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A mostrar mensagens de junho, 2007

Não gostas de mim? Mas porquê?

Descobri agora que uma pessoa de quem eu gosto há muito tempo (desde criança) faz um juízo completamente negativo de mim. E já não é a primeira vez que me acontece uma coisa destas... Eu sei que não sou perfeito (longe disso), e também não tenho a mania de querer que toda a gente goste de mim - eu até gosto de de fazer inimizades, diverte-me -, mas a proximidade que eu tinha com esta pessoa era de tal grandeza que isso nunca me ocorreu. E nos anteriores casos a mesma coisa: apanharam-me de surpresa. Quando isto me acontece eu tento perceber o que é que há de errado comigo, o que eu acho que é normal nestas situações. Mas eu sei perfeitamente de antecedência que, tirando uma coisita aqui, outra ali, sou um tipo perfeitamente normal. Então porquê este Juízo de mim? O que é que sabem da minha pessoa que me escapa? E, acima de tudo, porquê estas pessoas com laços tão fortes comigo? Eu nem me meto com ninguém, estou no meu mundinho a maior parte das vezes. Não me interessa a vida dos outros

Santíssima Trindade

"Eu sou um ser humano sensível e inteligente, mas com uma alma de palhaço que me obriga a estragar tudo nos momentos mais importantes" - Jim Morrison Tudo o que sentimos já foi escrito com as mais belas palavras; até esta constatação já foi proferida inúmeras vezes; quem sabe até a constatação da constatação... Segundo Will Eisner , o caminho para a originalidade começa com a prática e a cópia dos melhores que nós, o que faz todo o sentido porque para nos tornarmos indivíduos com uma personalidade distinta, primeiro tivemos que copiar tudo o que nos rodeia: comportamentos, tiques, modas, gostos, gargalhadas, ritmos de fala, beijos... Só a maturidade nos pode trazer a originalidade, e a maturidade é a transcendência do eu e o reconhecimento da inexistência desta. A percepção da imaturidade torna-nos sensíveis, e o esforço para adquirir maturidade provoca acessos de inteligência. Da dificuldade em manter uma inteligência estável e coerente em todos os nossos actos, nasce a alma

Estão a olhar-me para o peito descaradamente!

Hoje, finalmente, tive uma experiência de empatia com a mulher . Enquanto respondia a certas perguntas de uma senhora, notei que ela frequentemente punha os olhos no meu peito, creio que nos pêlos que despontavam da minha T-shirt, e tomava o seu tempo lá enquanto falava comigo (praticamente não tirava os olhos). Ao princípio achei alguma piada e prometi a mim mesmo que quando chegasse a casa me iria ver ao espelho para verificar se estava tudo no sítio (e estava!), mas passado algum tempo de conversa comecei a ficar incomodado; ela falava para mim mas raramente tirava os olhos do meu peito. Comecei a sentir-me um objecto sexual. Tão demorada observação só poderia querer dizer que ela estava a gravar esta imagem na sua memória para a utilizar mais tarde em sabe-se lá o quê... Agora percebo o que as mulheres sentem quando nos demoramos nas suas mamas e virilhas ao mesmo tempo que encetamos uma amena conversa com elas. Claro que também olhamos para os seus rabos, mas nessas alturas não es

Workshop de Escrita Criativa

Estou a frequentar um Workshop de Escrita Criativa muito interessante. Como este curso é cíclico (e gratuíto), quem quiser ser informado visite http://vontadedescrever.blog.com . Como é costume nos cursos, no primeiro dia fazem-se as apresentações. Dado o meu ódio de falar em público quando não conheço ninguém, sugeri os lugares da frente, subtilmente, ao João Pinto (que também está a frequentar o curso). Assim ficava logo despachado da apresentação e também eliminava qualquer hipótese de repetição das justificações que me levavam a estar ali. Eu já sei como sou nestas situações, e se quando conheço mais ou menos as pessoas e o ambiente até sou extrovertido e causa de algumas gargalhadas (para mim e de mim), quando o ambiente é a estrear sou quase agorafóbico. Gostava de poder dizer que nem sempre fui assim, mas, tirando um período de alguns anos da minha vida em que gozei de uma forte auto-estima, sempre fui e, enquanto viver neste país, sempre serei. Engraçado que a auto-estima, a mi