Apanha!
Por mais estranho que pareça, os maiores medos da população masculina são pequenas coisas como... não apanhar aquele objecto que nos é arremessado.
Raramente é uma mulher que nos lança um objecto, quase sempre é outro homem. O intuito é testar os nossos reflexos, sangue-frio e, por vezes, força.
Apanhar o objecto em pleno ar dá-nos credibilidade e auto-estima por um curto período de tempo; não apanhar significa reprovação dos nossos pares e chicotadas psicológicas auto-infligidas. Mas pior do que não apanhar uma vez é não apanhar sistematicamente. Somos automaticamente rotulados de cromos.
A falha dos nossos reflexos nestes momentos decisivos dão origem a muitos pesadelos e despertares de choque.
Apanhar o objecto é um teste que é efectuado não uma vez mas durante toda a nossa vida. Quando menos esperamos... Op!
Começa quando andamos na escola e tanto nós como os nossos colegas nos divertimos a atirar laranjas e pedras uns aos outros; Quando somos adultos passamos a atirar chaves-de-carro e preservativos; Já na senilidade divertimo-nos a atirar sacos de mijo e dentaduras.
O resultado é sempre o mesmo: os que têm mais reflexos são instintivamente colocados num patamar (sempre provisório) superior na hierarquia primata; para os cromos que falham sempre ao longo da vida, está reservada uma posição de Pai Nosso, ou, se for um caso perdido, de sodomizado, com o bónus de frequentes pesadelos em que o pénis cai literalmente.
Como os tempos têm mudado muito, os cromos com fracos reflexos podem tratar os seus problemas de virilidade e fraca auto-estima com ajudas terapêuticas de um psiquiatra (para os drogados) ou de um psicólogo (para os malucos). E melhor ainda, apesar de serem inferiores aos outros no aspecto físico, são os novos campeões do mundo empresarial.
Apanhar ou não apanhar? Ainda nos faz acordar a todos com a mão a apalpar a virilidade para verificar se ainda lá está.
Raramente é uma mulher que nos lança um objecto, quase sempre é outro homem. O intuito é testar os nossos reflexos, sangue-frio e, por vezes, força.
Apanhar o objecto em pleno ar dá-nos credibilidade e auto-estima por um curto período de tempo; não apanhar significa reprovação dos nossos pares e chicotadas psicológicas auto-infligidas. Mas pior do que não apanhar uma vez é não apanhar sistematicamente. Somos automaticamente rotulados de cromos.
A falha dos nossos reflexos nestes momentos decisivos dão origem a muitos pesadelos e despertares de choque.
Apanhar o objecto é um teste que é efectuado não uma vez mas durante toda a nossa vida. Quando menos esperamos... Op!
Começa quando andamos na escola e tanto nós como os nossos colegas nos divertimos a atirar laranjas e pedras uns aos outros; Quando somos adultos passamos a atirar chaves-de-carro e preservativos; Já na senilidade divertimo-nos a atirar sacos de mijo e dentaduras.
O resultado é sempre o mesmo: os que têm mais reflexos são instintivamente colocados num patamar (sempre provisório) superior na hierarquia primata; para os cromos que falham sempre ao longo da vida, está reservada uma posição de Pai Nosso, ou, se for um caso perdido, de sodomizado, com o bónus de frequentes pesadelos em que o pénis cai literalmente.
Como os tempos têm mudado muito, os cromos com fracos reflexos podem tratar os seus problemas de virilidade e fraca auto-estima com ajudas terapêuticas de um psiquiatra (para os drogados) ou de um psicólogo (para os malucos). E melhor ainda, apesar de serem inferiores aos outros no aspecto físico, são os novos campeões do mundo empresarial.
Apanhar ou não apanhar? Ainda nos faz acordar a todos com a mão a apalpar a virilidade para verificar se ainda lá está.
Comentários
raminho=pequeno ataque cardíaco
as coisas que aprendes comigo andrezinho
Bom blog
Paulo