Isso é coisa que nunca percebi!
- Não percebo nada disso!
- Isso faz-me muita confusão!
- Ai que horror! Sou tão atrasada! - Ri-se muito de si própria.
Não consigo perceber as pessoas que fazem propaganda da sua ignorância em determinados assuntos de forma tão irredutível e cómica.
Normalmente esta ignorância acenta em qualquer área que sugira modernidade ou futuro: tecnologia, ciências, etc.
Quando digo que não consigo perceber não estou a ser perfeitamente honesto. Percebo que é bem não fazer parte das correntes mais inovadoras, não é cool; o melhor é deixar o trabalho do pioneirismo para os cromos, e depois, quando se tornar moda, será a altura ideal de aprender qualquer coisita, mas não demasiado que o excesso de educação pode ser associado a uma faceta menos fashion.
Mas se consigo compreender o que move estas pessoas, não consigo perceber a troca da saudável aprendizagem pela do decadente e supérfluo.
Estaria a ser injusto para com os broncos e os desinteressados se não os referisse também. Estes podem ser considerados como uma terceira corrente: os que até acham piada mas não têm pachorra para aprender; e os que não acham piada nenhuma a qualquer coisa que sugira uma mudança nos seu velhos hábitos.
Esta terceira corrente é caracterizada pela opção individual em não aprender e não por uma pressão externa como os que se sujeitam aos ditames da moda.
Não consigo decidir-me por qual dos dois ignorantes eu sinto menos afeição: o superficial ou o estagnado?
Uma coisa é certa, a ignorância é de todos nós, mas são poucos os que sonham com a liberdade que o dia seguinte trará com o virar de mais uma página.
- Isso faz-me muita confusão!
- Ai que horror! Sou tão atrasada! - Ri-se muito de si própria.
Não consigo perceber as pessoas que fazem propaganda da sua ignorância em determinados assuntos de forma tão irredutível e cómica.
Normalmente esta ignorância acenta em qualquer área que sugira modernidade ou futuro: tecnologia, ciências, etc.
Quando digo que não consigo perceber não estou a ser perfeitamente honesto. Percebo que é bem não fazer parte das correntes mais inovadoras, não é cool; o melhor é deixar o trabalho do pioneirismo para os cromos, e depois, quando se tornar moda, será a altura ideal de aprender qualquer coisita, mas não demasiado que o excesso de educação pode ser associado a uma faceta menos fashion.
Mas se consigo compreender o que move estas pessoas, não consigo perceber a troca da saudável aprendizagem pela do decadente e supérfluo.
Estaria a ser injusto para com os broncos e os desinteressados se não os referisse também. Estes podem ser considerados como uma terceira corrente: os que até acham piada mas não têm pachorra para aprender; e os que não acham piada nenhuma a qualquer coisa que sugira uma mudança nos seu velhos hábitos.
Esta terceira corrente é caracterizada pela opção individual em não aprender e não por uma pressão externa como os que se sujeitam aos ditames da moda.
Não consigo decidir-me por qual dos dois ignorantes eu sinto menos afeição: o superficial ou o estagnado?
Uma coisa é certa, a ignorância é de todos nós, mas são poucos os que sonham com a liberdade que o dia seguinte trará com o virar de mais uma página.
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