Uma aula na toca do coelho
A aula mais estranha da história das aulas.
Desde perguntas do tipo "a voz vem?" ou "a voz vai?", uma breve passagem por cima das "complexas equações do gato de Schrödinger" para explicar a "ainda inexplicável descrição dos fotões" e finalmente, a transmissão de dados digitais "dizer que são uns e zeros é treta!". Claro que todas estas afirmações ficaram em suspenso no ar porque não foram desenvolvidas. Ai de quem falasse com ele (perguntar, responder, reagir, contradizer, etc), era logo queimado vivo com uma das suas flamas humorístico-arrogantes.
Podem estar a pensar que eu estou todo lixado porque levei na ripa por ter reagido, mas não se trata disso. Aliás, eu até penso que o tipo nutre alguma simpatia comigo...
Mas voltando às vozes, aos gatos e aos sistemas binários.
Perante a resposta dos alunos de que a voz não vai nem vem mas antes um sinal eléctrico (isto no caso dos telefones) que responde à amplitude das ondas sonoras, ele reagiu com uma forte gargalhada de desprezo, gesticulou com sobrenatural força e quase berrou "A VOZ VAI, VAI!", e deu o exemplo dos copos presos por um fio que os putos utilizam para brincar para ilustrar que a voz vai. E não adiantou de nada dizer-lhe que o meio era completamente diferente (emulação através dos sinais eléctricos e o ar) porque ele respondeu que debaixo de água o meio também é diferente e a voz tem uma maior lentidão (claro que é o oposto: 1500 m/s contra apenas 300 m/s) mas que mesmo assim VAI!
O gato de Schrödinger é mais estranho ainda, não sei se vou conseguir explicar.
Ele perguntou como é que nós sabíamos distinguir o que estava ao fundo. Como é que conseguíamos percepcionar o fundo; após longo silêncio desconcertado e algumas gargalhadas abafadas, alguém respondeu que era através dos padrões. Depois de uma forte gargalhada, ele explicou que era demasiado complexo para nós, pobres almas, mencionou brevemente o gato e os fotões, e pareceu-me que disse que as coisas não existiam e pimba!, acabou com as explicações (?) e retomou a leitura das fotocópias.
Nem vou tentar explicar o sistema binário que afinal não existe.
Estas aulas são uma completa perda de tempo - é só ler fotocópias!
Fica a impressão que este professor não sabe bem o que diz quando sai da sua área de especialidade. Tenho uma vaga sensação que se o visse na rua poderia confundi-lo com mais um daqueles que tem opinião sobre tudo e sabe um bocadinho de cada coisa. Há ali qualquer coisa que não bate certo. Seria de supor que o tipo fosse uma sumidade em tudo que verbalizasse, mas ele ousa orar sobre coisas completamente fora da sua área.
É um tipo estranho...
Desde perguntas do tipo "a voz vem?" ou "a voz vai?", uma breve passagem por cima das "complexas equações do gato de Schrödinger" para explicar a "ainda inexplicável descrição dos fotões" e finalmente, a transmissão de dados digitais "dizer que são uns e zeros é treta!". Claro que todas estas afirmações ficaram em suspenso no ar porque não foram desenvolvidas. Ai de quem falasse com ele (perguntar, responder, reagir, contradizer, etc), era logo queimado vivo com uma das suas flamas humorístico-arrogantes.
Podem estar a pensar que eu estou todo lixado porque levei na ripa por ter reagido, mas não se trata disso. Aliás, eu até penso que o tipo nutre alguma simpatia comigo...
Mas voltando às vozes, aos gatos e aos sistemas binários.
Perante a resposta dos alunos de que a voz não vai nem vem mas antes um sinal eléctrico (isto no caso dos telefones) que responde à amplitude das ondas sonoras, ele reagiu com uma forte gargalhada de desprezo, gesticulou com sobrenatural força e quase berrou "A VOZ VAI, VAI!", e deu o exemplo dos copos presos por um fio que os putos utilizam para brincar para ilustrar que a voz vai. E não adiantou de nada dizer-lhe que o meio era completamente diferente (emulação através dos sinais eléctricos e o ar) porque ele respondeu que debaixo de água o meio também é diferente e a voz tem uma maior lentidão (claro que é o oposto: 1500 m/s contra apenas 300 m/s) mas que mesmo assim VAI!
O gato de Schrödinger é mais estranho ainda, não sei se vou conseguir explicar.
Ele perguntou como é que nós sabíamos distinguir o que estava ao fundo. Como é que conseguíamos percepcionar o fundo; após longo silêncio desconcertado e algumas gargalhadas abafadas, alguém respondeu que era através dos padrões. Depois de uma forte gargalhada, ele explicou que era demasiado complexo para nós, pobres almas, mencionou brevemente o gato e os fotões, e pareceu-me que disse que as coisas não existiam e pimba!, acabou com as explicações (?) e retomou a leitura das fotocópias.
Nem vou tentar explicar o sistema binário que afinal não existe.
Estas aulas são uma completa perda de tempo - é só ler fotocópias!
Fica a impressão que este professor não sabe bem o que diz quando sai da sua área de especialidade. Tenho uma vaga sensação que se o visse na rua poderia confundi-lo com mais um daqueles que tem opinião sobre tudo e sabe um bocadinho de cada coisa. Há ali qualquer coisa que não bate certo. Seria de supor que o tipo fosse uma sumidade em tudo que verbalizasse, mas ele ousa orar sobre coisas completamente fora da sua área.
É um tipo estranho...
Comentários
Mas eu perdi isto?!! Cheguei ligeiramente atrasado, apenas!
Se é, PORRA!!
Andei eu na ETIC e na RESTART a estudar SOM durante 2 anos e perdi a oportunidade da minha vida!! AHAH! =D
Tu não me contas nada, pá! PORRA!! xD
Abraço e até logo!
Epá! Apaga isto! É perigoso...
Pensando bem...não é mais perigoso que o teu post, é um reforço!
MWAHAHAH!!
Palavra de honra que quando ele pegou no varão, pensei que o fosse utilizar para dar na cabeça de algum incauto que se atrevesse a responder-lhe.
Tens que começar a ir mais cedo às aulas...