Inscrições romanas e o porno dos anos oitenta
Estava eu sentado na esplanada de um certo café muito famoso com o meu grande amigo João Pinto a conversar, ou melhor, a observar com um sorriso - como diz uma amiga minha -, quando vejo três mulheres quarentonas, loiras recentes, com um certo aroma de luxúria; as três com calças de licra, apertadinhas. Eu já as tinha visto, imaginei eu, em algum filme pornográfico dos anos oitenta.
Elas estavam acompanhadas por dois mânfios: um era, sem dúvida, o realizador; o outro o cameraman.
Enquanto o João dissertava sobre as inscrições romanas da Baixa Pombalina, eu imaginava para onde estes cinco personagens se dirigiam e o que fariam quando lá chegassem. Estranhamente, a ideia que iam para um estúdio manhoso, improvisado num apartamento quase à prova de som, não me saía da cabeça.
Atravessaram a estrada e dirigiram-se para uma carrinha comercial, daquelas só com dois lugares. Imediatamente pensei que o meu sonho estava desfeito - Iam-se separar!
Foi só quando vi que o realizador abria a porta da parte de trás da carrinha, para que duas das actrizes e o cameraman entrassem, que suspirei de alívio. O meu sonho continuava então.
Até este momento, tudo não passava de resíduos dos efeitos do uso exagerado da pornografia na minha mente. Não tinha ainda motivo para chamar a atenção do João que continuava a dissertar, agora sobre as aulas chatíssimas de História da Arte.
Foi só quando vi a carrinha a arrancar e li a publicidade que esta exibia, que não consegui reprimir uma gargalhada ao mesmo tempo que puxava o braço do João para ele olhar. O que nós nos rimos.
Lá ia a carrinha, com o realizador e a actriz principal à frente, e atrás, na caixa, as duas outras actrizes secundárias e o cameraman. Lá ia ela com o seu pomposo anúncio em letras garrafais: SOPINAR Caixilharias e Alumínios.
Não é que eu não goste de ouvir o João a falar, mas nada bate um bom filme porno dos anos oitenta.
Elas estavam acompanhadas por dois mânfios: um era, sem dúvida, o realizador; o outro o cameraman.
Enquanto o João dissertava sobre as inscrições romanas da Baixa Pombalina, eu imaginava para onde estes cinco personagens se dirigiam e o que fariam quando lá chegassem. Estranhamente, a ideia que iam para um estúdio manhoso, improvisado num apartamento quase à prova de som, não me saía da cabeça.
Atravessaram a estrada e dirigiram-se para uma carrinha comercial, daquelas só com dois lugares. Imediatamente pensei que o meu sonho estava desfeito - Iam-se separar!
Foi só quando vi que o realizador abria a porta da parte de trás da carrinha, para que duas das actrizes e o cameraman entrassem, que suspirei de alívio. O meu sonho continuava então.
Até este momento, tudo não passava de resíduos dos efeitos do uso exagerado da pornografia na minha mente. Não tinha ainda motivo para chamar a atenção do João que continuava a dissertar, agora sobre as aulas chatíssimas de História da Arte.
Foi só quando vi a carrinha a arrancar e li a publicidade que esta exibia, que não consegui reprimir uma gargalhada ao mesmo tempo que puxava o braço do João para ele olhar. O que nós nos rimos.
Lá ia a carrinha, com o realizador e a actriz principal à frente, e atrás, na caixa, as duas outras actrizes secundárias e o cameraman. Lá ia ela com o seu pomposo anúncio em letras garrafais: SOPINAR Caixilharias e Alumínios.
Não é que eu não goste de ouvir o João a falar, mas nada bate um bom filme porno dos anos oitenta.
Comentários
Como a tua cabecinha anda ocupada com cenas pronograficas ahahahha