Saloios: foleiros e javardos

! Não pretendo ser nenhum especialista (longe disso), mas isso não me impede de saber três coisas fundamentais:
Primeiro, utilizar sempre a boa educação, dentro e fora de casa. Esta está intimamente ligada às regras de etiqueta; Segundo, e decorrente da utilização constante da primeira, ser descontraído e natural em qualquer situação, por mais formal que esta seja; Terceiro, para fechar o ciclo e iniciar outro, utilizar o bom senso. Este é importante para se chegar à auto-boa-educação (na falta da original) e para as situações imprevistas, aquelas que não vêm em nenhum manual de regras de etiqueta.
Não confundir regras de etiqueta com , embora uma e a outra se possam confundir por vezes. Existem para n situações e n países/regiões, protocolos muito diferentes. Sugiro que só se abordem os fundamentais.
Para dar um exemplo regional de um protocolo que pode ser confundido com etiqueta, vou descrever três situações que, no nosso país, são consideradas de extremo mau gosto e/ou estão em desacordo com as convenções da nossa sociedade: usar fato de treino no fim-de-semana, ou em qualquer outra ocasião que não sirva a função do próprio; a meia branca, se não for a acompanhar com o devido equipamento desportivo (e mesmo assim...); e a ostentação.
Compreendo a razão de ser da terceira situação, mas a primeira e a segunda só são consideradas de mau gosto no imenso Portugal.
Eu também levei a lavagem ao cérebro que hoje em dia me impede de cair em qualquer uma das três situações descritas. Eu também estou condicionado. No entanto tenho de me interrogar acerca destas circunstâncias bizarras: Porquê a meia branca e o fato de treino? Quando e como teve lugar o início desta singularidade? O que existia antes? Foi Deus? Afinal, Deus existe?
Mas voltando às regras de etiqueta: não é demais dizer que este tipo de aprendizagem, pelo menos para a maior parte de nós, parece estar fora de questão porque não costumamos ter a oportunidade de a utilizar. Mas, por outro lado, convém sempre saber alguma coisita para mais tarde não fazermos figura do verdadeiro que somos. Há que esconder...!
Se não teve a sorte (ou o azar...) de ter alguém que lhe ensinasse estas regras, pode muito bem aprendê-las sózinho. Ainda vai a tempo. Assim, pode transmiti-las aos seus descendentes e poupá-los aos constantes embaraços que sofreu/sofre.

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