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Renovação da carta (B) depois dos 50

Esqueci-me, fiz 50 e deixei passar dois anos e qualquer coisinha e tenho a carta caducada. Já tinha feito o processo automático online para a minha mulher e quando chegou a minha vez, esqueci-me. Raios! Mas pronto, escrevo isto para dissipar um pouco a confusão que alguém poderá ter quando quiser fazer a renovação nas mesmas condições que eu. Portanto, o primeiro passo é fazerem a marcação na plataforma  SIGA : Escolhem a entidade IMT e selecionam o Tema 'condutores', e o subtema 'Licença / Carta de Condução - Exame Especial'. O segundo passo é obterem um atestado médico para a categoria respetiva (se for pelo médico de família, ele vai pedir um exame optométrico, portanto, antes de marcarem consulta precisam de ir a um oftalmologista para levarem este exame ao médico de família). Quando forem chamados pelo SIGA, o que precisam levar: carta de condução, cartão de cidadão, o atestado médico, e o formulário ' Pedido de Remissão de Documentos/2ªvia ' preenchido. Du

Confuso

Sinto-me confuso. Passei de bicicleta com um sorriso por várias enormes filas de pessoas que esperavam o autocarro, substituto do metro em greve. Agora penso que se tivesse um furo em frente de uma dessas filas, enquanto sorria, nunca daria parte fraca; continuaria até virar a esquina. Não gostei de um único vídeo sobre a humildade e a generosidade de quem dá algo a um sem abrigo; acho-os todos falsos. Estou contente que o Sócrates continue na prisão; nunca gostei dele. Confuso porque sou torto.

Citações

Odeio citações, mas esta toca-me profundamente " Be soft. Do not let the world make you hard. Do not let pain make you hate. Do not let the bitterness steal your sweetness. Take pride that even though the rest of the world may disagree, you still believe it to be a beautiful place ." (fonte provável: http://www.iwrotethisforyou.me/2007/08/fur.html ) Desde novo que quase diariamente tenho a preocupação de não me deixar endurecer e amargurar e muitas vezes tenho a sensação de não conseguir. O que posso dizer é que quanto mais velho, mais difícil se torna. Acho que o melhor a que posso aspirar é ser cínico às vezes e irritante o resto do tempo.

Rasta em Algés

Estava quase a sair na estação de Algés, quando algo me prendeu a atenção. Na minha frente, de pé, uma rapariga rasta e um tio da linha, lado a lado. O tio da linha decide começar a falar com a rapariga "Posso fazer-lhe uma pergunta?". O comboio estava quase a parar e eu começava a ficar curioso. Ela "sim". O tio hesita um pouco e pergunta "Essa trança já cresce assim ou tem que fazer alguma coisa?". O comboio parou e eu tenho mesmo que sair por causa da bicicleta, mas esperei mais um segundo, tanto para ouvir a resposta, como para ver a reação dos dois. Ela "Não cresce assim, tem que se cozer." O tio "Ahhhh!!!" Saí. Deste tio só posso dizer: ou deu-lhe uma travadinha, e ficou o resto da viagem a olhar para o chão quando se apercebeu; ou é idiota de origem, e sendo assim, nunca irá perceber.

Se calhar é melhor ir para o Zumba

Hoje fui ao fisiatra diagnosticar a dor que tenho no ombro, resultado de três quedas consecutivas de há quinze dias atrás, naquela semana de chuvas. Lá expliquei à senhora doutora que as quedas eram resultado das minhas viagens de bicicleta; ao que ela retorquiu "Porquê que anda no meio do trânsito? Porquê que não vai de metro?"; e eu expliquei-lhe que isso seria o oposto do que eu quero (andar de bicicleta!), bem, na verdade não expliquei, apenas fiquei de boca aberta, sem resposta, mas gostaria de ter respondido. Expliquei-lhe qual era o percurso que fazia e que esperava, com uma probabilidade elevada, que no futuro próximo acontecessem mais quedas. Por isso é que lá estava: para obter drogas para as futuras dores. Também não disse isto, mas tem piada, e, no fundo, alguma verdade. Fez-me o diagnóstico: utilizou uma ecografia e vários movimentos e palpações. Nas palpações perguntou-me se eu sentia dor, e eu respondi que não. Ela disse-me que eu tinha uma forte tolerância à

Autores ladrões

Eu teria mais respeito pelos autores se se desvinculassem da SPA. Até lá, não alimento chulos!

Rabinho doente

Quando fui cortar o cabelo, o barbeiro, muito rápido, colocou uma almofadinha na cadeira, com a justificação principal de que o cliente que tinha acabado de sair, por ser gordo, tinha deixado a cadeira muito quente, e isso é muito desagradável, e também porque - justificação secundária mas que agora suspeito que seja a principal - não queria que eu apanhasse hemorróidas... Eu expliquei-lhe a dinâmica das hemorróidas (ahahahah) e que estas não se pegam. Ele pediu-me desculpa pela ignorância e ficamos por ali. A meio do corte de cabelo lembrei-me que EU tenho hemorróidas e que a linguaruda da minha querida mulher já devia ter comunicado isso aos meus sogros, o que é a mesma coisa que meter num painel na rua principal; um painel grande. Ou seja, este palhaço não estava a ter cuidado comigo, mas sim com os futuros rabos que ali iriam se sentar. Fiquei revoltado. Não só vou reduzir a gorjeta consideravelmente, como também vou passar a traí-lo: irei a outros barbeiros quando me apetecer s