Gostava de saber o que significa e quem raio é que me obrigou a quebrar a minha rotina de só limpar debaixo do tapete de mês a mês. Ouvi dizer que é feitiçaria - o que me é completamente indiferente. Este pessoal devia escolher melhor as "almas" ingénuas a quem desejam mal. Mas ainda bem que me escolheram a mim que sou completamente impermeável a estas merdas, agora só tenho que descobrir quem foi (tenho as minhas suspeitas) e vou provocar-lhe(s) o maior susto que já apanharam: só preciso de arranjar uma galinha morta com penas, giz, velas e um saquinho com merdas tipo cabelos, unhas, etc. Apesar de não acreditar nestas coisas, já me tenho divertido com pacóvios que acreditam. Já chegaram ao cúmulo de dizerem que eu tinha poderes só porque organizei uma sessão espírita numa casa com madeiras velhas que rangiam. Não é a merda da feitiçaria que me irrita, é a intenção e a atitude cobarde.
Porque é que Portugal continua atrasado economicamente? A minha opinião é que se trata, em grande medida, de um problema de atraso social. Ainda estamos presos ao cinzentismo e à uniformidade voluntária. Dir-se-ia que, com as novas gerações (anteriores), já deveríamos ter outro tipo de mentalidade, mas assim não aconteceu. Somos de facto cinzentos. Amenos. Não bélicos. Anti-revolucionários. Anti-mudanças. Olhamos de lado, com sarcasmo, para aqueles que tentam ser diferentes. Desconfiamos do bom - ai de quem se confessar bom em alguma coisa - o bom é mau. Autoinfligimo-nos com uniformidade, ser diferente é estranho. Reciclagem (formação) no trabalho é vista com humor e ridicularizada. Somos parolos! Eu já viajei um pouco, há uns anos atrás, e foi aí que me apercebi do que ser português significa lá fora. Somos vistos como uns atrasaditos. Somos feios, porcos e maus. E tenho que dar a mão à palmatória, porque essa análise estava absolutamente correcta. Agora dizem-me que ainda (já passar...
Já falta muito pouco tempo para acabar o domínio do papel! Yuppi!! Assim como os fascistas das discográficas e as distribuidoras de fimes olharam para o abismo da igualdade social, também as malditas editoras cegarão quando se virem observadas pelo abismo. Mais um passo para a justiça social.
Comentários
Seria bom dar feddback da experiência mais tarde.
H