O Hulk português
Anteontem passou na RTP1, já tarde, uma entrevista com o Miguel Esteves Cardoso (MEC). Obviamente falou-se do tema favorito deste: o português.
Gostei muito de o ouvir outra vez. Já tinha saudades.
No passado, posso não ter concordado com todas as suas opiniões; mas anteontem acertou na mouche em tudo.
Dispenso-me de relatar a entrevista, pois esta encontra-se, aqui e ali, mais ou menos, e opinativamente, descrita em outros blogs. Quero só discutir um pouco sobre algo que o MEC disse, que foi mais ou menos isto: não se pode dar poder ao português, se não ele transforma-se naquela criatura verde - o Hulk!
Tenho a impressão que esta é uma ideia que se tornará, mais tarde, uma citação recorrente, de tão acertada que é.
De facto, não se pode dar poder ao português; e este (poder) pode-se entender de várias formas, mas a mais imediata é a faculdade ou a possibilidade de...
Começo pelas pobres almas que se tornam endinheirados de repente - os novos ricos: Quando crescemos, ficamos com a percepção que eles existem quando lemos Os Maias ou, desagradavelmente, os vemos ao vivo; sejam eles presidentes de Municípios, dirigentes desportivos ou o nosso vizinho. Esta malta tem a faculdade de nos entediar e espantar.
A nova classe média: são como os novos ricos mas têm menos possibilidades; e como são tantos e cada vez mais, tornam-se aborrecidos de tão quadrados que são.
Os novos universitários: não sabiam nada antes, continuam a saber muito pouco, mas agora têm a faculdade de nos tentar convencer que sabem muito. São uns brutos, o que aliás já o eram, e uns pacóvios.
Os novos yuppies: sempre tiveram um sonho, andar de fato e gravata e o cabelo com gel; as conversas de fortunas e transacções monetárias eram os seus sonhos molhados.
A maior parte dos políticos, autarcas e dirigentes desportivos: metem o Dr. House num canto no que toca a arrogância e vandalismo.
De facto este país está a tornar-se cada vez mais verde, e não se deve a nenhum movimento ecológico.
Gostei muito de o ouvir outra vez. Já tinha saudades.
No passado, posso não ter concordado com todas as suas opiniões; mas anteontem acertou na mouche em tudo.
Dispenso-me de relatar a entrevista, pois esta encontra-se, aqui e ali, mais ou menos, e opinativamente, descrita em outros blogs. Quero só discutir um pouco sobre algo que o MEC disse, que foi mais ou menos isto: não se pode dar poder ao português, se não ele transforma-se naquela criatura verde - o Hulk!
Tenho a impressão que esta é uma ideia que se tornará, mais tarde, uma citação recorrente, de tão acertada que é.
De facto, não se pode dar poder ao português; e este (poder) pode-se entender de várias formas, mas a mais imediata é a faculdade ou a possibilidade de...
Começo pelas pobres almas que se tornam endinheirados de repente - os novos ricos: Quando crescemos, ficamos com a percepção que eles existem quando lemos Os Maias ou, desagradavelmente, os vemos ao vivo; sejam eles presidentes de Municípios, dirigentes desportivos ou o nosso vizinho. Esta malta tem a faculdade de nos entediar e espantar.
A nova classe média: são como os novos ricos mas têm menos possibilidades; e como são tantos e cada vez mais, tornam-se aborrecidos de tão quadrados que são.
Os novos universitários: não sabiam nada antes, continuam a saber muito pouco, mas agora têm a faculdade de nos tentar convencer que sabem muito. São uns brutos, o que aliás já o eram, e uns pacóvios.
Os novos yuppies: sempre tiveram um sonho, andar de fato e gravata e o cabelo com gel; as conversas de fortunas e transacções monetárias eram os seus sonhos molhados.
A maior parte dos políticos, autarcas e dirigentes desportivos: metem o Dr. House num canto no que toca a arrogância e vandalismo.
De facto este país está a tornar-se cada vez mais verde, e não se deve a nenhum movimento ecológico.
Comentários
Os tiques dele enervam um poucachinho, que é como quem diz: são um bocado irritantes!