Livre para condenar
Que mania que as pessoas têm de julgar que se possuirmos uma determinada característica, então temos que a ter a 100%.
Quero dizer, é para isso que servem os estereótipos.
Nós, os humanos, somos equilibrados, mais ou menos, e podemos ser duas coisas contrárias ao mesmo tempo. É normal, julgo...
Por isso é que inventamos uma palavra chamada "paradoxo". Foi em nossa homenagem.
Mas mesmo assim ainda há pessoas que ficam admiradas pela amplitude de sentimentos que os seus semelhantes podem demonstrar.
Fico sempre a pensar se esses insurgentes ao paradoxo tentam levar uma vida regida pelo absoluto: Se sou assim, sou assim para tudo.
Isto leva-me a pensar no rápido julgamento que às vezes fazemos das pessoas e dos seu actos.
Eu acho que, para definir o que uma pessoa é, seria necessário pegar em toda a sua vida e fazer uma média das suas características. Agora, julgá-la imediatamente por causa de um acto, que até pode ser contranatura (a sua, claro!), é um pouco drástico.
Claro que (ás vezes) depois há aquele acto que é uma verdadeira abominação, sem explicação. Ou, ao contrário, um acto divino, quase beatificado. Mas estes, mesmo isolados, não explicam ou definem quem os cometeu.
Por exemplo: Eu até sou um tipo porreiro, mas de hoje para amanhã resolvo ser uma besta durante um ano, para depois voltar ao meu estado normal. Como é que seria visto? Provavelmente, um granda maluco? Lunático?
Aposto que o facto de ser porreiro durante toda a minha vida não ia ter peso nenhum, por causa daquele ano que fui uma granda besta.
Por isso meus amigos (e eu também) temos que ter cuidado ao julgar alguém. Provavelmente só está a passar um ano mau... ou não.
Quero dizer, é para isso que servem os estereótipos.
Nós, os humanos, somos equilibrados, mais ou menos, e podemos ser duas coisas contrárias ao mesmo tempo. É normal, julgo...
Por isso é que inventamos uma palavra chamada "paradoxo". Foi em nossa homenagem.
Mas mesmo assim ainda há pessoas que ficam admiradas pela amplitude de sentimentos que os seus semelhantes podem demonstrar.
Fico sempre a pensar se esses insurgentes ao paradoxo tentam levar uma vida regida pelo absoluto: Se sou assim, sou assim para tudo.
Isto leva-me a pensar no rápido julgamento que às vezes fazemos das pessoas e dos seu actos.
Eu acho que, para definir o que uma pessoa é, seria necessário pegar em toda a sua vida e fazer uma média das suas características. Agora, julgá-la imediatamente por causa de um acto, que até pode ser contranatura (a sua, claro!), é um pouco drástico.
Claro que (ás vezes) depois há aquele acto que é uma verdadeira abominação, sem explicação. Ou, ao contrário, um acto divino, quase beatificado. Mas estes, mesmo isolados, não explicam ou definem quem os cometeu.
Por exemplo: Eu até sou um tipo porreiro, mas de hoje para amanhã resolvo ser uma besta durante um ano, para depois voltar ao meu estado normal. Como é que seria visto? Provavelmente, um granda maluco? Lunático?
Aposto que o facto de ser porreiro durante toda a minha vida não ia ter peso nenhum, por causa daquele ano que fui uma granda besta.
Por isso meus amigos (e eu também) temos que ter cuidado ao julgar alguém. Provavelmente só está a passar um ano mau... ou não.
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