És muita porreiro pá!

Já acabou este Congresso (...). Deu trabalho, mas foi interessante.
No final sobram sempre pastas, canetas, etc. Este ano até demos pens (nada de confusões). Infelizmente, estas foram todas à vida. Eu próprio, só consegui arranjar umazinha para mim.
Onde trabalho secretariamos/organizamos vários eventos por ano. Antes e depois destes, tenho sempre várias pessoas a pedirem-me pastas e outras coisas. Infelizmente, como sou o único no local onde trabalho, as pessoas vêm sempre ter comigo. Não creio que seja mais simpático que as minhas colegas, ou talvez seja, mas elas, como de resto é costume nas mulheres em geral, são mais fechadas e não dão trela à maior parte das pessoas. E, acima de tudo, sabem dizer Não muito melhor do que eu.
Durante e depois destes eventos, torno-me paranóico em relação às pessoas que não conheço bem. Especialmente se estas, súbitamente, começarem a ser muito simpáticas para comigo. Tenho que confessar que já fui enganado algumas vezes por miúdas giras...no final, de mim, só queriam a pasta. Imaginem a minha frustração e humilhação. Enfim...
Este ano arranjei uma técnica que foi redireccionar toda a gente (que não me conhecesse) para as minhas colegas. Para todos os efeitos eu não tinha qualquer responsabilidade sobre aquelas pastas. A maior parte das pessoas, depois de as informar deste facto, olhava para mim com desalento, como se perguntassem: Tem a certeza que não posso pedir-lhe a si? Não sei se tenho coragem de ir pedir às suas colegas.
Agora, como já tenho calo, quase todos são suspeitos. Olho-os a todos com um ar desconfiado e os olhos semi-cerrados. Nestas ocasiões a única coisa que falta é a música do .
Às vezes gozo com aquelas pessoas que não têm coragem de pedir, e põem-se a dar voltas ao assunto; eu faço-me de desentendido quando elas começam a tentar chegar lá com subterfúgios.
Apesar de todos estes esquemas, quando vejo alguém no horizonte, com um largo sorriso e a acenar para mim, fujo logo.

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