Apertos...

Estou de férias e como não tenho net em casa e estou em casa da minha irmã, que tem - risada gratuita -, aproveito para escrever uma coisita que não me tem saído do pensamento.
Ontem estava eu muito bem a sair do meu prédio quando me deparei com um casal de velhinhos, meus vizinhos, o que me fez sentir uma dualidade de sentimentos: fugir ou cumprimentar. Ainda estava a decidir qual dos movimentos quando - tarde demais! - eles me cumprimentaram alegremente - para onde teriam ido todos aqueles segundos???
Cumprimentei o mais alegremente que consegui. No entanto, com o senhor - que vinha apoiado na sua mulher de um lado e no outro, por uma muleta -, a minha vivacidade e energia no aperto de mão foram um pouco, e sem querer, mal medidas. Isto porque, ao apertar-lhe a mão, senti vários ossos a estalar dentro da minha e a sua fisionomia mudou de uma alegria contida para espanto e logo de seguida um pequeno esgar de dor...
Não preciso dizer que fiquei a matutar no assunto e de alguma forma arrependido pela minha vivacidade tão exagerada no cumprimento.
Normalmente a minha tendência quando provoco estes "acidentes" é a de, primeiro ficar com a consciência pesada e depois começar a imaginar as minhas "vítimas" a discutirem o "problema" André e de como resolvê-lo. Ok! Sou um bocado paranóico.
Se entretanto o senhor aparecer com a mão engessada, aí é que eu vou ficar verdadeiramente envergonhado e martirizar-me-ei durante toda a semana.

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