A história de um peão
Como peão, atravesso várias vezes as estradas fora das passadeiras indicadas para mim. Mas quando o faço é com "total" segurança. Antes de atravessar procedo a complexos cálculos que envolvem a velocidade dos automóveis, a minha velocidade, a força do vento e a ausência de mulheres condutoras num horizonte aceitável.
Quando começo a atravessar a estrada, espero que tudo corra pelo melhor, ou seja, que ninguém me passe a ferro, que não surja nenhuma mulher a conduzir e, sobretudo, que nenhum automóvel hesite ou mude a sua velocidade quando me vê: é a pior coisa que podem fazer a um peão! - Se eu já vou com os meu cálculos de velocidade de todos os veículos, e se um começa a abrandar, estraga-me os planos todos, fico desorientado...
Detesto que me cedam passagem ou que hesitem. Atrapalham-me!
Quando começo a atravessar a estrada, espero que tudo corra pelo melhor, ou seja, que ninguém me passe a ferro, que não surja nenhuma mulher a conduzir e, sobretudo, que nenhum automóvel hesite ou mude a sua velocidade quando me vê: é a pior coisa que podem fazer a um peão! - Se eu já vou com os meu cálculos de velocidade de todos os veículos, e se um começa a abrandar, estraga-me os planos todos, fico desorientado...
Detesto que me cedam passagem ou que hesitem. Atrapalham-me!
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