Isto parece-me familiar
É sobejamente conhecido, por esse mundo fora, o facto de que a minha mãe não é grande cozinheira...pronto!, não tem mesmo jeitinho nenhum para a arte da culinária. Este é mais um relato das minhas aventuras no perigoso safári que é a: Viagem aos perigosos pratos inventados da mamã!!!
Como tenho que poupar dinheiro, nestes últimos tempos tenho ido almoçar a casa da minha mãe. Não é preciso dizer que todas os dias, à mesma hora, entro com extremo cuidado na sua casa, sempre preparado para dar volta atrás e desatar a fugir caso o cenário pós-apocalíptico que a minha mãe gosta de chamar "A cozinha" largue alguma fragância desconhecida, ou se os cães estiverem no Hall de entrada com ar assustado.
Foi ontem que experiencei um novo prato, aparentemente desconhecido até hoje, mas com um ar estranhamente familiar.
Não será preciso pormenorizar as mazelas que este prato fez ao meu estômago, obrigando-me a recorrer ao serviço sanitário do meu local de trabalho por duas vezes quase seguidas...
De facto o prato pareceu-me familiar, mas como costumo estar num estado de permanente distracção, quase alheamento, quando vou a casa da minha mãe, não dei muita importância e devorei-o.
Só quando cheguei ao local do meu sustento e quando as minhas colegas me perguntaram o que tinha almoçado é que eu comecei a despertar do meu torpor ao mesmo tempo que descrevia o prato - era um monte de puré e um monte de carne picada... -, culminando na réplica das minhas colegas - Isso parece empadão!
Ao mesmo tempo que o meu estômago rugia desesperado eu percebi o que tinha acontecido: a minha mãe não se tinha dado ao trabalho de fazer o empadão mas tinha utilizado à mesma todos os ingredientes; o pior é que nem se tinha dado ao trabalho de disfarçar misturando-os.
Quanto tempo mais o meu sistema digestivo aguentará estes maus tratos?
Como tenho que poupar dinheiro, nestes últimos tempos tenho ido almoçar a casa da minha mãe. Não é preciso dizer que todas os dias, à mesma hora, entro com extremo cuidado na sua casa, sempre preparado para dar volta atrás e desatar a fugir caso o cenário pós-apocalíptico que a minha mãe gosta de chamar "A cozinha" largue alguma fragância desconhecida, ou se os cães estiverem no Hall de entrada com ar assustado.
Foi ontem que experiencei um novo prato, aparentemente desconhecido até hoje, mas com um ar estranhamente familiar.
Não será preciso pormenorizar as mazelas que este prato fez ao meu estômago, obrigando-me a recorrer ao serviço sanitário do meu local de trabalho por duas vezes quase seguidas...
De facto o prato pareceu-me familiar, mas como costumo estar num estado de permanente distracção, quase alheamento, quando vou a casa da minha mãe, não dei muita importância e devorei-o.
Só quando cheguei ao local do meu sustento e quando as minhas colegas me perguntaram o que tinha almoçado é que eu comecei a despertar do meu torpor ao mesmo tempo que descrevia o prato - era um monte de puré e um monte de carne picada... -, culminando na réplica das minhas colegas - Isso parece empadão!
Ao mesmo tempo que o meu estômago rugia desesperado eu percebi o que tinha acontecido: a minha mãe não se tinha dado ao trabalho de fazer o empadão mas tinha utilizado à mesma todos os ingredientes; o pior é que nem se tinha dado ao trabalho de disfarçar misturando-os.
Quanto tempo mais o meu sistema digestivo aguentará estes maus tratos?
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