Tanta coisa para quê?
É agora, ao reunir as minhas coisas acumuladas durante anos, para me mudar de casa, que descubro que praticamente nada do que tenho é útil ou sequer utilizável com frequência.
Com a cada vez maior emergência de conteúdos digitais - que é a única coisa que me interessa, isso e os interfaces -, vejo com olhos mais cerrados toda a panóplia de artefactos rudimentares que outrora serviram para guardar informação: revistas, CD's áudio, DVD's e toda a quantidade de papel "importante".
Por enquanto ainda vou guardando os meus livros e algumas revistas eleitas (dei mais de 1000 revistas), mas também estes meios têm um final anunciado.
Tudo isto pode fazer muita confusão para os puristas, mas para mim é agora uma questão de pragmatismo e eficiência: Se todos os meus conteúdos forem digitais, não só não tenho mais que me preocupar com espaço e organização espacial, como também os posso indexar e relacionar com grande facilidade.
Enquanto escrevo, estou a olhar para os meus volumes da Enciclopédia em celulose que descansa agora no chão e apesar de esta ter quase um metro de altura, é insignificante por comparação às digitais e ainda por cima não tem conteúdos multimédia. - Vou dá-la à minha mãe!
Já tenho uma grande parte das minhas fotografias e da família, digitalizadas e guardadas no Flickr, organizadas por data, pessoas e posição geográfica, já não preciso do papel; a minha música é toda em mp3; os filmes em DIVX; a banda desenhada em jpg; muitos livros em PDF; e tudo o resto algures na Net.
A única coisa que não consegui digitalizar (ainda) foi o Kiko. Não sei como catalogá-lo nem em que formato o guarde.
Com a cada vez maior emergência de conteúdos digitais - que é a única coisa que me interessa, isso e os interfaces -, vejo com olhos mais cerrados toda a panóplia de artefactos rudimentares que outrora serviram para guardar informação: revistas, CD's áudio, DVD's e toda a quantidade de papel "importante".
Por enquanto ainda vou guardando os meus livros e algumas revistas eleitas (dei mais de 1000 revistas), mas também estes meios têm um final anunciado.
Tudo isto pode fazer muita confusão para os puristas, mas para mim é agora uma questão de pragmatismo e eficiência: Se todos os meus conteúdos forem digitais, não só não tenho mais que me preocupar com espaço e organização espacial, como também os posso indexar e relacionar com grande facilidade.
Enquanto escrevo, estou a olhar para os meus volumes da Enciclopédia em celulose que descansa agora no chão e apesar de esta ter quase um metro de altura, é insignificante por comparação às digitais e ainda por cima não tem conteúdos multimédia. - Vou dá-la à minha mãe!
Já tenho uma grande parte das minhas fotografias e da família, digitalizadas e guardadas no Flickr, organizadas por data, pessoas e posição geográfica, já não preciso do papel; a minha música é toda em mp3; os filmes em DIVX; a banda desenhada em jpg; muitos livros em PDF; e tudo o resto algures na Net.
A única coisa que não consegui digitalizar (ainda) foi o Kiko. Não sei como catalogá-lo nem em que formato o guarde.
Comentários
Uma vez, num autocarro que passava junto à Lisnave, em Almada, e ao ver um petroleiro em reparações, diz uma cigana para o marido: Que barco tã grandiii! Deve levar mais de 1000 pessoas.
Daria para cada uma delas ler uma revista tua.
Mas digo-te uma coisa, como antigo coleccionador de banda desenhada, nunca tive tantas como tenho agora e sem ocupar quase nenhum espaço físico.