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A mostrar mensagens de março, 2008

Quase que magoava a bete

Tenho que esclarecer primeiro que este post não é para irritar de forma alguma a minha amiga que dança Tango , mesmo assim não é aconselhada a leitura deste pela referida. Ontem fui ao concerto dos Portishead, e estou contente por três razões: a minha namorada é agora uma fã; o concerto foi espectacular!; e passei (quase fui de encontro) a centímetros da Beth Gibbons. Como chegamos cedo aos Restauradores, resolvemos ir primeiro jantar. A zona ainda se encontrava relativamente calma. Enquanto descia aquela rua do Olímpia, olhei sorrateira e melancolicamente para o velho cinema e recordei aqueles belos cartazes dos anos 80 com gajas todas descascadas e prontas para o sexo maroto. Enquanto a minha mente porca desfiava várias obras de arte porno, vi uma cara conhecida a subir a rua. Mais uma vez pensei, " D'onde é que conheço esta gaja? ". Desta vez o acesso aos meus pouco cooperantes neurónios foi mais rápido do que o habitual, pois assim que me desviei dela, não a lesionand

Conheço dois feiticeiros

Já percebi que não posso gozar com a minha irmã e com um velho amigo meu no que toca a doenças e desvantagens físicas adquiridas com a idade, pois quase todas as minhas fartas e gordas risotas têm-me sido devolvidas na forma de "contágio"... Escuso-me de descrever o que gozava com a minha irmã (corro o risco de duplicar o que tenho agora por ter a boca muito grande), mas posso dizer que todos estes anos que gozei com ela me foram devolvidos acompanhados de um trejeito estranho na boca dela - poderia jurar que se tratava de um sorriso malévolo mas tive medo de perguntar. Em relação ao meu amigo, e porque ele não é de internetes, vou arriscar descrever o que eu tanto gozava. Há muitos anos que nos conhecemos, desde a nossa adolescência; desde essa altura que eu o vejo perder mais e mais cabelo. É óbvio que, dada a minha natureza, não poderia deixar perder uma única oportunidade de gozar com ele, qual Sansão gozava com o Imperador Ming. Tanto fiz, tando ri, que (horror dos horro

Outras utilizações para os rolamentos e a tinta da china

Esta tentativa de implementação de uma lei que proíba os piercings na língua de um adulto é demasiado rídicula para ser verdade. Assim de repente, parece uma tentativa de desvio da atenção da merda que o PS anda a fazer... A ser verdade, sou contra! É óbvio que furar a língua acarreta consideráveis riscos para o furado, mas por outro lado, também é verdade que sexo oral por uma língua artilhada com metal é muito bom - pelo menos é o que ouço dizer. Não sou médico, mas quer me parecer que todas as operações de embelezamento (mamas novas, cara nova, etc.) têm os seus riscos. Existem sempre probabilidades de a coisa correr mal, seja na língua ou nas mamocas. Portanto, para se proibirem estes rituais primitivos, também se deviam proibir as clínicas de cirurgia plástica de... plastificar? Claro que se a lei só prever a certificação do pessoal e estabelecimentos que procedem a estes furanços e segundas de mão, aí sou obrigado a concordar. Agora, proibir é que não! Quanto à proibição de os me

Mary Shelley deu-lhe asas. Bram Stoker dar-lhe-á dentes

A minha namorada tem um periquito (ou pelo menos uma ave amarela e pequenina), cujo nome eu tive o prazer de dar. Nunca gostei muito (ou mesmo nada) de peixes e de pássaros. Reformulo esta minha última frase: nunca gostei de ter este tipo de animais, porque tê-los significa confiná-los a um espaço mínimo, que não me parece muito saudável. - Ah e tal, mas os pássaros e os peixes não sobreviviam de outro modo...! Queres ver que antes de os colocarmos nestes caixõezitos eles não existiam. Não sou biólogo, mas suspeito que rapidamente (em poucas gerações) se adaptariam à liberdade...que chatice!!! De qualquer modo, e como eu até sou hipócrita, estou a gostar desta criatura afónica e que não voa. Acho que ele fica muito bem na cozinha; dá-lhe um toque kitsch... Mas como eu comecei por referir, eu dei um nome ao pássaro, e como eu gosto de chatear, dei-lhe o nome de Frankenstein. A minha namorada detestou e ficou (um bocado) chateada. Tanto chamei o bicho de Frankenstein que, no dia a seguir

Eu conheço o Cascão

Mais maluquinhos! Mais maluquinhos! Novamente no meu local de trabalho. É aqui (isto é grande) que "reside" uma série de malucos, cujas aptidões, independentemente de serem duvidáveis, são de obrigatória valia, graças ao instrumento chamado Quadro . Desta vez de quem eu me venho queixar é de um verdadeiro maluco. Certificado pelo Laboratório de aNormalização da National Cucugraphic. Este é uma versão do Cascão com laivos de funcionalismo público, ou seja, porco comó caraças e de conversa longa e ininteligível. Foi há pouco que entrou no meu gabinete uma colega com as feições estranhamente deformadas pela expressão de nojo - o Cascão andava aí pelos corredores, e a fragância de hoje era Água de Colónia ETAR... Já há algum tempo que eu gozo com esta minha colega devido à aparente atracção que o Cascão sente por ela. E, desde que percebi isso, comecei a inventar histórias, que prontamente partilhava com ela. Histórias do tipo: o Cascão vai-te levar p'ro barraco e nunca mais