Carecada ariana

Ontem cortei o cabelo com pente dois - uma carecada, portanto.
Não passei uma boa noite de sono: suei imenso da (ou na?) cabeça.
Hoje de manhã fui passear o cão, ainda tonto de sono - eu, não o cão -, depois tomei o pequeno-almoço e preparei-me para mais um dia "duro" de trabalho. Saí. Não sem antes despedir-me do meu cão - Adeus Kiko!
Uma pequena nota só para informar que ontem quando fui cortar o cabelo, como já estava na hora de ir passear o Kiko, disse-lhe que esperasse meia-hora que eu já iria. Só quando saí de casa é que me lembrei que estava a falar com um cão e que, independentemente de ele até ser muito inteligente, acho que ainda não percebe muito bem a noção de tempo e a sua divisão em unidades.
Adiante. Mais tarde, quando saí de casa para o trabalho, ao passar pela pastelaria que está, digamos, germinada no meu prédio, reparei numa enorme suástica desenhada no passeio mesmo à frente da esplanada. Veio-me logo à cabeça um pensamento: Vândalos!
Enquanto andava, comecei a pensar que espécie de animal faria uma coisa destas. Uma coisa leva a outra e pimba! A descrição física padrão de uma besta neo-nazi obscureceu-me a memória. Mas agora este tipo fazia-me lembrar alguém. Puxei mais pela massa cinzenta, que aquela hora da manhã (10h00) ainda estava gelatinosa, mas continuei a puxar. Horror dos horrores, aquele tipo, tirando a roupa, as botas e a cara de asno, só deixando o couro cabeludo, aquele tipo era eu...um careca!!! Heil...a minha cabeça! O que eu fui fazer, agora pareço-me com um animal. Já não bastava não ser nenhuma beldade, e agora ainda fui piorar as coisas e transformar-me numa besta!
O que vale é que o cabelo cresce. Bem...à frente é que já não.

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