Quem sou eu?
Quase ninguém me compreende.
Chamam-me difícil, problemático, estranho...
Alguém muito próximo de mim diz que sou complicado como os velhos; as minhas colegas dizem que faço um cavalo de batalha de todas as questões; a maior parte das pessoas com quem me dou acha que sou estranho e de feitio complicado.
E o que é que eu sou? Terão razão estas pessoas?
A verdade é que concordo com todas estas opiniões, só não concordo é com a carga negativa que acompanha estas qualificações.
Sempre fui difícil, problemático e estranho.
Os velhos são mal vistos pela sociedade ocidental, mas eu, apesar das minhas piadas geriátricas, sempre tive muita consideração e "respeito" pela terceira idade. Não toda, apenas os poucos que realmente aprenderam com o passar dos anos. Por isso não costumo tomar como insulto quando me dizem que sou complicado como um velho.
Também é verdade que faço um cavalo de batalha de praticamente todas as questões, gosto de ser metódico e de fazer o trabalho o melhor possível. Sou de facto estranho segundo os padrões de normalidade. E há dias que só peço que não se aproximem de mim, são dias maus, são dias em que quase rosno e tenho um olhar feroz - pelo menos é o que me têem dito.
Mas sou assim tão mau? Serão estas qualidades negativas?
Permitam-me que me defenda.
Sou complicado porque não gosto de ser simples e não acredito em coisas simples; sou problemático, é verdade, e talvez isso seja consequência da primeira; sou estranho porque não faço por agradar, nem procuro soluções fáceis; o meu feitio complicado talvez seja a única qualidade que de facto é negativa, mas acho que nunca tomarei químicos para equilibrar o humor.
Muito poucos me compreendem, mas são os poucos que contam.
Este texto é dedicado à bazaroca da minha irmã.
Chamam-me difícil, problemático, estranho...
Alguém muito próximo de mim diz que sou complicado como os velhos; as minhas colegas dizem que faço um cavalo de batalha de todas as questões; a maior parte das pessoas com quem me dou acha que sou estranho e de feitio complicado.
E o que é que eu sou? Terão razão estas pessoas?
A verdade é que concordo com todas estas opiniões, só não concordo é com a carga negativa que acompanha estas qualificações.
Sempre fui difícil, problemático e estranho.
Os velhos são mal vistos pela sociedade ocidental, mas eu, apesar das minhas piadas geriátricas, sempre tive muita consideração e "respeito" pela terceira idade. Não toda, apenas os poucos que realmente aprenderam com o passar dos anos. Por isso não costumo tomar como insulto quando me dizem que sou complicado como um velho.
Também é verdade que faço um cavalo de batalha de praticamente todas as questões, gosto de ser metódico e de fazer o trabalho o melhor possível. Sou de facto estranho segundo os padrões de normalidade. E há dias que só peço que não se aproximem de mim, são dias maus, são dias em que quase rosno e tenho um olhar feroz - pelo menos é o que me têem dito.
Mas sou assim tão mau? Serão estas qualidades negativas?
Permitam-me que me defenda.
Sou complicado porque não gosto de ser simples e não acredito em coisas simples; sou problemático, é verdade, e talvez isso seja consequência da primeira; sou estranho porque não faço por agradar, nem procuro soluções fáceis; o meu feitio complicado talvez seja a única qualidade que de facto é negativa, mas acho que nunca tomarei químicos para equilibrar o humor.
Muito poucos me compreendem, mas são os poucos que contam.
Este texto é dedicado à bazaroca da minha irmã.
Comentários
FREEEEEDOMMMMMM!!!!!!!!!!!!!!!!
Eu também não ligo ao que pensam de mim, a não ser quando são pessoas que eu gosto, nesse caso levo muito a peito!
Ass: Bazaroca
Não achas que bazaroca é pejorativo suficiente?
O meu irmão não me pode chamar burra, por um simples motivo, NÃO SOU!!
Lembras-te do dia em que levaste com um telefone dos antigos na cabeça? Bem...entretanto eu cresci e tenho coisitas melhores...um aspirador...micro-ondas..enfim podia agora fazer uma lista bastante interessante! O que te parece? Ou então...os meus famosos gritos??