Vamos à escola!
Aqui vão cinco regras para escrever eficazmente - para mim e para ti; Estas regras foram desenvolvidas pelo grande George Orwell.
1 - Nunca use uma metáfora ou figura de estilo que apareça regularmente nos media.
Estas frases comuns já têm uma carga emotiva associada, para além de serem confortáveis e melódicas. Por esta razão falham em criar uma resposta emocional adequada ao nosso contexto. Tome o seu tempo para criar novas e poderosas imagens.
2 - Nunca use uma palavra longa quando uma curta faz o mesmo trabalho.
As palavras longas não o fazem parecer mais inteligente, a não ser que sejam bem utilizadas e contextualizadas. Na maior parte das vezes o uso destas palavras só transmite uma imagem de quem escreve como uma pessoa arrogante e pretenciosa.
Quando Hemingway foi criticado por Faulkner pela sua limitada escolha de palavras, isto foi o que ele [Hemingway] respondeu:
3 - Se é possível eliminar uma palavra, faça-o!
A grande literatura é simplesmente linguagem carregada de sentidos até ao mais elevado nível possível. De acordo com isto, qualquer palavra que não contribua para o sentido de uma passagem, dilui o seu poder. Menos é sempre melhor.
4 - Nunca use a voz passiva se pode utilizar a voz activa.
Esta é frequentemente quebrada porque a maior parte das pessoas não sabe fazer a distinção. Mas aqui vai um pequeno exemplo:
O homem foi mordido por um cão (passiva)
O cão mordeu o homem (activa)
A voz activa é melhor porque é mais curta e pujante.
5 - Nunca use uma palavra estrangeira, uma palavra científica ou calão quando pode utilizar uma palavra comum.
Esta regra só deve ser utilizada tendo o leitor comum em vista. De certeza que ninguém quer, depois de escrever, continuar a explicar por tempo indeterminado o que é que queria transmitir. O objectivo é que a nossa ideia seja transmitida e espalhada com eficácia, certo?
6 - Quebre estas regras antes de escrever uma enormidade.
Existem excepções para tudo. Basta utilizar o bom senso.
Estas regras são fáceis de memorizar, mas dificeis de aplicar.
Este texto foi traduzido em cima do joelho e com muito pouco tempo, tenho a certeza que se revisto irá contra uma ou outra regra aqui descritas. Mas para isso conto sempre com a malta sádica que gosta de me aplicar chibatadas psicológicas.
1 - Nunca use uma metáfora ou figura de estilo que apareça regularmente nos media.
Estas frases comuns já têm uma carga emotiva associada, para além de serem confortáveis e melódicas. Por esta razão falham em criar uma resposta emocional adequada ao nosso contexto. Tome o seu tempo para criar novas e poderosas imagens.
2 - Nunca use uma palavra longa quando uma curta faz o mesmo trabalho.
As palavras longas não o fazem parecer mais inteligente, a não ser que sejam bem utilizadas e contextualizadas. Na maior parte das vezes o uso destas palavras só transmite uma imagem de quem escreve como uma pessoa arrogante e pretenciosa.
Quando Hemingway foi criticado por Faulkner pela sua limitada escolha de palavras, isto foi o que ele [Hemingway] respondeu:
Poor Faulkner. Does he really think big emotions come from big words? He thinks I don’t know the ten-dollar words. I know them all right. But there are older and simpler and better words, and those are the ones I use.
3 - Se é possível eliminar uma palavra, faça-o!
A grande literatura é simplesmente linguagem carregada de sentidos até ao mais elevado nível possível. De acordo com isto, qualquer palavra que não contribua para o sentido de uma passagem, dilui o seu poder. Menos é sempre melhor.
4 - Nunca use a voz passiva se pode utilizar a voz activa.
Esta é frequentemente quebrada porque a maior parte das pessoas não sabe fazer a distinção. Mas aqui vai um pequeno exemplo:
O homem foi mordido por um cão (passiva)
O cão mordeu o homem (activa)
A voz activa é melhor porque é mais curta e pujante.
5 - Nunca use uma palavra estrangeira, uma palavra científica ou calão quando pode utilizar uma palavra comum.
Esta regra só deve ser utilizada tendo o leitor comum em vista. De certeza que ninguém quer, depois de escrever, continuar a explicar por tempo indeterminado o que é que queria transmitir. O objectivo é que a nossa ideia seja transmitida e espalhada com eficácia, certo?
6 - Quebre estas regras antes de escrever uma enormidade.
Existem excepções para tudo. Basta utilizar o bom senso.
Estas regras são fáceis de memorizar, mas dificeis de aplicar.
Este texto foi traduzido em cima do joelho e com muito pouco tempo, tenho a certeza que se revisto irá contra uma ou outra regra aqui descritas. Mas para isso conto sempre com a malta sádica que gosta de me aplicar chibatadas psicológicas.
Comentários
Gosto mais de ler "in your face!!!!" do que "toma lá que jà almoçastes" - e espero que tenhas reparado no S a mais no fim do almoço.
O Amor tomou conta do meu coração
é bem mais bonito que Eu amo te. Mas no fundo penso que a escrita deve ser um prazer e recuso me em seguir regras para exprimir o que quero dizer.
Got it?
Mas as regras não são absolutas, se reparares. Deixam sempre espaço (6) para as excepções e o bom senso.
6 regras?
Hoje em dia deveriam ser as seguintes (e tb sou anarca)
Nada de LOL!!!
Nada de ;), :( e outros!!!
Nada de "Keres?"
Não é não e nada de n
Educação.
Substituir as fodas por F*****
Mas isso sou eu.....
E não é comestes, fizestes, arranjastes e assim
É comeste, fizeste e arranjaste.
E assim já vamos em bués d coments!!!LOL
;)
Nada de LOL!!!
Nada de ;), :( e outros!!!
Não costumo abrir excepções:
Nada de "Keres?"
Não é não e nada de n
Educação.
Substituir as fodas por F*****
E aquilo que eu espero dos outros tento também - com maior ou menor sucesso - seguir esse modelo.