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A mostrar mensagens de janeiro, 2010

Nem os Hadza escapam delas

Hoje de manhã li um artigo na National Geographic sobre o povo Hadza. Um artigo muito interessante sobre os costumes deste povo, mas houve uma coisa que me ficou na cabeça a martelar. Este é um povo muito antigo e muito diferente, mas, segundo o jornalista, as mulheres parecem ser iguais às de qualquer outro povo. Elas têm o costume de chatear os homens quando estes relaxam. E dizem preciosidades como estas: "Oh Zdinbai, porquê que ainda estás a dormir? Não vais caçar?", "Mutulo, hoje o babuíno não vinha devidamente esfolado...!", "Porquê que andas sempre com o Chivambo? Não gosto dele. Ele leva-te para maus caminhos.", "Hic, onde é que estiveste até agora? Vais-me dizer que te perdeste no mato outra vez!?!". Ok! As últimas duas são da minha autoria, mas tenho quase a certeza que já devem ter passado pelos ouvidos de algum Hadza.

Palmadinhas funcionais

O problema de andar muitas vezes com um bebé ao colo é que eu e a Adelaide já não sabemos nos abraçar normalmente: ela dá-me pancadinhas 1 nas costas, eu dou-lhe no rabo 2 . 1 - bolsar; 2 - cocó.

Vá lá! Vá lá! Vá lá!

Infelizmente, os e-mails são muito mal considerados. Mais rapidamente alguém responde se for uma carta... Mas eu tenho uma técnica que numa semana, no máximo, obriga qualquer indolente a responder-me. Eu chamo-lhe de técnica Shawshank Redemption . Para quem viu o filme lembra-se qual a técnica que Dufresne utilizou para obter mais livros para a biblioteca; quem não viu ou não se lembra, tem boa solução. Como eu não sou assim tão mauzinho, vou explicar: envio o mesmo e-mail todos os dias até o outro lado ceder. É parecido com "vá lá!" "vá lá!" "vá lá!" "vá lá!" "vá lá!" "vá lá!" "vá lá!" "vá lá!" "vá lá!" "vá lá!" "vá lá!"

Mais um bocadinho para a esquerda

Não gosto muito de ir à casa-de-banho aqui do trabalho; encontro sempre alguém conhecido, e se há coisa que detesto é conversa de circunstância quando estou a processar o que comi/bebi. Hoje adiciono um novo desconforto ao WC laboral: Entrei e saí mudo da casa-de-banho - estava lá um funcionário que é cego e tive medo que se me identificasse o gajo me pedisse para lhe pegar na pila para orientação.

Ops!

Quando descobrimos que andamos a manhã toda com a braguilha aberta...

O meu miluavô era gay e os amigos dele também

Tenho estado para aqui a pensar e cheguei à conclusão que daqui a uns milénios os homens desta geração (myself included) vão ser todos considerados uns panascas. Quando olhamos para trás o que é que vemos? Lanças, armaduras, Damas violadas, Dragões, ok!, alguns homens empalados, ESPADAS, ossos humanos aos bocados depois de (deduzem os cientologistas) terem lutado com um dinossauro, acima de tudo vêem-se actos viris. O que é que restará de nós, homens contemporâneos? Livros, perfumes, roupa suave, produtos para amaciar a pele, e... triliões de mensagens entre amigos a apelidarem-se de rotos uns aos outros e a afirmarem que se vão enrabar no dia seguinte. É isto que vamos deixar para os arqueólogos de amanhã. Quer dizer, para além de lixarmos esta merda toda (estou a falar da poluição, claro), qual é a outra herança que vamos deixar aos nossos milu netos ? Os nossos milu avós eram todos doidos...ah! e gays.

Politiquices

Hoje, numa conversa com um amigo, desbobinei que tinha votado no BE nas últimas legislativas. Ao que ele retorquiu "Eu sabia! Aquela incoerência política é a tua cara." Eu não fiquei surpreendido com esta afirmação, afinal de contas ele é do PSD. Depois disse-me que a corrente de pensamento que está na génese do BE é (e aqui já não me lembro bem das palavras dele) qualquer coisa como disfuncional. Mas, independentemente da coerência de cada partido, eu expliquei-lhe que as filosofias de bastidores dos partidos não me interessam para nada; não quero saber se x é trotskista ou y é marxista; o que a mim me interessa são os programas eleitorais - as promessas, enfim. Sou adepto da Realpolitik , a mim interessam-me os resultados práticos, as soluções pragmáticas, as ideias exactas do que se vai fazer - deixo as discussões filosóficas para depois... e para outros! Grande parte dos problemas da nossa sociedade têm soluções lógicas nas áreas que os definem, seja na economia, agricult...

Mamas, para que te quero

Palavra de honra! Hoje pensava que iria ver a primeira mulher presa pelas mamas na porta automática do Metropolitano. A hesitação dela em entrar e o conjunto astronómico de mamas que apresentava, provocou com que metade do corpo ficasse de um lado das portas e o resto - AS MAMAS! - ficassem dentro do metro. Observei, pasmado, enquanto, pareceu-me, alguma força física, sem dúvida provocada pela atracção de um corpo com tão enorme massa - AS MAMAS! - puxava o seu resto anatómico para dentro do metro. Não fosse ser um dia tão merdoso e eu desataria a rir-me.