Felicidade oferece-se!

Ser feliz, na minha opinião, depende muito da quantidade de referências felizes que tenhamos tido na vida.
Creio que a melancolia é vista como um estado de semi-tristeza, mas sempre que me vejo melancólico sinto-me feliz, porque estou a lembrar coisas felizes e a tentar adaptá-las ao presente de uma maneira que as quase reavive.
E com as lembranças eu construo um mundo novo!
Eu posso me dar por feliz por ter muitas referências (leia-se memórias) felizes.
Muito facilmente passo de um estado deprimido para uma quase exaltação. Basta para isso activar as minhas memórias.
Não digo que as referências sejam a única coisa para a felicidade, mas ajudam muito!
E as referências podem ser sentimentos, cores, disposições geométricas, um determinado ambiente, certas pessoas, sensações auditivas, gustativas, olfactivas, etc.
Por isso porque é que há pessoas tão infelizes quando têm tudo para não o ser?
Tirando uma qualquer condição clínica, uma maior sensibilidade ao panorama mundial ou o facto de, talvez, serem uns perfeitos idiotas (pode ser separado ou tudo junto), não vejo razão para as pessoas não serem mais felizes. Mas isso sou eu! Que se calhar sou muito ingénuo.
A todos os encarregados de educação: Encham as vossas crianças de todo o tipo de memórias felizes!
Não, Bibi e Companhia. Isto não vos inclui!

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