There's a new kid in town!
Mais uma epifania!
Na realidade são duas ideias numa só.
Onde eu trabalho conheço um tipo que, digamos, não regula muito bem. É meio amalucado. Este indivíduo é completamente inofensivo, mas tem duas características um bocado irritantes: não se lhe pode dar conversa porque depois ele não arreda pé; e é exageradamente bem educado, ou seja, é capaz de ver uma pessoa a trezentos metros de distância e esperar por ela, enquanto aguenta alguma porta aberta com um grande sorriso.
A primeira metade da minha epifania surgiu quando o maluco me fez o mesmo, obrigando-me a correr. Pensei logo - Este sou eu!
Eu tenho sido, durante toda a minha vida - concluí agora com algum horror -, também exageradamente bem educado. Também sou capaz de esperar pelas senhoras com uma porta aberta e um sorriso no rosto. Mesmo que elas estejam ao fundo da rua. Obviamente que sei que este gesto (entre outros) é um bocado estúpido, uma vez que as obrigo a apressar o passo para não me fazerem esperar muito. Uma coisa que não é muito agradável para elas de saltos. No entanto, tenho sido incapaz de as ver e não estender um gesto de cortesia ou cavalheirismo, como o queiram chamar.
A segunda metade tem vindo a acumular durante alguns anos de observação in loco do processo de acasalamento.
Cheguei à conclusão que, como já referi em outros textos, os bons rapazes não chegam a lado nenhum, enquanto que os agressivos, mal educados e assertivos, acabam invariavelmente com a miúda. Esta, no primeiro contacto com a besta, até se mostra bastante incomodada com o seu comportamento. Ás vezes chega a ser divertido verificar o inevitável desfecho, quase a contra-gosto da miúda.
Unidas as duas partes da epifania, é com pesar que chego à conclusão que o meu comportamento até à data tem sido nitidamente contraproducente para uma qualquer hipótese de um "final feliz".
Temo agora que tenha que reavaliar toda a minha atitude para com os humanos e fazer algumas alterações de base. Independentemente do que se possa dizer, os factos são os factos, e eu estou farto de agir polidamente.
O comportamento ideal para se viver nesta sociedade, em que se diz umas coisas e fazem-se outras, é um de agressividade latente para com o próximo. Cagar para as boas maneiras.
Já comecei os meus exercícios de integração, este fim-de-semana deixei de sorrir para os vizinhos e não espero por ninguém com a porta aberta. A ferocidade masculina virá a seguir. Resultado quase imediato, as vizinhas boas começam a demonstrar algum interesse. Noto uma certa aproximação e curiosidade pelo novo macho alfa que surgiu no prédio.
Nota: Amigos e amigas, escusam de refilar que o meu comportamento para com vocês não vai mudar. Aquele com uma porta na mão e um sorriso na cara.
Na realidade são duas ideias numa só.
Onde eu trabalho conheço um tipo que, digamos, não regula muito bem. É meio amalucado. Este indivíduo é completamente inofensivo, mas tem duas características um bocado irritantes: não se lhe pode dar conversa porque depois ele não arreda pé; e é exageradamente bem educado, ou seja, é capaz de ver uma pessoa a trezentos metros de distância e esperar por ela, enquanto aguenta alguma porta aberta com um grande sorriso.
A primeira metade da minha epifania surgiu quando o maluco me fez o mesmo, obrigando-me a correr. Pensei logo - Este sou eu!
Eu tenho sido, durante toda a minha vida - concluí agora com algum horror -, também exageradamente bem educado. Também sou capaz de esperar pelas senhoras com uma porta aberta e um sorriso no rosto. Mesmo que elas estejam ao fundo da rua. Obviamente que sei que este gesto (entre outros) é um bocado estúpido, uma vez que as obrigo a apressar o passo para não me fazerem esperar muito. Uma coisa que não é muito agradável para elas de saltos. No entanto, tenho sido incapaz de as ver e não estender um gesto de cortesia ou cavalheirismo, como o queiram chamar.
A segunda metade tem vindo a acumular durante alguns anos de observação in loco do processo de acasalamento.
Cheguei à conclusão que, como já referi em outros textos, os bons rapazes não chegam a lado nenhum, enquanto que os agressivos, mal educados e assertivos, acabam invariavelmente com a miúda. Esta, no primeiro contacto com a besta, até se mostra bastante incomodada com o seu comportamento. Ás vezes chega a ser divertido verificar o inevitável desfecho, quase a contra-gosto da miúda.
Unidas as duas partes da epifania, é com pesar que chego à conclusão que o meu comportamento até à data tem sido nitidamente contraproducente para uma qualquer hipótese de um "final feliz".
Temo agora que tenha que reavaliar toda a minha atitude para com os humanos e fazer algumas alterações de base. Independentemente do que se possa dizer, os factos são os factos, e eu estou farto de agir polidamente.
O comportamento ideal para se viver nesta sociedade, em que se diz umas coisas e fazem-se outras, é um de agressividade latente para com o próximo. Cagar para as boas maneiras.
Já comecei os meus exercícios de integração, este fim-de-semana deixei de sorrir para os vizinhos e não espero por ninguém com a porta aberta. A ferocidade masculina virá a seguir. Resultado quase imediato, as vizinhas boas começam a demonstrar algum interesse. Noto uma certa aproximação e curiosidade pelo novo macho alfa que surgiu no prédio.
Nota: Amigos e amigas, escusam de refilar que o meu comportamento para com vocês não vai mudar. Aquele com uma porta na mão e um sorriso na cara.
Comentários
Não é nada disso!!!
O truque é ser uma mistura dos dois, e com isso não quero dizer esperar pela miuda e quando ela chega, largar a porta na cara dela!!!
O objectivo é deixá-las (nos) sem saber com que podemos contar. Surpreender...deixar nos (ainda mais) baralhadas. E by the way, "there's a new kid in town" é nome de musica!!! fuleira, pois sim, mas música!!!
snns: eu sei que o título é nome de uma música (dos Eagles) e não é nada foleira; o truque é mesmo ser agressivo pelo que eu já tenho visto
:)))))
(isto sim é fuleiro)
Pronto, está dito!
minha nossa tu nem tens dormido confessa lá? mas ursinho de peluche é tão fixe, os actin mans são musculados demais andré, nem dão para dar xis,lol.
- "Gosto muito de ti como amigo"
- "Tu e eu somos como irmãos"
- "Estamos na mesma cama em roupa interior porque contigo sinto-me em família"
- "Jamais iria por em causa a nossa amizade por causa de uma relação amorosa"
- "ÉS UM URSINHO DE PELUCHE!!!"
tens que admitir que um ursinho de peluche é uma coisa boa...
Mas infelizmente nunca compreendi as mulheres... e quanto mais o tempo passa mais longe me sinto dessa meta (sim, que já deixou de ser objectivo há muito).
De qualquer maneira também me parece que o equilíbrio agrada a muita gente.
E entre ursinho de peluche e Action Man... não sei, aqueles músculos todos e ar forçado de mauzão... eu acho é que o Action Man gosta de ursinhos de peluche - confuso? Também eu!
Irei para a cova com um ar de interrogação.
As mulheres podem ser um espanto, mas...
E o Quico???
Ursinho de Peluche é uma coisa boa para se dizer quando se está no Vale dos Lençois!
Beijos para ti (quando regressas a Lisboa??)