Na lista negra

Mais um professor azedo comigo.
A minha ansiedade em querer saber como se faz, aliada a alguma dose de humor mal sincronizado, resultou numa reacção de revolta da professora: "talvez estejas no curso errado...". Na segunda parte da aula, a professora aplicou-me um isolamento sensorial: recusou-se a olhar para mim durante o tempo (quase) todo! Esta marginalização fez-me sentir uma autêntica Maitê: goza-se um bocadinho e é-se logo marginalizado, e acusado de pertencer ao PNR.
Claro que ao sentir-me desprezado desliguei da aula e comecei a escrever isto. Escrevi até ouvir a professora dizer: "André, pode-se ir embora."; Eu retorqui: "Desculpe?"; A professora reformulou: "Se não olha para aquilo que estou a mostrar é por que não está interessado, por isso pode-se ir embora". Eu fui-me embora.

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