Trabalhar é viver

A semana passada foi emitido um documentário na televisão sobre a vida do Professor e investigador português , e entre as muitas coisas excelentes que pensava e dizia este Professor, uma ficou-me retida na memória: "...os homens não nasceram para trabalhar mas para criar..."; É de facto o que sempre pensei, especialmente às segundas feiras. Não é que eu faça alguma coisa formidável nos meus tempos inactivos (leia-se não produtivos), a maior parte destes são passados a ler e a ver filmes, mas gostava que me dessem a escolha entre produzir e sentar.
O trabalho também pode ser mal entendido. Se o trabalho, numa visão economicista, é sempre uma boa razão para explorar alguém (muitos alguéns), já numa perspectiva física e/ou biológica, está inerente ao simples facto de estarmos vivos. Nesta última, o trabalho pode ser muito bom: comer, sexo, dormir; ou muito mau: mover pedras d'um lugar para o outro numa pedreira, aturar um suposto superior hierárquico, permanecer no mesmo sítio durante oito horas...
Portanto, quando me acusam de não fazer nada, ou de agir como uma planta na fotossíntese, eu agora já posso responder que estou vivo, logo trabalho.

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