Não conseguia escrever, até que a vi...
Agora que estou a estudar a linguagem com uma abordagem científica, toda a minha criatividade, que imodestamente julgo possuir, parece ter desaparecido. Pelo menos tenho sentido grande dificuldade em passar para o "papel" os meus devaneios e encontros com os novos vizinhos.
Tudo o que escrevo agora parece-me errado.
Vou tentar ultrapassar a minha nova semantofobia (da semântica) e escrever.
Os meus novos vizinhos...
Bem, para além de uma rua pejada de transexuais a vender o corpo acabado de fazer e alguma chungaria, eu diria que a velha, cuja janela está de fronte à casa onde agora habito, é a mais maluca.
Se eu disser que esta senhora de idade gosta muito de varrer à noite, não será muito estranho; também poderia dizer que ela não pára quieta e anda sempre às voltas pela sala, o que também não seria muito estranho. O que é de facto peculiar, é que ela faz isto tudo nuazinha da silva e com as janelas todas abertas.
Esta senhora de idade e de alguma opulência, também gosta de pendurar as enormes mamocas à janela. E pendurar é o termo mais adequado.
Apesar de todo este cenário, eu e o meu comparsa coabitante (o dono da casa), não conseguimos tirar os olhos da janela. É uma espécie de curiosidade mórbida. Quem é que não sente uma enorme compulsão para ir ver o "talho" sempre que vê um acidente?
Claro que de todas as vezes que a vemos, exclamamos alto um AAAAAARRRGGGHHH!!! e continuamos com um "ca nojo!". Mas depois rimo-nos e comentamos que a velha deve ser doidivanas e esperamos que passe uma miúda gira na rua para purgar o sistema.
Devo dizer que a janela por onde vislumbramos todas estas magníficas cenas pertence ao quarto do meu caro amigo - vamos chamá-lo de J. -, e que por isso tenho acesso limitado a esta. Quaisquer questões em relação ao comportamento da naked old lady nas restantes vinte e três horas e trinta minutos, devem ser endereçadas à "National Cucugraphic - a/c J.".
Tudo o que escrevo agora parece-me errado.
Vou tentar ultrapassar a minha nova semantofobia (da semântica) e escrever.
Os meus novos vizinhos...
Bem, para além de uma rua pejada de transexuais a vender o corpo acabado de fazer e alguma chungaria, eu diria que a velha, cuja janela está de fronte à casa onde agora habito, é a mais maluca.
Se eu disser que esta senhora de idade gosta muito de varrer à noite, não será muito estranho; também poderia dizer que ela não pára quieta e anda sempre às voltas pela sala, o que também não seria muito estranho. O que é de facto peculiar, é que ela faz isto tudo nuazinha da silva e com as janelas todas abertas.
Esta senhora de idade e de alguma opulência, também gosta de pendurar as enormes mamocas à janela. E pendurar é o termo mais adequado.
Apesar de todo este cenário, eu e o meu comparsa coabitante (o dono da casa), não conseguimos tirar os olhos da janela. É uma espécie de curiosidade mórbida. Quem é que não sente uma enorme compulsão para ir ver o "talho" sempre que vê um acidente?
Claro que de todas as vezes que a vemos, exclamamos alto um AAAAAARRRGGGHHH!!! e continuamos com um "ca nojo!". Mas depois rimo-nos e comentamos que a velha deve ser doidivanas e esperamos que passe uma miúda gira na rua para purgar o sistema.
Devo dizer que a janela por onde vislumbramos todas estas magníficas cenas pertence ao quarto do meu caro amigo - vamos chamá-lo de J. -, e que por isso tenho acesso limitado a esta. Quaisquer questões em relação ao comportamento da naked old lady nas restantes vinte e três horas e trinta minutos, devem ser endereçadas à "National Cucugraphic - a/c J.".
Comentários
National Cucugraphic...
OK! Não te deixo no suspense. O J. tb estava comigo, logo não sou só eu o depravado.
Estás mais aliviadazita???