Monólogo da menina.
Tenho passado a última hora a cair (literalmente) de sono para cima do PC. Resultado, tive que ir ao bar tomar um café extra forte.
Então estou eu na caixa a fazer o meu pedido quando ouço este ruído de fundo parecido com uma voz humana. E o ruído lembrou-me vagamente a vocalização de uma pergunta, de maneira que, quando chego ao bar e deparo-me com duas raparigas a rir, e sem saber qual delas tinha formulado a pergunta e que raio tinha sido esta, pergunto, com o meu melhor sorriso:
- Desculpem, não percebi. Alguém me fez uma pergunta?
Nisto a rapariga mais novinha diz-me - sfhlskjfhlskjh?
Eu penso que se perguntar mais uma vez "o quê?" das duas uma, ou fico com fama de surdo ou ela começa a aborrecer-se e vira-me as costas, portanto digo - Pois é!!!! - acompanhado de um sorriso.
Então ela replica - ksjhlskjfhlskjhfsldkfjsh.
E eu, cada vez mais desperto, vou respondendo - Pois é! Pois é! - rio-me muito sem saber porquê.
Esta é uma daquelas pessoas que falam para dentro. Ninguém consegue perceber o que dizem. Eu, pelo menos, não consigo.
Agora só me restava sorrir muito e recorrer às muletas do costume "pois és!", "claros!", "sins?" e tantas outras que eu tenho guardado para estas ocasiões.
Despachei-me a beber o café para me ir embora. Não conseguia mais responder daquela maneira. Se não tivesse tão ensonado desatava-me a rir feito parvo. E então, lá ia o café pelas narinas.
Despedi-me - Então até amanhã! - com um sorriso.
Ela - lksjdfhsdkjfhsldfj - sorrindo também e acrescentando - skjgfsdhfsljf dkjfhgldj çlifglfidg dfghdflghdfjg - desta vez mandando uma gargalhada.
Agora sentia-me encurralado. O que é que eu faço, mando uma gargalhada também? E se fôr à minha custa? De qualquer maneira acho que não consigo mandar uma gargalhada por dá cá aquela palha.
Saí rápidamente. Se ficar com alguma fama, vai ser a de arrogante e não a de mariconço...espero.
Então estou eu na caixa a fazer o meu pedido quando ouço este ruído de fundo parecido com uma voz humana. E o ruído lembrou-me vagamente a vocalização de uma pergunta, de maneira que, quando chego ao bar e deparo-me com duas raparigas a rir, e sem saber qual delas tinha formulado a pergunta e que raio tinha sido esta, pergunto, com o meu melhor sorriso:
- Desculpem, não percebi. Alguém me fez uma pergunta?
Nisto a rapariga mais novinha diz-me - sfhlskjfhlskjh?
Eu penso que se perguntar mais uma vez "o quê?" das duas uma, ou fico com fama de surdo ou ela começa a aborrecer-se e vira-me as costas, portanto digo - Pois é!!!! - acompanhado de um sorriso.
Então ela replica - ksjhlskjfhlskjhfsldkfjsh.
E eu, cada vez mais desperto, vou respondendo - Pois é! Pois é! - rio-me muito sem saber porquê.
Esta é uma daquelas pessoas que falam para dentro. Ninguém consegue perceber o que dizem. Eu, pelo menos, não consigo.
Agora só me restava sorrir muito e recorrer às muletas do costume "pois és!", "claros!", "sins?" e tantas outras que eu tenho guardado para estas ocasiões.
Despachei-me a beber o café para me ir embora. Não conseguia mais responder daquela maneira. Se não tivesse tão ensonado desatava-me a rir feito parvo. E então, lá ia o café pelas narinas.
Despedi-me - Então até amanhã! - com um sorriso.
Ela - lksjdfhsdkjfhsldfj - sorrindo também e acrescentando - skjgfsdhfsljf dkjfhgldj çlifglfidg dfghdflghdfjg - desta vez mandando uma gargalhada.
Agora sentia-me encurralado. O que é que eu faço, mando uma gargalhada também? E se fôr à minha custa? De qualquer maneira acho que não consigo mandar uma gargalhada por dá cá aquela palha.
Saí rápidamente. Se ficar com alguma fama, vai ser a de arrogante e não a de mariconço...espero.
Comentários
o desenho é hilariante, boa ;)
ficaste com um novo penteado
;)