Malucos há muitos!!!
Todos os malucos sentem uma estranha atracção por mim. Não é sexual, é apenas social...
Já deveria estar habituado, mas eles apanham-me sempre de surpresa.
Os últimos dois malucos com quem "interagi" pertencem a dois universos diferentes. Um pertence a este universo virtual: um comentador louco. O outro, pertence ao universo dos transportes públicos - que tenho o desprazer de frequentar cada vez mais.
O primeiro apareceu-me aqui, no meu blog, sob a forma de um comentador drunfado (não é o primeiro nem será o último). Entre repetições do que eu escrevia e LOLs à fartazana, este rapaz (?) divertiu-se à grande com várias provas definitivas do seu intelecto superior.
O segundo, e mais pacífico, sentou-se ontem à frente de mim no metro. Olhou para mim e para as duas moçoilas que preenchiam as cadeiras não-sei-para-onde-é-que-hei-de-olhar-bolas! (dois contra dois), e visto as raparigas olharem ambas para pontos distantes no horizonte de uma forma teimosa, escolheu-me a mim para encetar um monólogo muito interessante sobre cães ferozes e pernas mordidas. Embora eu não lhe tivesse dado conversa, não conseguia deixar de olhar para ele quando falava para mim. Isto acontece-me sempre com os malucos; acho que se alguém fala comigo (ou escreve), o mínimo que eu posso fazer, e que a minha educação me obriga, é olhar (ou ler e responder), e esboçar um ou outro sorriso de compreensão fingida.
No fim, o maluco despediu-se de mim com uma palmadinha de amizade na minha coxa esquerda, e eu nem sequer lhe disse adeus...aliás, nunca lhe dirigi palavra, apesar de ter escutado tudo o que ele disse. Tenho que confessar que senti alguns remorsos por ter sucumbido à pressão social de não falar com malucos nos transportes públicos. Quanto ao outro maluco, o comentador do País das Maravilhas, esse nem sequer se despediu. Fiquei triste? Não. Mas estou curioso: Onde é que ele está? Estará bem? Que curso é necessário para se ser maluco? Será ele, na vida real, o mesmo tipo de maluco? E se sim, será a abordagem dele mais suave? Serão ele e o maluco de ontem um e o mesmo? Queres ver...
Já deveria estar habituado, mas eles apanham-me sempre de surpresa.
Os últimos dois malucos com quem "interagi" pertencem a dois universos diferentes. Um pertence a este universo virtual: um comentador louco. O outro, pertence ao universo dos transportes públicos - que tenho o desprazer de frequentar cada vez mais.
O primeiro apareceu-me aqui, no meu blog, sob a forma de um comentador drunfado (não é o primeiro nem será o último). Entre repetições do que eu escrevia e LOLs à fartazana, este rapaz (?) divertiu-se à grande com várias provas definitivas do seu intelecto superior.
O segundo, e mais pacífico, sentou-se ontem à frente de mim no metro. Olhou para mim e para as duas moçoilas que preenchiam as cadeiras não-sei-para-onde-é-que-hei-de-olhar-bolas! (dois contra dois), e visto as raparigas olharem ambas para pontos distantes no horizonte de uma forma teimosa, escolheu-me a mim para encetar um monólogo muito interessante sobre cães ferozes e pernas mordidas. Embora eu não lhe tivesse dado conversa, não conseguia deixar de olhar para ele quando falava para mim. Isto acontece-me sempre com os malucos; acho que se alguém fala comigo (ou escreve), o mínimo que eu posso fazer, e que a minha educação me obriga, é olhar (ou ler e responder), e esboçar um ou outro sorriso de compreensão fingida.
No fim, o maluco despediu-se de mim com uma palmadinha de amizade na minha coxa esquerda, e eu nem sequer lhe disse adeus...aliás, nunca lhe dirigi palavra, apesar de ter escutado tudo o que ele disse. Tenho que confessar que senti alguns remorsos por ter sucumbido à pressão social de não falar com malucos nos transportes públicos. Quanto ao outro maluco, o comentador do País das Maravilhas, esse nem sequer se despediu. Fiquei triste? Não. Mas estou curioso: Onde é que ele está? Estará bem? Que curso é necessário para se ser maluco? Será ele, na vida real, o mesmo tipo de maluco? E se sim, será a abordagem dele mais suave? Serão ele e o maluco de ontem um e o mesmo? Queres ver...
Comentários