O trôpego da matemática
Eu sempre tive presente a ideia de que as minhas habilidades para a matemática são, em português mais rasca, uma bela merda.
Desde o cálculo mental às noções que fui aprendendo (para logo a seguir esquecer), sempre pequei por não praticar numa base rotineira.
Talvez esteja a exagerar um pouco, porque tentei sempre estudar apenas o suficiente para tirar positiva. Infelizmente, esta aprendizagem tão leve também seria efémera.
Tive a perfeita noção da minha nabice este feriado quando a minha sobrinha, de apenas dez anitos, me desafiou para resolver uns problemas sobre tempo (horas, minutos e segundos).
Apesar de eu já ter aprendido todos estes cálculos há muitos anos atrás, descobri que (surpresa!) já não me lembro de como resolvê-los.
Humilhação das humilhações, a "pequenota" teve que me ensinar. Ainda por cima isto tudo se passou num sítio público, numa esplanada.
Enquanto a minha sobrinha me ensinava, eu observava a senhora que estava sentada á frente de mim, a mexer-se de um lado para o outro, claramente desconfortável.
Claro que quando esta senhora se levantou, a primeira coisa que fez foi olhar para mim com um ar espantado. Eu só posso imaginar o que poderia estar a pensar: "Burro!".
De qualquer maneira, no que toca a aprender, e desde que isso não envolva qualquer tipo de humilhação pública (ou mesmo privada), estou sempre pronto para velhas coisas novas.
Desde o cálculo mental às noções que fui aprendendo (para logo a seguir esquecer), sempre pequei por não praticar numa base rotineira.
Talvez esteja a exagerar um pouco, porque tentei sempre estudar apenas o suficiente para tirar positiva. Infelizmente, esta aprendizagem tão leve também seria efémera.
Tive a perfeita noção da minha nabice este feriado quando a minha sobrinha, de apenas dez anitos, me desafiou para resolver uns problemas sobre tempo (horas, minutos e segundos).
Apesar de eu já ter aprendido todos estes cálculos há muitos anos atrás, descobri que (surpresa!) já não me lembro de como resolvê-los.
Humilhação das humilhações, a "pequenota" teve que me ensinar. Ainda por cima isto tudo se passou num sítio público, numa esplanada.
Enquanto a minha sobrinha me ensinava, eu observava a senhora que estava sentada á frente de mim, a mexer-se de um lado para o outro, claramente desconfortável.
Claro que quando esta senhora se levantou, a primeira coisa que fez foi olhar para mim com um ar espantado. Eu só posso imaginar o que poderia estar a pensar: "Burro!".
De qualquer maneira, no que toca a aprender, e desde que isso não envolva qualquer tipo de humilhação pública (ou mesmo privada), estou sempre pronto para velhas coisas novas.
Comentários
Por isso quando me auto-flagelo é porque não consigo (nem tento) ser melhor e não porque sou igual aos piores, aos maus.
O pior de tudo é que até gosto de matemática mas dá muito trabalho.
Meninas, toca a estudar!
E quanto a sermos ensinados por essa menina de 10 anos, eu também já passei por isso e relativamente a assuntos bem piores. Levo cada bailinho...
Olha que o problema da Matemática não está só no trabalho que dá em aprende-la, essa é uma má desculpa.
E pensar que com a idade dela só queria jogar à bola...