A revolta Ocidental

A realidade que eclodiu ontem (10 de Agosto de 2006) em Londres, relativamente ao desmantelamento de um grupo que se preparava para lançar uma onda terrorista sem precedentes através do transporte de explosivos liquídos para os aviões, relembrou-nos mais uma vez uma realidade a que não podemos fugir: O perigo espreita em plena Europa!

Digo em primeiro lugar que sempre fui e serei de Esquerda em termos de ideologia política e social. Como também sou Ateu. Mas, acima de tudo, e ao contrário da maioria das religiões (principalmente as mais representativas em termos de crentes) preservo a vida humana como o valor mais sagrado. Parafraseando o ditado israelita que aparece na Lista de Shindler "quem salva uma vida, salva o mundo inteiro".

Admito que sou racista e xenófobo!! Admito não, digo alto e bom som que sou racista e xenófobo!! Mas, ao contrário do que é habitual, não o sou por olhar para a cor da pele ou proveniência geográfica de uma pessoa!! Não, sou racista e xenófobo perante as ideias e a mentalidade das pessoas!!

E em relação aos muçulmanos, sou inteiramente racista e xenófobo!!

Mais, não acredito naquela teoria que nos querem impingir (principalmente depois do 11 de Setembro) de que existem muçulmanos maus e bons!! Que os atentados terroristas e o fundamentalismo religioso é partilhado por uma infímia minoria. Obviamente que uns têm uma lavagem cerebral mais perfeita do que outros!!

Acredito, principalmente, que só uma pequena minoria tenha a coragem, capacidade e possibilidade de perpetrar os actos horríveis e cobardes que os muçulmanos praticam.

Não acredito na cara do Sheik Munir (líder religioso da comunidade islâmica portuguesa) quando vem à televisão referir com inteiro descaramento que condena os atentados para de seguida tentar dar todas as desculpas possíveis e imagináveis para o sucedido, como se estivesse a afirmar que o problema foi eles terem escolhido os aviões!! Enfim, poderiam ter canalizado a revolta (revolta de quê pergunto eu??) por outras vias!! Se calhar a jogar à sueca com os amigos e de seguida disparar contra a bilha do gás, questiono-me eu??

Chegou a hora de nos revoltarmos!!!

Chegou a hora de não tolerar qualquer manifestação de intolerância por parte dos islâmicos em território Ocidental, de não ficarmos calmos e serenos a observar o rebanho de islâmicos a proclamar palavras de ordem contra o ocidente e incentivando a violência e a "guerra santa", com o argumento de que somos uma sociedade democrática e livre.

Nos casos de incentivo à intolerância por parte dos muçulmanos, deveria aplicar-se pena de prisão imediata e perpétua (se bem que a pena de morte por asfixia depois de terem engolido 4 quilos de carne de porco era o ideal), isto no caso dos islâmicos que são cidadãos dos países ocidentais. Em relação a um cidadão estrangeiro, deveria ser aplicada pena de prisão imediata e, depois de devidamente interrogado para tentar obter o máximo de informações possível sobre a comunidade islâmica, aplicava-se a deportação imediata para o meio do Sahara, e ele que aguardasse que maomé o fosse salvar!!

Chegou a hora de pararmos a proliferação de templos e casas sagradas islãmicas com uma data de imãs sentados a um canto, com aquele aspecto típico de quem não toma banho há 10 anos, a vociferar palavras de ordem contra os ocidentais. Acabemos de imediato com aquelas que se sabem que são um antro de terroristas!!

Os Ocidentais têm que promover uma nova legislação mais abrangente de combate anti-terrorismo. Os islãmicos, têm de ser considerados culpados até prova em contrário, e não aplicar a máxima (correcta diga-se de passagem, em situações normais) de que uma pessoa é inocente até prova em contrário.

E, sinceramente, julgo que um esforço conjunto de todo o mundo ocidental para ocupar em termos militares e civis, os países muçulmanos, não seria mal pensado, como aliás julgo que vai acontecer no futuro.

Porque, ninguém tenha dúvidas, quando a mama do petróleo secar, os islâmicos (principalmente os àrabes, obviamente), não vão sobreviver, habituados que estão a nada fazer e a viverem dos rendimentos do ouro negro (nem que seja uma sobrevivência miníma garantida pelo senhor do petróleo que os deseja ver numa miséria controlada para garantir que a sua ignorância e incultura é sinómino de inexistência de problemas sociais). Bem como os terroristas, desde o jovem de 13 anos que atira pedras na Palestina, até ao adulto residente há 10 anos em Londres que se faz explodir em pleno metro londrino, irão deixar de ter, sem o petróleo, os seus financiadores principais. Esses mesmos que são os altos dirigentes nacionais e prósperos negociadores de petróleo com os ocidentais.

Tambem nisto, muito deveria mudar, e a aposta definitiva nas energias alternativas em substituição total do petróleo, era o passo a tomar (já temos tecnologia para tal, falta apenas o investimento necessário para que ela se torne acessível para todos)

E, caro leitor, antes de me chamar racista e intolerante, faça uma introspecção e verifique se não é exactamente isto que pensa, e o que ouve quotidianamente na rua, no emprego e no círculo familiar e de amigos!!

Comentários

André disse…
Concordo e não concordo...
Primeiro de tudo, não sou racista nem xenófobo: abraço todas as raças e aceito todas as culturas (benignas).
O que me define, tal como a ti, é o ateísmo. E é esta falta de deus(es) e de directrizes que nos permite a agilidade e liberdade de raciocínio em relação aos selvagens pré-históricos.
Quanto aos muçulmanos, o problema "fundamental" destes é que a sua religião se encontra num intervalo medieval (muito por culpa dos ocidentais) e obscurantista, aliás, e verdade seja dita, assim também se encontra o protestantismo norte-americano (comparação de fundamentalismos no mundo: http://www.ateismo.net/diario
/2006/08/
turquia-e-estados-unidos-iguais-em.php)
Como é sabido, o fundamentalismo facilita a radicalização e racionalização de actos tais como: vingança por a sua "casa" estar a ser invadida impunementemente; vingança por a sua família ter sido toda morta; vingança por ser tratado como um animal; vingança pela impassividade do mundo exterior; etc.
Creio que devias repensar os teus apelos à intolerância de diferenças de opinião. Esse pode muito bem ser um dos melhores (e mais curtos) caminhos para o totalitarismo.
É óbvio que concordo contigo que os muçulmanos são todos loucos. Mas também o são os católicos, os protestantes, os judeus, e todos os restantes.
Como te conheço bem, sei que não és racista nem xénofobo, mas, e muito naturalmente, ateu!
André disse…
E quando os muçulmanos vão à televisão dizer que a ala moderada, que é a maioria, não toma parte nestes actos violentos nem os subscreve, eu acredito que assim seja. Mas daí a serem tolerantes para com as outras religiões, e mais importante, para com a ausência de religião, são tão maus ou pior que todas as outras religiões.
Para quem tenha dúvidas, por favor: http://www.ateismo.net/diario/
2006/08/o-coro-e-tolerncia.php
Muito obrigado!
João Pinto disse…
Ora bons dias a todos!!

Obviamente que a questão do terrorismo e do fundamentalismo islâmico tem de ser observado de diversos pontos de vista, e tendo em consideração o contexto social e histórico.
Ao contrário do que afirmas, o tão propagado medievelismo mental e social dos islâmicos não deriva directamente de qualquer intervenção Ocidental, mas é uma realidade que despontou hà séculos, na sequência das divisões políticas, sociais e religiosas que ocorreram no no seio da civilização muçulmana.
É certo que o Ocidente também contribuiu de alguma forma para o acentuar do declínio, nomeadamente com as ocupações de partes do Médio Oriente, mas, se pensarmos no que foi a realidade da ocupação colonial no resto do mundo, pode-se dizer que o caso do contacto colonial/ocupação territorial com os àrabes até foi bastante suave.

Por outro lado, certamente que o comportamento a nível de política externa do Ocidente em relação ás regiões islâmicas não está isenta de erros (bem pelo contrário).

Todavia, não concordo contigo em relação ao medievelismo islâmico, que é um género de observação fácil mas redutora.. O que ocorre, na minha opinião, é um choque de civilizações a todos os níveis entre o Ocidente e o mundo Islâmico, potenciado pela dependência extrema que o Ocidente tem em relação à sua única riqueza: o petróleo. Digamos que estamos a seguir por dois comboios com características diferentes, em vias férreas paralelas que, mais cedo ou mais tarde, vão-se unir, acabando por ocasionar o choque inevitável entre eles.

Digo e repito, sou xenófobo e racista em relação a ideias e nunca em relação ao exterior das pessoas.

Porque existem ideais que são tão horríveis e desumanos que me recuso sequer a ponderar a hipótese de uma coexistência com eles. Tal como tu, e tal como a maior parte das pessoas. De certeza que tu não ponderas por um milésimo de segundo que seja, a coexistência com o Fundamentalismo Islâmico e o terrorismo e os rejeitas liminarmente e, se estivesse nas tuas mão erradicar essa realidade, de certeza que tu o farias. Pois bem, meu caro, a isso podes chamar racismo e xenofobia!! ( O racismo é a tendência do pensamento, ou do modo de pensar em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras. Onde existe a convicção de que alguns indivíduos e sua relação entre características físicas hereditárias, e determinados traços de carácter e inteligência ou manifestações culturais, são superiores a outros// Xenofobia quer dizer aversão a outras raças e culturas - definições retiradas da Wikipedia e obviamente que só uma parte do conceito de racismo e xenofobismo é que eu me identifico em relação aos islamitas).
Pois bem, julgo que todos nós consideramos que o islamismo tem traços de carácter e de manifestações culturais que julgamos inferiores, bem como temos aversão a essa cultura.

Concordo contigo quando dizes que existem muitas formas de fundamentalismo religioso, algumas delas bem perigosas. Todavia, o que me choca no terrorismo e fundamentalismo islâmico é que os alvos a abater não são escolhidos, antes a sua actuação é pautada pela tentativa de aniquilar o maior número de pessoas possíveis, bem como causar o terror psicológico na população (da qual eu partilho).

O meu apelo à intolerância foi bem entendido, penso eu, pelo Dizeres Meus. O Ocidente não pode permitir que os islâmicos recorram a diversos meios para incitar à violência ou propogar a doutrina deles. Já todos nós percebemos que o inimigo está no meio de nós, reside nas comunidades estabelecidas há décadas em território Europeu ou Americano. São, em muitos casos, cidadãos dos países ocidentais. E esta realidade tem de ser combatida por todos os meios ao dispôr dos países ocidentais.

O fundamentalismo islâmico não deriva do facto de um tipo ter barba de 5 anos, tom de pele escurecido e falar árabe. Tem a ver com uma lavagem cerebral a que são submetidos quotidianamente, lavagem esta que é muitas vezes efectuada a jovens nascidos no ocidente pelos imãs presentes nas casas de oração islãmicas.

Como diz o Dizeres Meus, existem Muçulmanos bons e maus. Por isso, tem de existir o tal esforço para separar as águas através de um acompanhamento muito próximo dessas comunidades e dos seus líderes. Quem não tem nada a temer no seio da comunidade islâmica, nada deve opôr a essa situação. Agora, não concebo é que permaneçam em território inglês ou francês líderes religiosos que apoiam e incentivam a violência.

O pior acto de racismo e xenofobia é praticado pelos islâmicos que não toleram nada do que é exterior á sua cultura. E para alguns deles, pelo menos, o genocídio do Ocidente era o acto sublime da sua existência.

E não se esqueçam que aqui na Península Ibérica, não estamos tão a salvo assim (como aliás se viu com os atentados em Madrid); Para os islâmicos, a guerra contra o Ocidente começou com o movimento da reconquista cristã, que ocasionou a sua expulsão da Península Ibérica!! E não será de estranhar que, num próximo momento, queiram vingar em grande essa expulsão!!!
João Pinto disse…
Já agora, ver o seguinte artigo:
http://www.ateismo.net/diario/2006/08/terrorismo-religioso-em-londres.php
André disse…
Sem querer, de forma alguma, desautorizar a tua sapiência em história, peço permissão para te contradizer em alguns pontos. Mas primeiro, porque o teu texto é muito longo, vou esquematizar o teu ponto de vista:
1- A verdadeira influência do ocidente no atraso (medievilização) do mundo muçulmano;
2- O verdadeiro lobby do petróleo;
3- xenofobia e racismo;
4- Terrorismo e as suas diversas facetas;
5- Os alvos de qualquer terrorismo;
6- Nacionalidade e capitalismo;
7- Estará a Península Ibérica a salvo? E se não, qual a solução?
André disse…
Primeiro ponto
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Devo-te recordar da desintegração, pela mão da Europa, dos três grandes impérios muçulmanos, no século 19. Entre estes o mais conhecido era o Império Otomano.
Para não me aprofundar mais, peço-te que olhes para outras realidades em que aconteceu o mesmo: África e ex-Império Austro-húngaro (muito antes do Tito).
Nestas podes verificar que o acontece/eu é exactamente a mesma coisa: um atraso substancial; estagnação; radicalizações; guerras por territórios antes bem definidos; etnias misturadas; etc
De volta aos muçulmanos, devo-te recordar também, que estes na época das cruzadas, mais específicamente, de Saladino, eram um povo bem mais tolerante e permissivo que os ocidentais (esses sim, fundamentalistas).
Depois também temos (nós, o Ocidente) as riquezas que exploramos e que controlamos, directa ou indirectamente. Estas que vêm só para os nossos bolsos em prejuízo dos nativos. Devo-te recordar o caso recente de uma multinacional, ENRON, que por a Índia ter desistido dos seus serviços, por falta de dinheiro (custos muito elevados), foi obrigada, pelos USA, através de sanções, a pagar. Estas empresas ocidentais têm muito poder...ahnn??
Podia-te te dar N exemplos.
André disse…
O verdadeiro lobby do petróleo:
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Quanto a isto, não tenho a certeza absoltuta do que vou dizer.
Há quem diga que o Irão se prepara há alguns a esta parte para montar um bolsa do petróleo, como há nos States.
Esta bolsa deixaria de usar o Dolar, que tem inflacionado muito o valor do petróleo, e passaria a usar o Euro.
O que é que isto significaria? Que os States e a Britain, a curto/médio prazo, iam à bancarrota; ao contrário, os países árabes, a Europa e a Ásia, teriam um crescimento exponencialmente inverso.
Verifica aqui: http://resistir.info/
energia/bolsa_teerao.html
André disse…
Xenofobia e racismo:
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Xenofobia - medo de outras culturas; etnias.
E partindo do princípio que existe mais do que uma raça humana:
Racismo - aversão e ódio a outras raças.
Não me parece que sejas qualquer uma destas. A "única" coisa a que tens ódio é a uma ideologia chamada 'Radicalismo'. O que até tem uma certa piada, porque este movimento é, como tu, de esquerda e inflexível.
A chamar-te alguma coisa, seria radical-anti-radical
André disse…
Terrorismo e as suas diversas facetas:
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Quando falas no terrorismo e os seus alvos indiscriminados, eu pergunto-te: não é essa mesma a base do terrorismo?; não é assim que ele actua mais eficazmente?.
Na verdade existem dois tipos de terrorismo: selectivo e indiscriminado. E várias definições.
Mas quando vejo as notícias todos os dias sobre Israel, os USA, Inglaterra, Al-Qaeda, etc. Pergunto-me se existirá alguma diferença.
Todos matam indiscriminadamante, só que uns chamam-lhes danos colaterais e outros castigo de Deus; Todos utilizam da violência para atingir determinado fim político.
[quote]Conforme definição do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, terrorismo é um tipo muito específico de violência, apesar do termo ser usado para definir outros tipos de violência considerados inaceitáveis. Ações terroristas típicas incluem assassinatos, seqüestros, explosões de bombas, matanças indiscriminadas, raptos, linchamentos.[end quote]. Parece-te familiar? É a CIA? É a Al-Qaeda? É a Mossad? São todas elas!
André disse…
Os alvos de qualquer terrorismo.
Já vi isso no ponto anterior
André disse…
Nacionalidade e capitalismo:
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Em relação aos tipos que se nacionalizam ou mesmo que nasceram em determinado país mas não se identificam nem com a ideologia deste nem com os seus valores nacionalistas/patrióticos. Não me admiro muito, pois o mesmo acontece comigo e não sou terrorista.
Estou-me a cagar para as nacionalidades e as ideologias predominantes no meu país, simplesmente passam-me ao lado.
Sabes perfeitamente que a ideologia que tapa todas as outras hoje em dia é a do capitalismo, e contra esta nenhuma vence.
André disse…
Península Ibérica:
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Acho que a única coisa que não temos árabe é a religião. Mas somos todos sangue, geografia e história árabe.
Em último caso, se eles nos invadissem outra vez, era só repetir a palavra mágica, a senha para a liberdade: Figo
André disse…
Mais um "escrito" que penso que se adequa a esta discussão:
http://www.ateismo.net/diario/
2006/08/crime-de-honra.php

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