Isso é meu, amor!
Parece que o facto de eu guardar todas as revistas que compro faz especial confusão ao sexo feminino. Já os homens compreendem-me.
Nunca percebi muito bem este sentimento delas em relação ás minhas revistas.
Já é um facto conhecido que as mulheres são o terror das "recordações" e "arquivos mortos" de todos os homens. Basta olhar para o outro lado, um momento de distracção e elas atiram todo o nosso património para o lixo.
Seria de esperar que elas nos tratassem com a mesma cortesia que nós, muito nobremente, as tratamos ao respeitar todos os ínfimos pormenores de decoração que nos é imposta. E devo acrescentar que todos os "bonecos", quadros e outras bugigangas, tornam a limpeza do pó muito mais difícil.
É verdade que tenho algumas fobias, mas uma muito particular dá-me suores frios e noites agitadas quando me imagino casado. É uma espécie de sonho recorrente em que me vejo fora de casa, afastado das minhas posses, e a minha mulher, com um sorriso matreiro, empacota todas as minhas revistas com o intuito de as dar ou deitar fora. Acordo repentinamente, em pânico, suado e ás vezes com um pequeno berro abichanado.
Agora que já sei o que me pode acontecer no futuro, já tenho planos, esquemas e blueprints para salvar os meus amores.
Serei obrigado a ter um armazém ou uma segunda casa, onde guardarei, a salvo, tudo cuja existência for ameaçada por algumas perguntas chave da minha mulher: O que é isto? Para que é isto? Vais guardar isto? O que é que isto está a fazer aqui? Tens a certeza que queres isto? Porquê? Para quê?
Agora já posso dormir descansado.
Nunca percebi muito bem este sentimento delas em relação ás minhas revistas.
Já é um facto conhecido que as mulheres são o terror das "recordações" e "arquivos mortos" de todos os homens. Basta olhar para o outro lado, um momento de distracção e elas atiram todo o nosso património para o lixo.
Seria de esperar que elas nos tratassem com a mesma cortesia que nós, muito nobremente, as tratamos ao respeitar todos os ínfimos pormenores de decoração que nos é imposta. E devo acrescentar que todos os "bonecos", quadros e outras bugigangas, tornam a limpeza do pó muito mais difícil.
É verdade que tenho algumas fobias, mas uma muito particular dá-me suores frios e noites agitadas quando me imagino casado. É uma espécie de sonho recorrente em que me vejo fora de casa, afastado das minhas posses, e a minha mulher, com um sorriso matreiro, empacota todas as minhas revistas com o intuito de as dar ou deitar fora. Acordo repentinamente, em pânico, suado e ás vezes com um pequeno berro abichanado.
Agora que já sei o que me pode acontecer no futuro, já tenho planos, esquemas e blueprints para salvar os meus amores.
Serei obrigado a ter um armazém ou uma segunda casa, onde guardarei, a salvo, tudo cuja existência for ameaçada por algumas perguntas chave da minha mulher: O que é isto? Para que é isto? Vais guardar isto? O que é que isto está a fazer aqui? Tens a certeza que queres isto? Porquê? Para quê?
Agora já posso dormir descansado.
Comentários
Ainda por cima foi por uma boa causa, eu dei a uma menina pobre!!!
A minha bela colecção...chuif!
Ficas a saber que beijinho ao meu irmão, só no dia de aniversário!!
Primeiro, as minhas preocupações são sempre preventivas; segundo és capaz de ter razão em relação ás desculpas; terceiro, só estava a imitar os gritinhos que tu fazes quando estás de joelhos...