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A mostrar mensagens de setembro, 2005

Há ler e ler, há ir e devolver.

Uma das principais razões que leva alguém a não devolver um livro emprestado é a vergonha. A vergonha de não o ter conseguido ler. Não digo que seja por incapacidade ou iliteracia ou qualquer outra coisa aborrecidamente humilhante, apenas por falta de interesse. À pala de emprestar livros a envergonhados, já perdi mais de metade (ou mais) da minha "biblioteca". Presentemente, sou muito mais cuidadoso a emprestar livros. Já não empresto a qualquer um. E se empresto, vomito logo o meu manifesto: " ...e não me interessa que não consigas ler o livro, seja porque razão fôr. Se não gostares da leitura, devolve-mo imediatamente, ou corres o risco de sucumbires com a valente porrada que te darei com um objecto contundente! ". Ainda não sei se isto resulta, só experimentei uma vez, mas como foi com o Código Da Vinci , não valeu... Agora, depois deste post escrito, tenho duas esperanças. Uma, que algum dos criminosos o leia. Duas, que abandonem a vida do crime e depositem o(s

Procura-se cavalheiro para sodomizar.

Hoje, agora, neste momento, eu desprezo o trabalho manual, a não ser que fosse feito em meu proveito. Onde trabalho, como sou o único homem, elas pensam que tudo que seja trabalho manual é comigo. Eu mando-as dar uma curva. Primeiro, não tenho muito jeito para trabalho manual (à excepção de um que me ocorreu agora...) e segundo, não sou obrigado a o fazer. Elas, agora no geral, têm a mania...!! Têm a mania que um gajo, porque é gajo, tem que ser jeitoso de mãos e ter uma usina nuclear nos músculos. Pois eu digo: BASTA! Basta desta escravidão voluntária. Temos que nos unir. Vamos para a rua manifestar. Isto tem que ter um fim. Eu não me importo de ajudar, substancialmente, em qualquer trabalho físico. Porque sei que elas são mais fraquinhas. Agora, trabalhar que nem um burro lobotomizado, enquanto elas estão sentadinhas à sombra, a beber um sumo fresco, enquanto nos observam e se riem... NÃO! Levantem os vossos deliciosos rabinhos, e venham-nos ajudar. Podem levar só uma pequena fracção

Para melhor descarrilhar.

Outros que batem no carrilho e ao mesmo tempo me fazem gargalhar: - Se eu fosse um grande ordinário... - Baixa política - Carrilho e Carmona trocam acusações em debate televisivo - (grande) Ordinário! - disse ele II - O ANIMADO DEBATE ENTRE CARMONA E CARRILHO - O Ordinário - O Regresso! - A arrogância de Carrilho - Autárquicas e Debates Hoje só dá Carrilho!!!!!

Descarrilhado!

O que eu me ri ontem. Finalmente pude vêr o Carrilho a ser humilhadito. E que gozo me deu. Tantos meses a atacar o Carmona com calúnias, finalmente teve o troco merecido. Mas o Carrilho não sabe nada! Nada!! Eu não devia estar admirado, o nosso país está cheio de figurinhas destas, que só querem um tacho e/ou um trampolim. Este Carrilho não devia estar numa sala de aulas ou a escrever um livro? Alguém o quer num cargo de poder? Gostei especialmente quando o Carrilho acusava o Carmona de despesismo e este lembra-o da casa-de-banho principesca. O Carrilho ficou de todas as cores. Eu não me ri, gargalhei! Está provado, de longe, qual é o homem para a Câmara. Todos os outros são uns incompetentes e irrealistas, que só têm ideias mirabolantes.

O meu manual é que é bom - fim do Vol. 1

Acabei de receber o terceiro fax. Já o instalei e configurei...outra vez. E também não funciona. Mas isto é inacreditável!!! E já sei que amanhã vou ter uma dose com o gajo da voz esquisita, da manutenção, enquanto me guia por uma floresta de botões e menus. Acho que desisto de relatar a estória do fax. Se por acaso chegar ao 10º fax avariado, escreverei alguma coisa. Até lá, não me enviem faxs...por favor!

O talento é um mito dos elitistas.

O talento é um mito. Pelo menos sempre assim pensei. Se uma pessoa praticar o suficiente e, mais importante, gostar realmente do que cria e do acto em si, pode e deve continuar a "produzir". Quem é que consegue distinguir o talento, se existe, do amor e trabalho posto numa obra? É por isso que eu não dou importância aos críticos, ou pelo menos, tento não dar. Se gostas de fazer algo, se gostas realmente e vives obcecado com isso, então não esperes pela opinião de ninguém e atira-te de cabeça. Irrita-me sempre a facilidade com que um qualquer energúmeno critica qualquer coisa. Tudo bem, podem-me dizer que há regras e pilares fundamentais em cada acto de criação. Eu acho que as regras são para os conformados e medrosos. Se o que tu fazes não obedece às regras, faz as tuas próprias. Até na arte está presente o fascismo que nos orienta se devemos ou não, se fazemos ou não. O mais importante é que gostemos do que criamos.

As gajas que lixaram os E.U.A.

Se eu fosse religioso diria que Katrina e Ophelia , para apenas referir os últimos fenómenos naturais com potencial destruidor, são castigo de Deus ao país chamado Estados Unidos da América. Se se importassem mais com o ambiente, quem sabe se isto teria acontecido com a magnitude que teve. Rasgaram o tratado de Quioto ? - Ora tomem lá! Podem-me dizer que a população não tem culpa, mas sim o governo dos E.U.A. Será mesmo? O que eu vejo aqui, na Europa, é que quando existem medidas extremamente negativas e com consequências desastrosas, o povo vai para a rua manifestar a sua opinião. Lá também o fizeram, mas numa escala muito menor. De que outra maneira se pode explicar o facto destas medidas irem avante? O americano típico, que Deus o proteja, é arrogante, egoísta e muito centrado no seu próprio umbigo. Para estes há sempre duras lições a aprender durante a vida. Vejam se crescem! Porque a malta, apesar de tudo, adora-vos.

O puto como objecto de conversa.

Será possível alguém ter como único tema de discussão o seu filho de quatro anos, isto passa-se desde a sua concepção. Mas mesmo o único tema. Se não fôr relacionado com trabalho, a única conversa que esta rapariga tem é o relato das aventuras da sua cria. Eu não tenho filhos... acho!, e sei que quando e se os tiver, vou-me sentir muito orgulhoso e provavelmente, serão, será, o único tema de conversa durante os primeiros meses. Mas nunca durante quatro anos consecutivos!!! Seja qual fôr o assunto que estiver em debate na altura, esta jovem consegue se lembrar do último malabarismo que o seu filho fez, relacionado com o que se fala no momento, e a partir daí só dá o seu filho. É geralmente aqui que eu me retiro educadamente, porque a conversa já me enjoa. Ah! O puto, pelo que eu percebi, é um mimado de todos os tamanhos. Só podia ser, com uma mãe galinha destas.

O meu manual é que é bom - quasidesfecho.

Depois de ter lido todo o manual, em espanhol, e tentado todas as combinações de botões possível, mesmo assim a porcaria do novo fax teima em não funcionar. Envia faxs (sim, recuso-me a escrever faxes ), mas receber 'tá quieto! Perdi uma data de tempo a ler o manual, em espanhol - arghhh! -, para nada. Resolvi telefonar à assistência técnica. De menu em menu, e de função em função, este tipo, com um sotaque estranhíssimo, que me dava vontade de rir cada vez que me pedia para carregar na tecla tal, ia-me guiando, até que... nada! Estava mesmo avariado. O segundo fax avariado. Não acredito! Lá tive que mandar vir um terceiro.

Iniciativa para principiantes - desfecho.

Para fechar a história ' Iniciativa para principiantes ', finalmente consegui falar com a chefe. Enquanto eu lhe explicava, sucintamente, as minhas iniciativas e razões, uma colega minha apontava o dedo para mim e dizia "Foi ele! A ideia foi dele." Admito que parece irreal e trazido d'um qualquer jardim infantil, mas foi assim que aconteceu. De nada adiantou este passa a batata quente , pois a chefe concordou que eu tinha agido bem. Não fosse eu estar habituado a viver numa espécie de mundo surreal...

Iniciativa para principiantes.

A minha actual chefe (mulher) é muito activa. Suponho que seja inerente ao género e estrato. Está sempre a dizer-nos para termos espírito de iniciativa, agilidade e energia. Talvez não por estas palavras, mas o significado está lá. Talvez devido a vários anos de espartilhamento em relação à iniciativa sem o motor de arranque - o responsável hesitante! , confesso que, ao depararmo-nos com algum problema que exija espírito de iniciativa, o atrito é mais que muito. Hoje, num movimento inesperado e para grande espanto das minhas colegas, libertei-me do contacto com todas as partículas e entrei no vácuo. A inércia foi grande... Ainda não obtive resposta da minha chefe em relação à minha súbita iniciativa, mas uma das minhas colegas, pelo menos aquela que sabe o que eu fiz, reprovou o meu acto. Foi, no entender dela, um esforço valente mas de iniciativa pouco própria. - "Porque," diz "ela [a chefe] fala muito dessas coisas mas quando chega a hora da verdade, corta-nos as perna

Uma casa para toda a vida.

Até que ponto se estende a obrigação, dever e sentido de Estado, para ajudar alguém numas mudanças e potenciais obras? Qual será o limite à quantidade e prazo temporal ao número de mudanças a uma mesma pessoa? E a uma mesma casa? Que aspecto fisionómico e corporal devemos adoptar ao emitir uma nega, um corte, um NÃO!? E que quantidade de remorsos são aceitáveis após...? E se for um não! velado - mudo, até quando temos obrigação de tolerar bocas e indirectas? Até que ponto somos responsáveis pela quantidade indiscriminada de mudanças e obras por aí? E se somos muito responsáveis, não deveriamos (deverieis) ser sujeitos a 10 açoites na Praça Pública? Não deveria, quem planeia as mudanças, ser responsável por uma calendarização exacta do evento? De outra maneira (que sempre é) até que ponto deveremos ser culpados de não arranjar boas desculpas a tempo? Quantas viagens fora de Lisboa deveremos fazer antes e depois do evento? Qual será a quantidade isenta de subterfúgios? 'Por mais mud

Caga e foge.

Cagões de merda! Então não é que estou a trabalhar muito bem no meu gabinete, com a porta aberta, e um cagão qualquer passa no corredor e deixa um cheiro pútrido na sua esteira. Este cheiro ganhou vida e entrou-me no gabinete, e agora não quer sair!!! O pior de tudo, é que desde que tenho este cheiro nauseabundo (será que isto vem de náusea da bunda?), as colegas resolveram vir me visitar... Na minha mente só existe uma frase, em maiúsculas, que berra para tentar sair: NÃO FUI EU!!!!!!!! Os cagões são todos iguais, cagam e fogem! E assim, de cagadela em cagadela, vão vivendo a sua miserável vida e cagando na dos outros. Malditos cagões!

O meu manual é que é bom.

Já náo tenho pachorra para a maioria dos manuais. Recebi hoje um aparelho de fax novo, devidamente acompanhado com uma lista telefónica chamada O Manual . Ainda por cima é em espanhol. Eu nunca gostei de espanhol. Não é que seja difícil, mas há qualquer coisa nessa língua que não bate bem. Não sei explicar. Só sei que o facto de ter de lê-la é aborrecido. Mas voltando aos manuais... Felizmente gosto de computadores desde puto. Desde o meu primeiro - um ZX Spectrum! Se não gostasse, nem quero imaginar o aborrecimento por ter que me obrigar a lêr os manuais necessários para o seu funcionamento. Ainda por cima em outras línguas. Não é de admirar que hajam tantos infnorantes (informática+ignorantes). Para além dos manuais de informática, que ainda vou tendo algum gosto para os consultar, existe somente outro tipo de manual que realmente gosto. Ok, adoro! O manual da minha aparelhagem nova , ou da minha TV nova , ou do meu leitor de DVD novo , etc. Este leio com o maior dos prazeres. Não h

Um tsunami de trabalho

Justamente quando tenho mais trabalho, é que aparece tudo ao mesmo tempo. E se quero fazer alguma coisa que exige concentração, posso ter a certeza que vou ser interrompido de 5 em 5 minutos. O computador também não ajuda, está lento como a velha à nossa frente de canadianas . Quem manda também fica mais inspirado nestas alturas. Ideias espectaculares de organização e execução de trabalho! Só é pena que nos interrompam tantas vezes quando estamos a trabalhar. Na verdade, também nos interrompem quando estamos na converseta uns com os outros - o que também é chato e incomodativo. O telefone não pára...só perguntas da merda. Os vírus andam aí em força. Dois PCs foram atacados. A impressora avariou... e o fax também. O meu PC, em casa, também avariou. Este mês de Setembro é sempre a mesma merda! Só é bom em férias.

Ao tempo que o tempo do tempo não é tempo - II

Mais uma vez o tempo anda estranho. Juntamente com ele, as pessoas também. Tenho notado mais nelas do que neles... Elas já vêm todas vestidinhas de Inverno. E depois andam cheias de calor. Até de botas já as tenho visto. Por amor de Deus! Chove, mas não é tanto assim. Além disso, continua a fazer calor. Neles, é mais os casacos que vejo. Como por baixo têm T-shirts, estão razoavelmente perdoados. Meninas, eu sei que querem deseperadamente experimentar a roupa nova de Inverno. Mas esperem um pouco. Dêem hipótese ao frio de chegar.

Mandai os políticos à merda!

Desprezo os políticos. Odeio-os! A sua forma de discutir, agride-me os tímpanos. Eles não percebem que não convencem ninguém. Será que eles pensam que nós acreditamos em tudo que eles vomitam. Quando eles desmentem um facto comprovado, na televisão, será que não sabem que o cidadão percebe que o que sai daquela boca é um chorrilho de mentiras ou omissões ou meias verdades. Eles acham que o cidadão comum não percebe nada da natureza humana. Eles acham-se muito inteligentes quando pensam que estão a manipular toda a gente, mas na verdade estão a fazer figura de parvos. O que é que despoletou a minha raiva? O debate das autárquicas, entre Maria José Nogueira Pinto e Carmona Rodrigues. Ela era, é, nitidamente incompetente, ignorante e relativamente mal educada - embora para a política seja adequado. Pelo contrário, Carmona Rodrigues mostrou que domina completamente o seu "pelouro". Mostrou-se muito bem informado e teve um comportamento exemplar. Sem dúvida, Carmona Rodrigues não

A mulher. Esse ser demoníaco.

Fui a um casamento neste fim-de-semana. Mais um amigo que nunca mais vejo... estou a brincar! O ponto alto deste evento foi a celebração da missa por um padre que parecia ter saído da Idade média. Até tinha piada. Antes de começar a missa já se apostava: se fosse um padre novo, era sempre a despachar; se fosse velho, estávamos tramados que nunca mais saíamos dali - sermões atrás de sermões. Quando o padre chegou, muita gente bufou. Era velho. Ao princípio, desliguei. Não me apetecia ouvir o que ele tinha para dizer. Muito provavelmente, aborreceria-me. Mas aos poucos e poucos comecei a despertar com certas frases curiosas que o padre proferia. - A mulher é a rainha do lar... Mas o que é isto, estou a sonhar com o século passado, num daqueles anúncios da farinha amparo...??? - A mulher deve ser pura e virtuosa. Ok! Deve estar a enunciar as qualidades que o homem e a mulher, no casamento, devem ter. - ...a mulher em casa e o marido no trabalho... Será que ouvi bem? Comecei com espasmos p

Dias de tusa

Todos os dias me dedico de coração ao meu passatempo favorito: gosto muito de contemplar as mulheres belas e as não tão belas também, na verdade não sou esquisito. Mas há dias especiais, não sei porquê, em que estou mais sensível do que o normal, e tudo nelas quase me enlouquece: dos contornos, ao perfume, ao andar, à textura da pele e sua luminosidade, às formas voluptuosas, e não... altas, baixas, magras, gordas, morenas, louras, ruivas, todas me põem fora de mim. Este dia começou assim, e não vai terminar tão cedo. Ao mesmo tempo que é bom, é mau. A sociedade diz-me que só posso ter (e ser tido) uma de cada vez, e no intervalo do fim e do início, sofrerei. Assim reza a moral que nos guia. Mas se não as posso ter fisicamente, ninguém me impede de as sonhar. Todos os dias dedico um sonho a uma diferente. Que bom que é sonhar. Sonhar é variar. Tenho que ser honesto. Agora a única coisa que faço é sonhar, porque se acordo não encontro ninguém ao lado.

Salvo-conduto para quem gosto

Resultado do furacão " Katrina ", todos estes desastres naturais que têm acontecido em Nova Orleães, e que têm causado muitas vítimas, têm-me deixado preocupado. Não pelas vítimas que não as conheço, e por isso não sinto grande empatia (creio que sou o produto acabado da minha geração, no que toca à falta de sensibilidade), mas por uma das minhas escritoras favoritas - Anne Rice onde estás tu? Já quando foi o tsunami, só conseguia preocupar-me com o Arthur C. Clarke . Eu não dou desculpas ou justificações para a minha falta de empatia com os seres humanos (que não conheço) que morrem aos magotes nestes desastres naturais. Apenas sou assim. Claro que estas preocupações, superficiais, diriam vocês, seriam apagadas, caso tivesse alguém que de facto conhecesse, no epicentro desses acontecimentos. Claro!

E.T.s e Larilas

Para acabar de vez com as abduções e com os O.V.N.I.s. Sempre que ouço, ou leio, sobre casos de abduções, a vítima sofreu terrivelmente: Seja pela sonda anal, pelas cirurgias de exploração, pelas leituras de mente extremamente dolorosas, etc. Umas vezes avistam-se, outras despenham-se. Meus amiguinhos crentes e ingénuos, vamos por partes: Em relação às abduções e testes às vítimas. Diria que, olhando para a nossa evolução, nós, que ainda nem sequer fazemos viagens interestelares, parecemos mais evoluídos que os cabeça-de-ovo-verde. Senão veja-se: a nossa exploração/intervenção ao corpo humano é cada vez menos intrusiva e as nossas observações ao meio ambiente que nos circunda, tende a ter (ainda não tem) o menor impacto possível durante a observação. Em relação aos avistamentos e despenhamentos. Por favor!!! Um O.V.N.I faz uma viagem de não sei quantos anos-luz, em que tem protecções mais do que suficientes para as radiações, temperatura, fragmentos de meteoritos e os próprios, e isto