Com o coração nas mãos

Após vários meses a assustar a minha cara-metade, agora é ela que se diverte a assustar-me.
Quando chego a casa e vejo as luzes acesas, chamo-a; com medo. Ela não responde; eu sei que ela está escondida algures e me quer assustar, ou então esqueceu-se das luzes... - BUUUUHHHH!; AAAAAAAHH!!! (berro esganiçado, mas másculo).
A verdade é que ela não resiste a maior parte das vezes, e ouço-a rir atrás da porta ou em cima do candeeiro (eu sei que é exagerado, mas só de a imaginar em cima do candeeiro e torço-me a rir). É então que eu digo - Onde é que ela estará? O apalpador de maminhas chegou. Assim que encontrar umas, vou apalpá-las até à exaustão. - O riso dela, mesmo nervoso, é enternecedor. Encontro-a e procedo à tortura...
As poucas vezes que ela teve sucesso em assustar-me foram bastante eficazes: pulei e meti a mão na boca para abafar um grito, como uma menina.

Comentários

Anónimo disse…
Ui!Que medo !Desses sustos é que

eu gosto !E A DITA CUJA não apalpa

nada?AMC
André disse…
O decoro impede-me de comentar...

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