Não quero ser chato, mas não resisto sê-lo. Mais um errozito nesta maravilhosa campanha. Agora é um erro de concordância: "(...) 1/5 dos idosos portugueses passam (...)".
Gostava de saber quem é que escreve estes textos...
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Comentários
O Não Anónimo disse…
André,
Este é um post que está associado à etiqueta «Tenho a mania que sei». O que não deixa de ser irónico por espelhar um facto indesmentível, e que inequivocamente posso afirmar para este post, como se pode constatar com uma leitura deste artigo do Ciberdúvidas.
Estes anónimos estão loucos...esse comentário do "O Não Anónimo" está na categoria do "Tenho a mania que sei e gosto de desmentir a inteligência alheia só porque gostava de ter uma semelhante".
Ainda por cima "queima-se" com o seu próprio argumento.
André, parabéns, a tua existência não passa em branco, "O que não deixa de ser irónico por espelhar um facto indesmentível, e que inequivocamente posso afirmar para este post, como se pode constatar com uma leitura" do comentário do Não Anónimo, entre outros espalhados pelos posts do teu blog.
Grande André, continua a ser a razão da existência de todos esses comentadores amarguinhos.
Abraço!
O Não Anónimo disse…
Bom,
Sem nem com o link vais lá...
«[...] 1/5 dos idosos portugueses passam [...]»
ou
«"[...] 1/5 dos idosos portugueses passa [...]»
As duas são válidas, dependo do que se quer destacar.
E a ti junta-se mais um, o Acropolis: «Ainda por cima "queima-se" com o seu próprio argumento.».
Pois bem.
Aqui fica copiado na integra:
Do predicado com o sujeito:
— sujeitos no singular, ligados por «nem» ou por «ou»:
a acção refere-se a um dos sujeitos o verbo fica no singular
a acção refere-se aos dois sujeitos o verbo fica no plural
— expressão de percentagem que não é seguida de um complemento o predicado concorda com a expressão de percentagem (ex.: um por cento tem…; três por cento têm…)
— expressão de percentagem seguida de um complemento:
- expressão de percentagem no singular o predicado concorda com a expressão de percentagem (ex.: um por cento dos alunos foi reprovado)
- expressão de percentagem no plural o predicado concorda com o complemento (exs.: três por cento da população é vítima…; três por cento das mulheres são vítimas…)
- destacando-se o conjunto como uma unidade o predicado concorda com o núcleo (ex.: um terço das terras é devastado)
- evidenciando-se os vários elementos do conjunto o predicado concorda com o complemento (ex.: um terço das terras são devastadas).
Espero que continuem a dizer que estou errado, e quanto mais insistirem melhor. Fica mais claro o meu ponto.
O Não Anónimo disse…
Acropolis,
Referes que:
«"O Não Anónimo" está na categoria do "Tenho a mania que sei e gosto de desmentir a inteligência alheia só porque gostava de ter uma semelhante"»
Lamentavelmente não mostras competência para fazer qualquer inferência válida, a qual se sustenta com um mero palpite sem nenhuma justificação que a sustente, e que está evidente logo aqui:
«Ainda por cima "queima-se" com o seu próprio argumento.»
em contraposição à justificação transcrita anteriormente.
O que te falha é argumentar com conhecimento, ou seja, sem copy/paste de várias frases que, pensas tu, se parecem adequadas ao teu raciocínio. O link que tu enviaste, e que eu e o acropolis dissemos que não servia como argumento, não serve mesmo, pois trata de uma excepção relacionada com o género. Só uma frase é válida num contexto normativo (que se sabe ser o caso), e antes de explicar porquê, vou fazer uma espécie de desenho decompondo a frase, para ver se percebes: Há idosos portugueses. 1/5 passa (...); Dos idosos portugueses, 1/5 passa. Uma questão de semântica... Como não se "evidenciam os vários elementos que compõe o todo" (1/5), antes descreve-se o todo (1/5) como o sujeito principal, logo o predicado é "obrigado a concordar".
O Não Anónimo disse…
André,
O primeiro link não se aplica só ao género, face ao que afirmas, lamento que não o entendas.
«O que te falha é argumentar com conhecimento»
Dizer que não tenho conhecimento ao argumentar só se torna uma afirmação verdadeira ao provares que o que digo está errado. Sem mais nada não passa de um palpite do que gostarias que fosse verdade, pois não refutaste o que escrevi em último, só apresentaste outro exemplo que não refuta o que disse.
As outras frases (minhas) que tu referes, sejam copy/paste sejam o que for, não foram refutadas, e não valem mais nem menos por serem copy/paste ou não, valem por si mesmas. Se sugeres que são falsas o ónus da prova é teu, terás que dizer onde é que estão erradas e porquê.
Será mais simples o seguinte: para não ocorrer como no caso de «estória» vs «história», como se pode ver aqui, em que no fim caíste no ridículo de forma constrangedora por tua exclusiva culpa (nem contigo és bonzinho), e para não alongarmos em argumentação que nunca vai ser aceite por ti, o historial assim o indica, há uma maneira de abreviar a coisa de forma simples: pergunta ao Ciberdúvida e eles que te corrijam o teu desenho, e que o publiquem.
Ok! Fica com a tua. Não insisto mais. Mas ainda bem que mandaste o link, já não me lembrava de como é que tudo tinha começado em relação à "estória vs história": Como de costume começas com intenção de me humilhar, e em vez de responderes cordialmente à minha pergunta e às minhas dúvidas (que ainda acho que tinham sentido), não!, passas ao ataque. Mas enfim, eu é que sou o culpado de dar conversa a gente estúpida que vem para aqui "largar" as suas frustrações.
O Não Anónimo disse…
Vá... Manda lá isso para o Ciberduvidas, se não mandas tu mando eu.
O Ciberdúvidas já me respondeu. Notar que eu propositadamente fiz a pergunta como não fosse claro para mim, com intuito de forçar a resposta, pois muitas vezes as respostas do Ciberdúvidas indicam os links sem mais nada, caso a resposta exista já referenciada, mesmo que não seja exactamente igual mas que no entanto a aplicabilidade seja exequível ao caso concreto. Reparar que na resposta é referido explicitamente que está claro na resposta:
«[...] como está claro na resposta referida.»
Vou transcrever o email de resposta do Ciberdúvidas na integra aqui, visto que eles ao terem o artigo linkado não abrem uma nova resposta pública devido a haver uma já publicada.
A resposta do Ciberdúvidas está no início do e-mail, a minha pergunta está no fim, após o tracejado horizontal -> ---------
Nota: retirei o meu endereço de e-mail e substitui por xxxxxx
########################
Ciberdúvidas da Língua Portuguesa noreply@ciberduvidas.pt responder a noreply@ciberduvidas.pt para XXXXXXXXXX@XXXXX.XX data 26 de Outubro de 2009 20:23 assunto Resposta à sua pergunta enviado por www2.janssenweb.com
ocultar detalhes 22:23 (Há 3 minutos)
Admitem-se as duas hipóteses, como está claro na resposta referida.
Ciberdúvidas ------------------- A sua pergunta:
Caros Senhores,
A frase 'Cerca de 1/5 dos idosos portugueses passam metade do seu tempo tristes ou deprimidos.' tem algum erro de concordância?
No vosso artigo:
http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=17617
não está, para mim, clara a resposta.
Por exemplo: '[...] 1/5 dos idosos portugueses passam [...]'
ou
'[...] 1/5 dos idosos portugueses passa [...]'
Ou outro exemplo se afigura?
Obrigado.
########################
Se achares que este mail foi inventado, ou editado por mim na resposta ou coisa que o valha, é simples: envia tu a pergunta para o Ciberdúvidas. Tens aqui o link directo para o fazeres. É só clicares, não custa nada. O mesmo se aplica ao Acropolis. Não quero que vos falte nada.
Entretanto vou-me rindo do Acropolis e mais a sua afirmação de peito cheio: «Ainda por cima "queima-se" com o seu próprio argumento.» (um buraquinho para o Acropolis se enfiar era bem vindo), bem como a tua insistência birrenta, que só mostra a tua ignorância que é acentuada na insistência em cometer o mesmo erro, não por falta de aviso. E eras tu que fazias o desenho acutilante, não eras?!
Gostava de saber o que significa e quem raio é que me obrigou a quebrar a minha rotina de só limpar debaixo do tapete de mês a mês. Ouvi dizer que é feitiçaria - o que me é completamente indiferente. Este pessoal devia escolher melhor as "almas" ingénuas a quem desejam mal. Mas ainda bem que me escolheram a mim que sou completamente impermeável a estas merdas, agora só tenho que descobrir quem foi (tenho as minhas suspeitas) e vou provocar-lhe(s) o maior susto que já apanharam: só preciso de arranjar uma galinha morta com penas, giz, velas e um saquinho com merdas tipo cabelos, unhas, etc. Apesar de não acreditar nestas coisas, já me tenho divertido com pacóvios que acreditam. Já chegaram ao cúmulo de dizerem que eu tinha poderes só porque organizei uma sessão espírita numa casa com madeiras velhas que rangiam. Não é a merda da feitiçaria que me irrita, é a intenção e a atitude cobarde.
Porque é que Portugal continua atrasado economicamente? A minha opinião é que se trata, em grande medida, de um problema de atraso social. Ainda estamos presos ao cinzentismo e à uniformidade voluntária. Dir-se-ia que, com as novas gerações (anteriores), já deveríamos ter outro tipo de mentalidade, mas assim não aconteceu. Somos de facto cinzentos. Amenos. Não bélicos. Anti-revolucionários. Anti-mudanças. Olhamos de lado, com sarcasmo, para aqueles que tentam ser diferentes. Desconfiamos do bom - ai de quem se confessar bom em alguma coisa - o bom é mau. Autoinfligimo-nos com uniformidade, ser diferente é estranho. Reciclagem (formação) no trabalho é vista com humor e ridicularizada. Somos parolos! Eu já viajei um pouco, há uns anos atrás, e foi aí que me apercebi do que ser português significa lá fora. Somos vistos como uns atrasaditos. Somos feios, porcos e maus. E tenho que dar a mão à palmatória, porque essa análise estava absolutamente correcta. Agora dizem-me que ainda (já passar...
Já falta muito pouco tempo para acabar o domínio do papel! Yuppi!! Assim como os fascistas das discográficas e as distribuidoras de fimes olharam para o abismo da igualdade social, também as malditas editoras cegarão quando se virem observadas pelo abismo. Mais um passo para a justiça social.
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Este é um post que está associado à etiqueta «Tenho a mania que sei». O que não deixa de ser irónico por espelhar um facto indesmentível, e que inequivocamente posso afirmar para este post, como se pode constatar com uma leitura deste artigo do Ciberdúvidas.
Ainda por cima "queima-se" com o seu próprio argumento.
André, parabéns, a tua existência não passa em branco, "O que não deixa de ser irónico por espelhar um facto indesmentível, e que inequivocamente posso afirmar para este post, como se pode constatar com uma leitura" do comentário do Não Anónimo, entre outros espalhados pelos posts do teu blog.
Grande André, continua a ser a razão da existência de todos esses comentadores amarguinhos.
Abraço!
Sem nem com o link vais lá...
«[...] 1/5 dos idosos portugueses passam [...]»
ou
«"[...] 1/5 dos idosos portugueses passa [...]»
As duas são válidas, dependo do que se quer destacar.
E a ti junta-se mais um, o Acropolis: «Ainda por cima "queima-se" com o seu próprio argumento.».
Pois bem.
Aqui fica copiado na integra:
Do predicado com o sujeito:
— sujeitos no singular, ligados por «nem» ou por «ou»:
a acção refere-se a um dos sujeitos o verbo fica no singular
a acção refere-se aos dois sujeitos o verbo fica no plural
— expressão de percentagem que não é seguida de um complemento o predicado concorda com a expressão de percentagem (ex.: um por cento tem…; três por cento têm…)
— expressão de percentagem seguida de um complemento:
- expressão de percentagem no singular o predicado concorda com a expressão de percentagem (ex.: um por cento dos alunos foi reprovado)
- expressão de percentagem no plural o predicado concorda com o complemento (exs.: três por cento da população é vítima…; três por cento das mulheres são vítimas…)
— expressão partitiva («parte de», «o resto de», «um terço de», «metade de», …):
- destacando-se o conjunto como uma unidade o predicado concorda com o núcleo (ex.: um terço das terras é devastado)
- evidenciando-se os vários elementos do conjunto o predicado concorda com o complemento (ex.: um terço das terras são devastadas).
Espero que continuem a dizer que estou errado, e quanto mais insistirem melhor. Fica mais claro o meu ponto.
Referes que:
«"O Não Anónimo" está na categoria do "Tenho a mania que sei e gosto de desmentir a inteligência alheia só porque gostava de ter uma semelhante"»
Lamentavelmente não mostras competência para fazer qualquer inferência válida, a qual se sustenta com um mero palpite sem nenhuma justificação que a sustente, e que está evidente logo aqui:
«Ainda por cima "queima-se" com o seu próprio argumento.»
em contraposição à justificação transcrita anteriormente.
O link que tu enviaste, e que eu e o acropolis dissemos que não servia como argumento, não serve mesmo, pois trata de uma excepção relacionada com o género.
Só uma frase é válida num contexto normativo (que se sabe ser o caso), e antes de explicar porquê, vou fazer uma espécie de desenho decompondo a frase, para ver se percebes:
Há idosos portugueses. 1/5 passa (...); Dos idosos portugueses, 1/5 passa.
Uma questão de semântica...
Como não se "evidenciam os vários elementos que compõe o todo" (1/5), antes descreve-se o todo (1/5) como o sujeito principal, logo o predicado é "obrigado a concordar".
O primeiro link não se aplica só ao género, face ao que afirmas, lamento que não o entendas.
«O que te falha é argumentar com conhecimento»
Dizer que não tenho conhecimento ao argumentar só se torna uma afirmação verdadeira ao provares que o que digo está errado. Sem mais nada não passa de um palpite do que gostarias que fosse verdade, pois não refutaste o que escrevi em último, só apresentaste outro exemplo que não refuta o que disse.
As outras frases (minhas) que tu referes, sejam copy/paste sejam o que for, não foram refutadas, e não valem mais nem menos por serem copy/paste ou não, valem por si mesmas. Se sugeres que são falsas o ónus da prova é teu, terás que dizer onde é que estão erradas e porquê.
Será mais simples o seguinte: para não ocorrer como no caso de «estória» vs «história», como se pode ver aqui, em que no fim caíste no ridículo de forma constrangedora por tua exclusiva culpa (nem contigo és bonzinho), e para não alongarmos em argumentação que nunca vai ser aceite por ti, o historial assim o indica, há uma maneira de abreviar a coisa de forma simples: pergunta ao Ciberdúvida e eles que te corrijam o teu desenho, e que o publiquem.
O Ciberdúvidas já me respondeu.
Notar que eu propositadamente fiz a pergunta como não fosse claro para mim, com intuito de forçar a resposta, pois muitas vezes as respostas do Ciberdúvidas indicam os links sem mais nada, caso a resposta exista já referenciada, mesmo que não seja exactamente igual mas que no entanto a aplicabilidade seja exequível ao caso concreto. Reparar que na resposta é referido explicitamente que está claro na resposta:
«[...] como está claro na resposta referida.»
Vou transcrever o email de resposta do Ciberdúvidas na integra aqui, visto que eles ao terem o artigo linkado não abrem uma nova resposta pública devido a haver uma já publicada.
A resposta do Ciberdúvidas está no início do e-mail, a minha pergunta está no fim, após o tracejado horizontal -> ---------
Nota: retirei o meu endereço de e-mail e substitui por xxxxxx
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Ciberdúvidas da Língua Portuguesa noreply@ciberduvidas.pt
responder a noreply@ciberduvidas.pt
para XXXXXXXXXX@XXXXX.XX
data 26 de Outubro de 2009 20:23
assunto Resposta à sua pergunta
enviado por www2.janssenweb.com
ocultar detalhes 22:23 (Há 3 minutos)
Admitem-se as duas hipóteses, como está claro na resposta referida.
Ciberdúvidas
-------------------
A sua pergunta:
Caros Senhores,
A frase 'Cerca de 1/5 dos idosos portugueses passam metade do seu tempo tristes ou deprimidos.' tem algum erro de concordância?
No vosso artigo:
http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=17617
não está, para mim, clara a resposta.
Por exemplo: '[...] 1/5 dos idosos portugueses passam [...]'
ou
'[...] 1/5 dos idosos portugueses passa [...]'
Ou outro exemplo se afigura?
Obrigado.
########################
Se achares que este mail foi inventado, ou editado por mim na resposta ou coisa que o valha, é simples: envia tu a pergunta para o Ciberdúvidas. Tens aqui o link directo para o fazeres. É só clicares, não custa nada. O mesmo se aplica ao Acropolis. Não quero que vos falte nada.
Entretanto vou-me rindo do Acropolis e mais a sua afirmação de peito cheio: «Ainda por cima "queima-se" com o seu próprio argumento.» (um buraquinho para o Acropolis se enfiar era bem vindo), bem como a tua insistência birrenta, que só mostra a tua ignorância que é acentuada na insistência em cometer o mesmo erro, não por falta de aviso. E eras tu que fazias o desenho acutilante, não eras?!