Olá ó tu!
Tenho uma colega que prevê um futuro não muito sorridente para mim: ela diz que a minha inaptidão para as relações humanas não me irá ajudar muito na área que escolhi. O pior é que eu temo que isto seja verdade. As pessoas não são o meu forte.
Esta minha característica está mais que ilustrada no que eu tenho escrito neste blog, mas não resisto em relatar a minha última aventura no MUNDO HUMANO.
Há umas semanas atrás falhei em lembrar-me do nome da senhora que faz a "circulação" dos envelopes e afins no departamento onde trabalho; este falhanço repercute-se agora, quase diariamente, quando a encontro. Sempre que me vê, pergunta: "Como é que eu me chamo?". O nome dela ficou gravado a ferros no meu cérebro, nunca mais me esqueci. O pior é que quando ela vem acompanhada e manda-me a boca, o pendura aproveita sempre a deixa: "E eu? Sabes o meu nome?". Claro que eu não sei o nome de quase ninguém, mas digo sempre "SEI!", com um ar quase insultado. Por sorte, não me perguntam: "Então qual é?".
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