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A mostrar mensagens de novembro, 2007

Como mentir melhor

Se alguém quiser mentir, por favor não minta sobre coisas pequenas, minta sobre um acontecimento excepcional. Mentir sobre coisas pequenas é rídiculo e inútil, mentir sobre coisas grandes pode ser frutuoso e logo, muito útil. O segredo para mentir sobre factos excepcionais é reduzir o acontecimento a uma quase desilusão. Há qualquer coisa de apelativo quando alguém passa por uma situação com potencial para ser muito porreira e que depois não corre nada bem. É tão apelativo que qualquer descrença sobre a verdade deste facto extraordinário é imediatamente posta de parte. Há limites, claro! Não vamos dizer que fomos à Lua ou que fomos uma personagem famosa na vida anterior. Isso apenas serve para nos rotularem de malucos. Ou excêntricos... Isto tudo para dizer que ontem estive numa visita de estudo na régie da RTP1 enquanto estava a dar o Telejornal. Passei lá uma hora de pé juntamente com os meus colegas Carlos, Sebastião e mais três miúdos da tarde, foi uma seca. Mais tarde passei nova

Estou a tornar-me num marrão!!!

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À primeira pensei que fosse brincadeira, mas uma segunda vez já me está a fazer pensar. O meu percurso escolar sempre foi pontuado por dois factores muito importantes: distracção nas aulas e brincadeira no recreio. Agora que estou a pagar caro pelas duas, dado o atraso em que me encontro, iniciei uma nova atitude: A minha concentração nas aulas é ímpar!; A minha participação nas aulas é ridiculamente exagerada! E eu não me importo com nenhum dos dois fenómenos... Não posso dizer que tenha eliminado a brincadeira do sistema, mas a distração foi completamente erradicada. Quando me chamaram de "marrãozinho" pela primeira vez, pensei que fosse uma brincadeira. Mas agora, que me chamaram esse nome uma segunda vez, começo a acreditar que, se calhar, estou a transformar-me nesse sujeito que eu tanto vilipendiei e, por vezes, rasteirei. O pior é que eu nem sequer sou marrão. Leio algumas coisitas (confesso!), mas, principalmente, estou extremamente atento nas aulas, e não deixo as dú

Isto parece-me familiar

É sobejamente conhecido, por esse mundo fora, o facto de que a minha mãe não é grande cozinheira...pronto!, não tem mesmo jeitinho nenhum para a arte da culinária. Este é mais um relato das minhas aventuras no perigoso safári que é a: Viagem aos perigosos pratos inventados da mamã!!! Como tenho que poupar dinheiro, nestes últimos tempos tenho ido almoçar a casa da minha mãe. Não é preciso dizer que todas os dias, à mesma hora, entro com extremo cuidado na sua casa, sempre preparado para dar volta atrás e desatar a fugir caso o cenário pós-apocalíptico que a minha mãe gosta de chamar " A cozinha " largue alguma fragância desconhecida, ou se os cães estiverem no Hall de entrada com ar assustado. Foi ontem que experiencei um novo prato, aparentemente desconhecido até hoje, mas com um ar estranhamente familiar. Não será preciso pormenorizar as mazelas que este prato fez ao meu estômago, obrigando-me a recorrer ao serviço sanitário do meu local de trabalho por duas vezes quase se

Uma aula na toca do coelho

A aula mais estranha da história das aulas. Desde perguntas do tipo " a voz vem? " ou " a voz vai ?", uma breve passagem por cima das "complexas equações do gato de Schrödinger " para explicar a " ainda inexplicável descrição dos fotões " e finalmente, a transmissão de dados digitais " dizer que são uns e zeros é treta! ". Claro que todas estas afirmações ficaram em suspenso no ar porque não foram desenvolvidas. Ai de quem falasse com ele (perguntar, responder, reagir, contradizer, etc), era logo queimado vivo com uma das suas flamas humorístico-arrogantes. Podem estar a pensar que eu estou todo lixado porque levei na ripa por ter reagido, mas não se trata disso. Aliás, eu até penso que o tipo nutre alguma simpatia comigo... Mas voltando às vozes, aos gatos e aos sistemas binários. Perante a resposta dos alunos de que a voz não vai nem vem mas antes um sinal eléctrico (isto no caso dos telefones) que responde à amplitude das ondas son

Levei com uma bola de neve cor-de-rosa

Esta é a minha forma de agradecer à Florença e à Marciana . Obrigado miúdas! Tu és a seguir! Não te desvies...

Uma vez idiota, sempre idiota?

Tenho estado a reler algumas coisas que escrevi no passado, neste blog, e confesso que fiquei com os cabelos em pé com a minha agressividade, e também com a má escrita. O tom agressivo para alvos específicos foi o que mais me impressionou - como fui capaz...? Acho que estou agora numa nova fase: Agressivo, sim senhor! Mas com mais eficácia e de uma forma mais hipócrita. Quanto à escrita, melhorei um bocado. Não estou perfeito, mas já sei mais ou menos onde se colocam a pontuação e os acentos. Ainda pensei se não deveria corrigir os erros comportamentais e gramaticais do passado. Mas decidi que o que está feito, está feito. Não vou limar nada. Outra coisa que me aparvalhou foi a minha susceptibilidade. Creio também ter melhorado um pouco neste aspecto, mas apenas no que toca à magnitude das reacções alérgicas. A extrema sensibilidade aos "pólens" que por aí andam ainda permanece comigo, incurável. Acho que estou a ficar trôpego. Talvez não trôpego, mas romântico. Sim, romântic

Sem sono em Lisboa

Sinto-me revoltado (de uma forma viril e carinhosa) com esta sensação lamechas que me está a invadir. E como não quero ser o único a sentir desta maneira, aqui vai um dos melhores diálogos românticos da história do cinema. Para todos os amantes que estiverem acordados. Paris Texas E para não dizerem que eu só me importo com a minha liga, aqui vai para a outra malta. The Hours e Brokeback Mountain

Desafio

Desafio A minha linda sobrinha fez-me um desafio. 1) Pegar num livro que esteja à mão. 2) Abri-lo na página 161 3) Procurar a 5ª frase completa. 4) Postá-la no blog. 5) Divulgar o nome e o autor do Livro 6) Passar o desafio a 5 bloggers. Nota: É proibido ir buscar o melhor livro ou postar a frase mais interessante. Com alguma hesitação resolvi responder ao desafio. "Em Inglaterra, a proximidade não significa nada." Edward T. Hall "A Dimensão Oculta" Desafio os seguintes bloguers: Estejam descansados que não desafio ninguém...

Afinal não detesto assim tanto..

Tive que me açoitar brevemente depois de ler o post anterior com maior atenção: afinal só detesto uma vez, porque detestar em séries de três, é coisa um bocado amaricada.

Os contínuos dos auditórios

Detesto! Detesto! Detesto! Os melgas dos contínuos dos auditórios e pavilhões. Ou é porque se estão a cagar para tudo, ou é porque são tão dedicados que não sei se estão a lamber o cu ao chefe, a ajeitar-lhe as calças ou a pôr-lhe o emissor do microfone. Detesto! Detesto! Detesto! Os grandessíssimos chatos dos contínuos dos auditórios e dos pavilhões. Ou é porque desaparecem durante horas, deixando-nos a mãos com as mais intrincadas aparelhagens inventadas pelo hominus conferencius , ou é porque fazem questão que cada "introdução" de uma pen seja supervisionada por mais dois assistentes para que o Powerpoint tenha garantia absoluta de correr todas as transições amaricadas. Detesto! Detesto! Detesto! O facto de estar "entalado", mais uma vez, com um destes gajos. Este não me larga: ou são as pens que faz questão em dar-me - como se os conferencistas não soubessem para que é que elas servem; Ou é o portátil que é Mac com Linux; Ou são as cadeiras que não são sufici