Há ler e ler, há ir e devolver.

Uma das principais razões que leva alguém a não devolver um livro emprestado é a vergonha. A vergonha de não o ter conseguido ler.
Não digo que seja por incapacidade ou iliteracia ou qualquer outra coisa aborrecidamente humilhante, apenas por falta de interesse.
À pala de emprestar livros a envergonhados, já perdi mais de metade (ou mais) da minha "biblioteca".
Presentemente, sou muito mais cuidadoso a emprestar livros. Já não empresto a qualquer um. E se empresto, vomito logo o meu manifesto: "...e não me interessa que não consigas ler o livro, seja porque razão fôr. Se não gostares da leitura, devolve-mo imediatamente, ou corres o risco de sucumbires com a valente porrada que te darei com um objecto contundente!".
Ainda não sei se isto resulta, só experimentei uma vez, mas como foi com o Código Da Vinci, não valeu...
Agora, depois deste post escrito, tenho duas esperanças. Uma, que algum dos criminosos o leia. Duas, que abandonem a vida do crime e depositem o(s) livro(s) à minha porta.
Espero surpresas nos próximos dias.

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