Mensagens

A mostrar mensagens de fevereiro, 2008

A pé ou de bicicleta é que é!

Imagem
Quantidade de espaço necessário para transportar o mesmo número de pessoas (automóveis, autocarro e bicicletas, da esquerda para a direita). Fonte: http://www.hubsess.com/uploaded_images/26080732636761.jpg

A função pública é disfuncional

Porquê que os funcionários públicos são chatos como o caraças? Primeiro, falam muito sobre merdas absolutamente irrelevantes, e como se não bastasse isso, ainda metem mais sub-histórias para "enriquecer" a conversa, tais como: a genealogia completa dos indivíduos focados; a história do local e previsões mais que certas para o mesmo; e as inevitáveis lições de moral no meio - porque nunca chegam ao fim - da história. Segundo, porque são capazes de repetir tudo novamente (como se o assunto fosse tão importante que ninguém - Ninguém, mesmo! - devesse perder uma pitada). Terceiro, porque as histórias contadas são intermináveis, e são contadas, em diferentes versões, todos os dias. Quarto, porque que mais que fuja de um ou de outro funcionário p. mais implacável, existem sempre mais dois voluntariosos para o seu lugar. Se acho que estes gajos deviam ir todos para o olho da rua? Bem, pelo menos os chatos, que são para aí 99 por cento deles.

Dia do meu amor

Neste dia, e nos outros todos, eu dedico este poema do meu escritor favorito para aquela a quem eu chamo mulher . O primeiro me chegou Como quem vem do florista Trouxe um bicho de pelúcia Trouxe um broche de ametista Me contou suas viagens E as vantagens que ele tinha Me mostrou o seu relógio Me chamava de rainha Me encontrou tão desarmada Que tocou meu coração Mas não me negava nada E, assustada, eu disse não O segundo me chegou Como quem chega do bar Trouxe um litro de aguardente Tão amarga de tragar Indagou o meu passado E cheirou minha comida Vasculhou minha gaveta Me chamava de perdida Me encontrou tão desarmada Que arranhou meu coração Mas não me entregava nada E, assustada, eu disse não O terceiro me chegou Como quem chega do nada Ele não me trouxe nada Também nada perguntou Mal sei como ele se chama Mas entendo o que ele quer Se deitou na minha cama E me chama de mulher Foi chegando sorrateiro E antes que eu dissesse não Se instalou feito um posseiro Dentro do meu coração Chico

Malucos há muitos!!!

Todos os malucos sentem uma estranha atracção por mim. Não é sexual, é apenas social... Já deveria estar habituado, mas eles apanham-me sempre de surpresa. Os últimos dois malucos com quem "interagi" pertencem a dois universos diferentes. Um pertence a este universo virtual: um comentador louco. O outro, pertence ao universo dos transportes públicos - que tenho o desprazer de frequentar cada vez mais. O primeiro apareceu-me aqui, no meu blog, sob a forma de um comentador drunfado (não é o primeiro nem será o último). Entre repetições do que eu escrevia e LOLs à fartazana, este rapaz (?) divertiu-se à grande com várias provas definitivas do seu intelecto superior. O segundo, e mais pacífico, sentou-se ontem à frente de mim no metro. Olhou para mim e para as duas moçoilas que preenchiam as cadeiras não-sei-para-onde-é-que-hei-de-olhar-bolas! (dois contra dois), e visto as raparigas olharem ambas para pontos distantes no horizonte de uma forma teimosa, escolheu-me a mim para en