Elementar, meu caro amigo
A meio da minha adolescência conheci um tipo, hoje é um dos meus grandes amigos, que me ensinou uma coisa preciosa que ainda hoje aplico: aprender a observar as pessoas, estudar os seus padrões comportamentais, tentar colocar-me na "pele" dessa pessoa (empatia), e, finalmente, deduzir alguns comportamentos e tendências.
Nunca consegui ser tão perspicaz como este meu amigo que é uma espécie de Sherlock Holmes, mas estou sempre a praticar.
De vez em quando consigo surpreender os mais distraídos com "brilhantes" observações e deduções, e fico satisfeito; Outras vezes engano-me redondamente, e fico frustrado.
Tenho que confessar que cheguei ao cúmulo de me instruir em técnicas mais esotéricas de "ler" a natureza humana e outras mais pragmáticas de manipulação.
Apliquei-as - especialmente as de Carnegie - para obter o que queria e obtive sucesso nos resultados. Infelizmente a manipulação vai contra a minha natureza, depressa desisti de a usar. Ficou o conhecimento. Sei quase sempre quando querem utilizar-me como se fosse uma marioneta, mas deixo-me ir na maior parte das vezes. Sinto-me curioso. Quero saber até que ponto a outra pessoa está disposta a ir para obter o que quer.
As outras técnicas de "exploração", as esotéricas, uso-as apenas para "puxar" mais informação; é involuntário, a outra pessoa nunca percebe que me está a dar todas as informações que eu quero. Depois transmito-lhe o que sei como se realmente estivesse a adivinhar.
As pessoas que conheço, no geral, sei mais ou menos o que irão fazer, dizer e porquê. Quanto a mim, não sei. Permaneço um mistério para mim próprio. Não me consigo transcender. Não faço a mínima ideia o que raio irei fazer, dizer, nem porquê.
Nunca consegui ser tão perspicaz como este meu amigo que é uma espécie de Sherlock Holmes, mas estou sempre a praticar.
De vez em quando consigo surpreender os mais distraídos com "brilhantes" observações e deduções, e fico satisfeito; Outras vezes engano-me redondamente, e fico frustrado.
Tenho que confessar que cheguei ao cúmulo de me instruir em técnicas mais esotéricas de "ler" a natureza humana e outras mais pragmáticas de manipulação.
Apliquei-as - especialmente as de Carnegie - para obter o que queria e obtive sucesso nos resultados. Infelizmente a manipulação vai contra a minha natureza, depressa desisti de a usar. Ficou o conhecimento. Sei quase sempre quando querem utilizar-me como se fosse uma marioneta, mas deixo-me ir na maior parte das vezes. Sinto-me curioso. Quero saber até que ponto a outra pessoa está disposta a ir para obter o que quer.
As outras técnicas de "exploração", as esotéricas, uso-as apenas para "puxar" mais informação; é involuntário, a outra pessoa nunca percebe que me está a dar todas as informações que eu quero. Depois transmito-lhe o que sei como se realmente estivesse a adivinhar.
As pessoas que conheço, no geral, sei mais ou menos o que irão fazer, dizer e porquê. Quanto a mim, não sei. Permaneço um mistério para mim próprio. Não me consigo transcender. Não faço a mínima ideia o que raio irei fazer, dizer, nem porquê.
Comentários
Também aprendi, no meu curso, de que a culpa de mau entendimento é sempre nossa....O tipico "fiz me entender" em vez de "percebeu?"
Também percebo quando as pessoas não estão a ser coerentes e verdadeiras, é uma espécie de instinto.
Avelã: pretencioso não! vaidoso!
Não é que tudo o que escrevi não seja verdade, mas queria comprovar uma teoria: a de que neste país ninguém tem autorização para falar bem de si próprio sem que seja por isso apelidado de vaidoso, pretencioso ou gabarolas.
Ver aqui
acho que não entendeste bem o conteúdo da msg...o André não diz que as pessoas são transparentes, explica apenas que aprendeu técnicas de interpretação e manipulação de comportamentos...como sabes é perfeitamente possivel, de outra forma como agiriam por exemplo os psicólogos nas suas funções ou até mesmo os politicos que conseguem através do seu discurso manipular populações.
Adquirir este tipo de conhecimento ou até mesmo usá-lo, de uma forma coerente não faz da pessoa pretenciosa nem arrogante.
tipo: desculpa andrézinho! tu é que sabes tudo
André diz:
ajoelho-me perante ti
ok ok so porque imploraste eu aqui deixo o meu pedido de desculpas publico.
Pois é, nós se calhar não somos tão diferentes assim das partículas sub-atómicas!!
Não me leves a mal, sei que não é a tua especialidade, no entanto tenho
que fazer umas pequenas correcções no teu texto, não que ele necessite ao nível da mensagem (contextualizada neste post)… Mas de alguma forma devo faze-lo, abordando o teu comentário de forma “literal”, que pelo que me parece não foi escrito dessa forma.
Comento pois, sempre que vejo a ciência maltratada (não tens a culpa), sinto-me na obrigação repor o conceito no seu lugar.
1.º quando referes, Física Quântica, deverias referir, preferencialmente, Mecânica Quântica, mas isto é purismo, não sendo bem um erro.
2.º neste caso particular, não estas diante de uma teoria, mas sim de um princípio, o que é diferente, sendo este o “Princípio da incerteza de Heisenberg”
3.º o mais importante de tudo será o seguinte: não é impossível saber como se comportam determinadas partículas, mas sim saber com igual exactidão (em simultâneo) duas grandezas; a posição, e o “momento” (momento = massa vezes a velocidade), quanto maior for a exactidão da posição, menor a do “momento” e vice-versa.
4.º a analogia com a nossa parecença com as partículas subatómicas, também não está muito feliz (em rigor), pois quase toda a realidade que vale na Mecânica Quântica não tem analogia com o nosso mundo, este é uma das características da mecânica Quântica; se tivesse, haveria fenómenos de extremo exotismo.
Princípio da incerteza de Heisenberg – numa forma relativamente acessível.
http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/hbase/uncer.html
Deves ter dado um suspiro no fim de teres lido o que escrevi, certo!?
De qualquer maneira NA, as tuas correcções científicas são sempre bem vindas. Podias era juntar tudo num único comentário.
A resposta e não, Mas por falar em prever, eu previa um comentário semelhante ao teu.
“O não anónimo”
Eu sou assim, previsível. E é mau, queres ver? LOL
Nunca referi que a previsibilidade seria má ou boa, as duas situações são possíveis. Deixo esse juízo de valor a teu cargo.
Relativamente ao meu comentário, quero só explicitar que ele foi escrito na base do "nonsence" devido ao contexto, embora o seu conteúdo seja rigoroso.
Olá Patrícia!!!!!!!!!!!!!!!
Venho aqui, mas não para ficar; pois o André não me deixa criticá-lo, fazendo uso de chantagem (só assim é que o consegue fazer). Ou seja: ou elogios ou neutralidade, o que é muito menos divertido e inútil. E eu já vi aqui tanta matéria-prima a jeito… Como tenho dificuldade em me conter, é melhor fugir.
É pedir muito que ajas como amigo e não estejas sempre a comentar de uma forma jocosa? A única coisa que peço dos meus amigos é que o sejam, e a verdade é um conceito que deve ser guardado para a Ciência e não - de uma forma sistemática - numa relação de amizade.
O que eu digo é que podes discordar de mim em todos os assuntos e mesmo comentar a tua opinião, mas num tom sério.
Eu sei que tenho a minha quota parte de culpas no cartório, mas agora que identificamos o problema que quase corroeu a nossa amizade - que eu tenho em grande consideração - vamos os dois fazer um esforço.
Tenho-te como um dos meus grandes amigos e não quero desistir dessa amizade.
P.S. Tenta comentar tudo num único comentário. Qualquer erro ortográfico que faças; não o precisas de corrigir, ninguém te vai chatear por causa disso.
Chantagem sim, lembras-te...
- Rui, se fores ao meu Blog e ... blá blá blá ... faço ... blé blé blé. Estás lembrado?
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Jocosidade... Sem Jocosidade a coisa não tem piada.
Eu nunca me incomodei com a tua jocosidade extrema,
simplesmente respondia à letra... Tu também o foste,
mas aguentar as respostas é que não.
Mas tu és, jocoso, nos teus Posts
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A Verdade, de modo algum deve ser guardada para a Ciência, simplesmente
é um pouco mais fácil (dependendo do contexto) de se "gerir" na Ciência
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"comentar num tom sério(...)" !??!!?!?!?, que seca... Mas
vale eu começar, aqui, a falar de Física, obtenho o mesmo efeito.
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Resposta a “P.S.”: eu não me enganei no
último comentário, simplesmente acrescentei algo
que faltava. Mas no primeiro, pareceu-me necessário,
e sempre que o entender, corrigir-me-ei.
Fimmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm