O melga
Desde que conheci um determinado sujeito, nunca mais me consegui livrar dele. O pior é que este sujeito é como o Melga do filme (The Cable Guy).
Eu já lhe dei a entender que não queria ser mais amigo dele incontáveis vezes; eu já lhe disse directamente que Não queria continuar esta relação.
Finalmente cheguei à conclusão que forçar o desfecho é pior. E é pior porque este melga torna-se vingativo e persegue-me; e as acções que comete são covardes e com o propósito de me humilhar.
Então resolvi, de há uns tempos para cá, tomar outra posição. Uma posição de desprezo, de desconhecimento da sua existência, de ignorância da sua identidade. Teve alguma eficácia, mas esta é limitada pelo tempo. Ou seja, passado algum tempo este sujeito aborrece-se e volta a atacar. Claro que os seus ataques são sempre pautados pela covardia, mas contra isso nada posso fazer.
Para conhecerem melhor este sujeito de quem estou a falar, vou fazer uma breve descrição do seu carácter:
Este é um tipo com a maturidade de uma criança de 15 anos, que no entanto tem acessos de adulto; Para além dos amigos de infância - que fogem dele - é-lhe difícil fazer novos amigos; Todas as suas relações são de conveniência, TODAS!; Porque tem uma fraca auto-estima, todas as características exteriores a si (que não lhe pertencem) e que ele subconscientemente considera superiores, são atacadas e lançadas por ele numa competição para provar que ele é de facto o melhor; Para este sujeito a ideia de uma competição não passa apenas por ganhar o primeiro lugar, mas também de arrastar a reputação do competidor pela lama e (tentar) humilhá-lo publicamente pelo descaramento de levar a competição até ao fim; Tem a triste noção que tem um nome e reputações grandiosos, quando é apenas um tipo medíocre. Este bizarro conceito que tem de si próprio, leva-o a esconder os seus actos mais vis sob pseudónimos e o pesado cobertor do anonimato; É um mentiroso oportunista e patológico; É um obcecado perseguidor; É um impostor; É um vilipendiador.
Claro que não seria imparcial se não enunciasse as suas características positivas, e isto será muito rápido:
No fundo é um bom tipo com bom coração. Não fossem os seus problemas mentais e era um gajo 100% porreiro; Não é egoísta; Materialmente, não diz que não a um amigo; É voluntarioso no aconselhamento e ajudas intelectuais; É tipo para entrar em quase qualquer aventura; É bom conversador; É inteligente e perspicaz; Tem bom humor.
Toda a população humana tem qualidades e defeitos. As amizades crescem e morrem neste caldo, nesta mistura. Às vezes basta uma qualidade ou um defeito para acabar uma amizade. E é o que se passa aqui. São defeitos que não suporto, apesar das suas qualidades. Não suporto nem sou obrigado a suportar mais.
Eu gostaria de dar por terminada esta amizade, mas a outra parte insiste, por malvadez, em retomá-la, e retomá-la, e retomá-la. É quase infernal.
Muitas vezes sinto-me tentado a vingar-me da pior forma possível. Na verdade, elaboro mentalmente planos de vingança e meço as consequências. Já estive muitas vezes à beira de pôr em prática um destes planos maquiavélicos, mas depois dou um tempo e a minha raiva passa, e esqueço-me...
Era bom que este melga se esquecesse que eu existo, que eu pela minha parte, e muito facilmente, me esqueço que ele existe também.
Eu já lhe dei a entender que não queria ser mais amigo dele incontáveis vezes; eu já lhe disse directamente que Não queria continuar esta relação.
Finalmente cheguei à conclusão que forçar o desfecho é pior. E é pior porque este melga torna-se vingativo e persegue-me; e as acções que comete são covardes e com o propósito de me humilhar.
Então resolvi, de há uns tempos para cá, tomar outra posição. Uma posição de desprezo, de desconhecimento da sua existência, de ignorância da sua identidade. Teve alguma eficácia, mas esta é limitada pelo tempo. Ou seja, passado algum tempo este sujeito aborrece-se e volta a atacar. Claro que os seus ataques são sempre pautados pela covardia, mas contra isso nada posso fazer.
Para conhecerem melhor este sujeito de quem estou a falar, vou fazer uma breve descrição do seu carácter:
Este é um tipo com a maturidade de uma criança de 15 anos, que no entanto tem acessos de adulto; Para além dos amigos de infância - que fogem dele - é-lhe difícil fazer novos amigos; Todas as suas relações são de conveniência, TODAS!; Porque tem uma fraca auto-estima, todas as características exteriores a si (que não lhe pertencem) e que ele subconscientemente considera superiores, são atacadas e lançadas por ele numa competição para provar que ele é de facto o melhor; Para este sujeito a ideia de uma competição não passa apenas por ganhar o primeiro lugar, mas também de arrastar a reputação do competidor pela lama e (tentar) humilhá-lo publicamente pelo descaramento de levar a competição até ao fim; Tem a triste noção que tem um nome e reputações grandiosos, quando é apenas um tipo medíocre. Este bizarro conceito que tem de si próprio, leva-o a esconder os seus actos mais vis sob pseudónimos e o pesado cobertor do anonimato; É um mentiroso oportunista e patológico; É um obcecado perseguidor; É um impostor; É um vilipendiador.
Claro que não seria imparcial se não enunciasse as suas características positivas, e isto será muito rápido:
No fundo é um bom tipo com bom coração. Não fossem os seus problemas mentais e era um gajo 100% porreiro; Não é egoísta; Materialmente, não diz que não a um amigo; É voluntarioso no aconselhamento e ajudas intelectuais; É tipo para entrar em quase qualquer aventura; É bom conversador; É inteligente e perspicaz; Tem bom humor.
Toda a população humana tem qualidades e defeitos. As amizades crescem e morrem neste caldo, nesta mistura. Às vezes basta uma qualidade ou um defeito para acabar uma amizade. E é o que se passa aqui. São defeitos que não suporto, apesar das suas qualidades. Não suporto nem sou obrigado a suportar mais.
Eu gostaria de dar por terminada esta amizade, mas a outra parte insiste, por malvadez, em retomá-la, e retomá-la, e retomá-la. É quase infernal.
Muitas vezes sinto-me tentado a vingar-me da pior forma possível. Na verdade, elaboro mentalmente planos de vingança e meço as consequências. Já estive muitas vezes à beira de pôr em prática um destes planos maquiavélicos, mas depois dou um tempo e a minha raiva passa, e esqueço-me...
Era bom que este melga se esquecesse que eu existo, que eu pela minha parte, e muito facilmente, me esqueço que ele existe também.
Comentários