Eu vou e tu vais comigo, senão...

Eu não estou contente com a minha vida, por isso vou manifestar a minha opinião e vou convencer todos que não estejam bem com a vida a manifestarem-se também; aqueles que não quiserem manifestar o seu descontentamento, terão que ficar em casa; não irei permitir que trabalhem ou integrem as "normais" funções sociais, caso contrário levarão porrada!!!
Eis, sucinta e metaforicamente, o problema com que nos deparamos, constantemente, sempre que uma determinada classe operária quer fazer uma greve.
Não sei se os camionistas têm razão, nem quero saber; o que a mim me importa são os direitos fundamentais do cidadão. Manifestem-se à vontade e reivindiquem o que quiserem, agora, não têm é o direito de obrigar todos os outros a partilhar do mesmo ponto de vista e, consequentemente, de seguir a mesma linha de acção.
E não parecem tão generosos quando "permitem" que as cargas hospitalares, de gado ou de ração possam continuar o seu percurso? Mas quem são estes gajos para permitir alguma coisa??? Isto só demonstra duas coisas: a herança, ainda presente, do fascismo do quero, posso e mando; e a brutal ignorância do facto de que tudo está interligado.
Alguém devia fazer um levantamento estatístico destas greves; quase que aposto que calham sempre em tempo de campeonatos de futebol...

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