiu resistir em debater com a empregada do bar sobre o paradeiro da tostadeira. A senhora, depois de explicar onde o precioso objecto se encontrava, acrescentou muito alegremente que não se preocupasse, pois tinha feito o trabalho da tostadeira: - Pus-lhe as minhas mão em cima, com luvas, com luvas, está a ver, e com a ajuda do meu peso -

Gabriela eu...

Saiu-me na rifa uma mulher que gosta de futebol e de caracóis. Não consigo evitar sentir, ocasionalmente, uma crescente feminilidade em mim. Quando dá o Benfica e estou a lavar a louça, se a mulher berra com o árbitro ou manda o Nuno Gomes correr, eu encolho-me, na cozinha, trémulo. Não detesto futebol, só não gosto muito; já os caracóis, desprezo-os! Quando almoçamos na casa dos meus sogros, quase todos bebem vinho. Eu fico-me sempre pela minha bebida favorita: água. Entre a conversa de futebol e um copo de tintol, pai e filha desentendem-se alegremente. Quanto a mim, vou ouvindo atentamente as recomendações domésticas da minha sogra bem como a descrição detalhada da receita da refeição que devoro sem muita vontade - sempre comi pouco para grande desconfiança de quem come muito; dizem-me que "quem não é para comer, não é para trabalhar", coisa que nunca percebi pois independentemente da "tonelagem" de trabalho sempre comi pouco, a única coisa que me abre o apetite

Água para tolos

Como eu trabalho na área da água há já alguns anos, sei perfeitamente que a água da "torneira" é tão boa ou melhor que a engarrafada; e é por essa razão que bebo sempre, descomplexadamente, directamente da nossa querida EPAL. Este vídeo é para os tolos que ainda pensam que a água da torneira é uma merda. E independentemente de existirem algumas diferenças entre a realidade americana e a portuguesa, dois factos são incontornáveis: a água pública é sujeita a uma quantidade enorme de testes num espaço de tempo que a engarrafada não é; e os parâmetros de "pureza" da água canalizada são rigorosamente cumpridos.

Silêncio, eu extermino-te!

Desprezo a malta crescidinha que, nos transportes públicos, insiste em colocar os seu gadgets com mp3 num volume audível. Os putos eu percebo, eu fazia o mesmo quando o era, agora os adultos... Mas porque raio é que sou obrigado a ouvir a música de merda das suas playlists de nojo? Eu quero ir sossegado a ler ou a pensar, e não consigo. Já agora, também não gosto, embora aqui seja obrigado a aceitar, as discussões acaloradas e num tom elevado. Dá-me vontade de dizer a estes gajos: Silence I'll Kill You!!!

A nomenclatura da irmã do Gino

O meu novo amigo, gino o lojista, diz-me que acha ridículo esta mania de dar nomes de gerações anteriores aos putos, nomes cuja verbalização exige sempre uma inflexão anasalada "venha cá Tomás", "Esteja quieto Martim", "Oh Afonso, plamordedeus, pare!", "Duarte e Lourenço parem de se oscular dessa maneira!", "Salvador, saia da picina e vá à garage chamar o caseiro", etc, etc, etc. Este meu amigo vai ser pai, soube-o há pouco tempo; e, como é normal, já anda a escolher nomes. No entanto, a irmã do gino é uma espécie de catatua com pózinhos de tia d'ávenida de roma, e com a mania que é nova-rica - paradoxos do novo milénio. Ela tem, continuadamente, irritado o meu amigo com as suas tentativas de imposição do seu - diz ela - bom gosto. O gino, homem de grande personalidade, não se deixa influenciar pela sua siebling, antes mostra-lhe que não só os gostos não se discutem, como o seu gosto (dele) é de uma qualidade simples e, por isso mes

Azedume suficiente para criticar

Eu gostava muito de ser crítico de cinema; juntava duas das coisas que mais gosto de fazer: ver filmes e escrever. Infelizmente, acho que nunca poderei ser um bom crítico... Se tento aplicar algum espírito crítico em quase tudo, quando vejo um filme essa característica desaparece parcialmente do meu cérebro para dar lugar a uma estonteante e infantil baba de gozo. Não vou dizer que todos os filmes me agradam, mas uma grande parte, hoje em dia, é bom nalgum aspecto. Se calhar também ajuda o facto de eu só ver os filmes melhor produzidos, se calhar... De qualquer maneira, um filme tem sempre algum aspecto técnico bem feito, e como um filme não é feito apenas por uma pessoa, e, definitivamente, a visão do realizador não é hermética, antes, é inundada por toda a criatividade da equipa técnica, não consigo obrigar-me a julgar um filme na sua totalidade; o que eu faço é pesar a quantidade de input de boa qualidade criativa e, de um modo algo distorcido pela minha infantilidade, tirar daí alg

Sinais sentidos no acontecimento

O surreal está a voltar à minha vida aos poucos e poucos; são pequenos sinais no dia-a-dia que me levam a pensar assim. Não poderia ter começado noutro sítio que não na casa-de-banho... Depois de o depósito de toner (da fotocopiadora) ter enchido outra vez, comigo, lá tive que ir eu outra vez para o martírio, por outras palavras, calha a quem apanha este depósito cheio, esvaziá-lo - sim, eu sei que devemos comprar um novo, mas quem é que o faz? - Depois de o esvaziar tive que ir lavar as mãos emporcalhadas de toner. Ao percorrer o corredor para me dirigir para a casa-de-banho, porque este é comprido, consigo sempre ver se mais alguém vai lá também, e ainda tenho tempo de rogar pragas se isso acontecer - detesto companhia no John Lu. Como não podia deixar de ser, não só observei que ia ter companhia, como também seria daqueles gajos chatos que nunca se calam...nem quando esforçam o esfíncter! Como eu só ia lavar as mãos não me preocupei muito. Cheguei lá, estava o gajo a lavar as mãos

Um dia feliz para o Fódss

O Fódss telefonou-me hoje todo contente para me informar que, pela primeira vez na vida, fez um Espermograma. Aparentemente, ele e a mulher andam a tentar procriar (ou pelo menos fazem questão disso nos tempos mais próximos). Como o Fódss é muito minucioso no relato das suas histórias - deve ser para ver se eu percebo; há quem diga que tenho compreensão lenta... -, pus-me numa posição mais confortável, mas como já estava sentado, cheguei as nádegas um tudo nada para a esquerda até largar um pum "involuntário" - sinal de conforto e, ao mesmo tempo, barreira técnica do senta-senta. O meu amigo começou por me dizer que esta foi a melhor experiência que teve numa clínica, e que, independentemente do suspense que é esperar pelos resultados, está mais curioso em procurar na Internet aquele filme e revista que lhe foram emprestados por alguns minutos. Acho que a mulher do Fódss não partilha do mesmo sentido de humor cáustico, por isso, foi com enorme satisfação que ele me disse que

Esmurradoras de pénis

O exterior, quando preenchido com inúmeras pessoas, é uma fobia para mim. Não, já não sofro de agorafobia; o meu grande receio é apanhar com uma destas esmurradoras (que andam por aí) pela frente. É interessante verificar que, ao contrário dos malabaristas, estas lançadoras de basebol não precisam dos braços quietos, e abertos, para se equilibrarem, isto, apesar das agulhas onde assentam os seus pés; no entanto, deve-se verificar este fenómeno sempre de uma posição segura. Infelizmente, porque tenho que andar de transportes públicos, preciso penetrar a confusão. Por causa disto, tenho desenvolvido reflexos e agilidade capazes de fazer inveja ao homem-aranha; não é fácil fugir das esmurradoras! Elas andam com remos no tronco, ao invés de braços; precisam de os movimentar com força de maneira a ganharem impulso no andamento; e, como todos os peixes sabem, não se deve ficar na rota de um destes botes, ou leva-se com um remo na tola. Já nós, os humanos, dado o movimento destas mulheres da

Eu vou e tu vais comigo, senão...

Eu não estou contente com a minha vida, por isso vou manifestar a minha opinião e vou convencer todos que não estejam bem com a vida a manifestarem-se também; aqueles que não quiserem manifestar o seu descontentamento, terão que ficar em casa; não irei permitir que trabalhem ou integrem as "normais" funções sociais, caso contrário levarão porrada!!! Eis, sucinta e metaforicamente, o problema com que nos deparamos, constantemente, sempre que uma determinada classe operária quer fazer uma greve. Não sei se os camionistas têm razão, nem quero saber; o que a mim me importa são os direitos fundamentais do cidadão. Manifestem-se à vontade e reivindiquem o que quiserem, agora, não têm é o direito de obrigar todos os outros a partilhar do mesmo ponto de vista e, consequentemente, de seguir a mesma linha de acção. E não parecem tão generosos quando "permitem" que as cargas hospitalares, de gado ou de ração possam continuar o seu percurso? Mas quem são estes gajos para permit

Descascador automático

Embora eu já me descasque quase todo neste blog, a moimeme ofereceu-me a oportunidade de me descascar um bocadinho mais; por isso, cá vão mais umas pelitas: Muita bom! Sou de facto muito bom em muita coisa... Tenho um ego do tamanho...grande!; acho a humildade muito aborrecida e faço questão de promover as minhas qualidades sempre que posso - irritando muita gente. Claro que sou muito mau em muitas mais coisas, mas essas não interessam para nada. Aliás, se existisse céu e tivessem o descaramento de me pararem à entrada para fazer o balanço das minhas qualidades versus defeitos, mandava-os logo dar uma curva e ia para onde me apreciassem e fizesse mais calor. Preguiçoso E é tão bom a ronha. Aventureiro Sempre que durmo, sonho com grandes aventuras; o melhor é que não me canso muito, nem me aleijo. No entanto, quando estou acordado, adoro maratonas intensivas debaixo de 40º C, e atirar-me de aviões de forma aleatória. Curioso Não resisto a um buraco de fechadura. Puto irritante! É o que

Um pijama à homem!

Os sogros do Fódss compraram-lhe um pijama. O meu amigo explicou à mulher que os dois pijamas que possui são mais do que suficientes para os próximos anos; a mulher não concordou com ele e justificou que os pijamas não são apresentáveis o suficiente, caso tenham visitas de manhã, e, além disso, são de inverno; O meu amigo disse-lhe que no Verão dorme só de cuecas; a mulher disse-lhe que isso é inaceitável, e que as (potenciais) visitas não iriam gostar de o ver desnudado pela casa; o meu amigo disse-lhe - farto da conversa - que comprasse o que quisesse, e que até vestiria pijama ás florzinhas para ela se calar com a história das visitas; ela acedeu alegremente. A mulher do meu amigo encomendou a compra do pijama aos pais... O Fódss chegou a casa um dia destes e deu com uma série de roupa num cesto; os sogros tinham comprado na feira C&A alguns ítens que acharam necessários: o cesto continha uma polo Lacroste; uma toalha - a estranha obsessão do Fódss pela toalha verde da mulher j

És tu, Goku?

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FINALMENTE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Mormoando por aí

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Não consigo deixar de sentir algum desdém pelos mormons. Quando estes gajos aparecem na rua, fazem-me sempre lembrar que estou num país subdesenvolvido que ainda tem missionários para "educar" os selvagens; e eu não gosto de ser lembrado disso. O facto de a religião destes gajos ser fundada numa das mais evidentes tretas religiosas, nem sequer me chateia muito - problema deles! - Só não gosto de ver estes gajos nas ruas à procura de bárbaros. E depois andam sempre aos parzinhos. Mas porquê? O selvagem pode ser difícil de dominar? E as camisinhas de um branco imaculado? O que é que isto significa? Quer dizer que o caminho para a civilização passa pela líxivia e um bom ferro-de-engomar? As gravatinhas e os cartões de identificação poderiam levar-me a pensar que são participantes de um Congresso qualquer, mas como se esquecem sempre do casaco, percebo logo que são eles. Nos países nórdicos também andarão sem casaco? E a caneta no bolso da camisa! Para que serve!? São engenheiros

Fódss de volta

Recebi de manhã o tão aguardado telefonema do meu amigo Fódss. Ele começou por dizer que me ia relatar com algum detalhe o seu fim-de-semana. Antes de começar, ouvi um berro dele. Pensei que como ele é estrangeiro tem direito a ser excêntrico de vez em quando, e um berro no Metro é perfeitamente aceitável para um camone. "Epá! Tinha um velho ao lado que estava a bater uma...!" Teria ouvido bem? Ele já está informado do calão sénior-taradês urbano!!! E ele continuou "O velho tinha uma gaja toda boa à frente e, descaradamente, não foi de meias medidas e pôs a mão ao bolso e começou a massajar violentamente a virilha direita e ao mesmo tempo começou a arfar pesadamente", ria-se agora (o que também é aceitável para um camone nos transportes públicos) "Eu pirei-me logo dali, não fosse ele limpar a mão a mim, pois estava sentado mesmo ao lado dele. Ainda tive vontade de chamar a atenção da senhora alvo de toda esta atenção, mas e se de facto ele estivesse a coçar a p

O fds do Fódss

Tenho um amigo que está com um pequeno dilema. Ele pediu-me ajuda, mas eu não sei o que lhe dizer; por isso, exponho aqui a sua situação delicada para que alguma "alma" mais perspicaz o possa ajudar. Pela primeira vez ele irá conhecer a terra dos sogros. Viajará com eles e a mulher no próximo fim-de-semana. O facto de este meu amigo enjoar quando viaja na parte de trás de qualquer veículo que se mova, tem-no preocupado; isto porque não quer dar parte fraca em frente do sogro com algum esguicho de vomitado bem intencionado mas mal direccionado. Apesar de ter querido fazer segredo desta sua fraqueza, a mulher (à semelhança de todas elas, de resto) já tratou de publicar a notícia, oralmente, na sala de jantar dos pais, e na presença, claro, do meu amigo. O coitado parece que desviou os olhos para o chão... Mas esta sua preocupação foi subjugada por outra muito mais gritante a que, heroicamente, devo dizer, tem sabido manter um sangue frio e uma epiderme pouco oleosa quando começ

Este fim-de-semana levei com A Naifa

E posso dizer com toda a certeza que foi um dos melhores concertos a que fui até à data.

Uma alminha por favor!

Estou capaz de fazer nascer uma alma no meu corpito para vendê-la logo de seguida só para ir ao concerto dos Muse. Há para aí algum intermediário religioso que seja capaz desse feito? Não sou esquisito, aceito (quase) qualquer religião, desde que não me ocupe muito tempo e não me vá à carteira. Peço também que não me obriguem a ler muitos contos de fadas; prefiro ler livros de ficção científica e de terror. A sério! Engajem-me. Se for preciso levar belinhas na IURD também levo. A pé até Fátima? Na boa! Não comer porco na presença de outras pessoas? Estou a precisar de baixar os meus triglicémios triglicéridos de qualquer maneira. Estimar uma vaca como se se tratasse de um familiar? Se puder beber leite... Chicotadas nas costas...? Esta é muito vaga. Pode ser qualquer religião. Sinto muito, mas não faço referências aos muçulmanos, são demasiados belicosos p'ro meu gosto e além do mais, provavelmente, não me iam deixar ir ao concerto. Uma almazita por favor. Quem me arranja uma alma

Quase que magoava a bete

Tenho que esclarecer primeiro que este post não é para irritar de forma alguma a minha amiga que dança Tango , mesmo assim não é aconselhada a leitura deste pela referida. Ontem fui ao concerto dos Portishead, e estou contente por três razões: a minha namorada é agora uma fã; o concerto foi espectacular!; e passei (quase fui de encontro) a centímetros da Beth Gibbons. Como chegamos cedo aos Restauradores, resolvemos ir primeiro jantar. A zona ainda se encontrava relativamente calma. Enquanto descia aquela rua do Olímpia, olhei sorrateira e melancolicamente para o velho cinema e recordei aqueles belos cartazes dos anos 80 com gajas todas descascadas e prontas para o sexo maroto. Enquanto a minha mente porca desfiava várias obras de arte porno, vi uma cara conhecida a subir a rua. Mais uma vez pensei, " D'onde é que conheço esta gaja? ". Desta vez o acesso aos meus pouco cooperantes neurónios foi mais rápido do que o habitual, pois assim que me desviei dela, não a lesionand

Conheço dois feiticeiros

Já percebi que não posso gozar com a minha irmã e com um velho amigo meu no que toca a doenças e desvantagens físicas adquiridas com a idade, pois quase todas as minhas fartas e gordas risotas têm-me sido devolvidas na forma de "contágio"... Escuso-me de descrever o que gozava com a minha irmã (corro o risco de duplicar o que tenho agora por ter a boca muito grande), mas posso dizer que todos estes anos que gozei com ela me foram devolvidos acompanhados de um trejeito estranho na boca dela - poderia jurar que se tratava de um sorriso malévolo mas tive medo de perguntar. Em relação ao meu amigo, e porque ele não é de internetes, vou arriscar descrever o que eu tanto gozava. Há muitos anos que nos conhecemos, desde a nossa adolescência; desde essa altura que eu o vejo perder mais e mais cabelo. É óbvio que, dada a minha natureza, não poderia deixar perder uma única oportunidade de gozar com ele, qual Sansão gozava com o Imperador Ming. Tanto fiz, tando ri, que (horror dos horro

Outras utilizações para os rolamentos e a tinta da china

Esta tentativa de implementação de uma lei que proíba os piercings na língua de um adulto é demasiado rídicula para ser verdade. Assim de repente, parece uma tentativa de desvio da atenção da merda que o PS anda a fazer... A ser verdade, sou contra! É óbvio que furar a língua acarreta consideráveis riscos para o furado, mas por outro lado, também é verdade que sexo oral por uma língua artilhada com metal é muito bom - pelo menos é o que ouço dizer. Não sou médico, mas quer me parecer que todas as operações de embelezamento (mamas novas, cara nova, etc.) têm os seus riscos. Existem sempre probabilidades de a coisa correr mal, seja na língua ou nas mamocas. Portanto, para se proibirem estes rituais primitivos, também se deviam proibir as clínicas de cirurgia plástica de... plastificar? Claro que se a lei só prever a certificação do pessoal e estabelecimentos que procedem a estes furanços e segundas de mão, aí sou obrigado a concordar. Agora, proibir é que não! Quanto à proibição de os me

Mary Shelley deu-lhe asas. Bram Stoker dar-lhe-á dentes

A minha namorada tem um periquito (ou pelo menos uma ave amarela e pequenina), cujo nome eu tive o prazer de dar. Nunca gostei muito (ou mesmo nada) de peixes e de pássaros. Reformulo esta minha última frase: nunca gostei de ter este tipo de animais, porque tê-los significa confiná-los a um espaço mínimo, que não me parece muito saudável. - Ah e tal, mas os pássaros e os peixes não sobreviviam de outro modo...! Queres ver que antes de os colocarmos nestes caixõezitos eles não existiam. Não sou biólogo, mas suspeito que rapidamente (em poucas gerações) se adaptariam à liberdade...que chatice!!! De qualquer modo, e como eu até sou hipócrita, estou a gostar desta criatura afónica e que não voa. Acho que ele fica muito bem na cozinha; dá-lhe um toque kitsch... Mas como eu comecei por referir, eu dei um nome ao pássaro, e como eu gosto de chatear, dei-lhe o nome de Frankenstein. A minha namorada detestou e ficou (um bocado) chateada. Tanto chamei o bicho de Frankenstein que, no dia a seguir

Eu conheço o Cascão

Mais maluquinhos! Mais maluquinhos! Novamente no meu local de trabalho. É aqui (isto é grande) que "reside" uma série de malucos, cujas aptidões, independentemente de serem duvidáveis, são de obrigatória valia, graças ao instrumento chamado Quadro . Desta vez de quem eu me venho queixar é de um verdadeiro maluco. Certificado pelo Laboratório de aNormalização da National Cucugraphic. Este é uma versão do Cascão com laivos de funcionalismo público, ou seja, porco comó caraças e de conversa longa e ininteligível. Foi há pouco que entrou no meu gabinete uma colega com as feições estranhamente deformadas pela expressão de nojo - o Cascão andava aí pelos corredores, e a fragância de hoje era Água de Colónia ETAR... Já há algum tempo que eu gozo com esta minha colega devido à aparente atracção que o Cascão sente por ela. E, desde que percebi isso, comecei a inventar histórias, que prontamente partilhava com ela. Histórias do tipo: o Cascão vai-te levar p'ro barraco e nunca mais

A pé ou de bicicleta é que é!

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Quantidade de espaço necessário para transportar o mesmo número de pessoas (automóveis, autocarro e bicicletas, da esquerda para a direita). Fonte: http://www.hubsess.com/uploaded_images/26080732636761.jpg

A função pública é disfuncional

Porquê que os funcionários públicos são chatos como o caraças? Primeiro, falam muito sobre merdas absolutamente irrelevantes, e como se não bastasse isso, ainda metem mais sub-histórias para "enriquecer" a conversa, tais como: a genealogia completa dos indivíduos focados; a história do local e previsões mais que certas para o mesmo; e as inevitáveis lições de moral no meio - porque nunca chegam ao fim - da história. Segundo, porque são capazes de repetir tudo novamente (como se o assunto fosse tão importante que ninguém - Ninguém, mesmo! - devesse perder uma pitada). Terceiro, porque as histórias contadas são intermináveis, e são contadas, em diferentes versões, todos os dias. Quarto, porque que mais que fuja de um ou de outro funcionário p. mais implacável, existem sempre mais dois voluntariosos para o seu lugar. Se acho que estes gajos deviam ir todos para o olho da rua? Bem, pelo menos os chatos, que são para aí 99 por cento deles.

Dia do meu amor

Neste dia, e nos outros todos, eu dedico este poema do meu escritor favorito para aquela a quem eu chamo mulher . O primeiro me chegou Como quem vem do florista Trouxe um bicho de pelúcia Trouxe um broche de ametista Me contou suas viagens E as vantagens que ele tinha Me mostrou o seu relógio Me chamava de rainha Me encontrou tão desarmada Que tocou meu coração Mas não me negava nada E, assustada, eu disse não O segundo me chegou Como quem chega do bar Trouxe um litro de aguardente Tão amarga de tragar Indagou o meu passado E cheirou minha comida Vasculhou minha gaveta Me chamava de perdida Me encontrou tão desarmada Que arranhou meu coração Mas não me entregava nada E, assustada, eu disse não O terceiro me chegou Como quem chega do nada Ele não me trouxe nada Também nada perguntou Mal sei como ele se chama Mas entendo o que ele quer Se deitou na minha cama E me chama de mulher Foi chegando sorrateiro E antes que eu dissesse não Se instalou feito um posseiro Dentro do meu coração Chico

Malucos há muitos!!!

Todos os malucos sentem uma estranha atracção por mim. Não é sexual, é apenas social... Já deveria estar habituado, mas eles apanham-me sempre de surpresa. Os últimos dois malucos com quem "interagi" pertencem a dois universos diferentes. Um pertence a este universo virtual: um comentador louco. O outro, pertence ao universo dos transportes públicos - que tenho o desprazer de frequentar cada vez mais. O primeiro apareceu-me aqui, no meu blog, sob a forma de um comentador drunfado (não é o primeiro nem será o último). Entre repetições do que eu escrevia e LOLs à fartazana, este rapaz (?) divertiu-se à grande com várias provas definitivas do seu intelecto superior. O segundo, e mais pacífico, sentou-se ontem à frente de mim no metro. Olhou para mim e para as duas moçoilas que preenchiam as cadeiras não-sei-para-onde-é-que-hei-de-olhar-bolas! (dois contra dois), e visto as raparigas olharem ambas para pontos distantes no horizonte de uma forma teimosa, escolheu-me a mim para en

O elefante agora é mesmo branco!

Eu nunca pensei que esta proibição de fumar em locais fechados fosse afectar os ambientes decadentes: sempre que passo pelo Elefante Branco, estão as prostitutas à porta a fumar.

Sem poiso fixo

Uma coisa boa de não ter poiso fixo é poder responder aos perdidos "Não sei! Não sou daqui." Por mais tempo que habite em determinado sítio, uma coisa que não tenho pachorra para fazer é memorizar os nomes das ruas (e dos vizinhos). Saber qual é a minha porta de entrada já é muito bom...

De quem eu não gosto, contra as paredes eu lanço...

O meu feitio obriga-me a, sempre que estou com alguém insuportável, falar e pensar coisas completamente opostas. Sou capaz de manter uma conversação "muito" amigável, com sorrisos e tudo, e ao mesmo tempo que algumas palavras me saem da boca, as outras, silenciosas, mandam o meu interlocutor à merda inúmeras vezes e ainda o apelidam com alguns nomes feios, que me escuso de repetir. De facto, algumas pessoas, sem qualquer razão aparente, ou por todas as razões do mundo, trocam as voltas aos meus inúmeros eus . Mas numa coisa todos eles concordam: aquela pessoa é desagradável!!! Eu tento reduzir ao mínimo o número de segundos que sou obrigado a interagir com uma destas pessoas. Irrita-me ter esta dualidade dentro de mim e não poder mandá-los logo à merda como é a minha vontade inicial e instintiva. O problema depois seria explicar o insulto: "Epá! Desculpa, mas não suporto olhar para ti. E falar contigo provoca-me vómitos e vontade de te esmurrar. Desculpa! São daquelas co