Tanta coisa para quê?
É agora, ao reunir as minhas coisas acumuladas durante anos, para me mudar de casa, que descubro que praticamente nada do que tenho é útil ou sequer utilizável com frequência. Com a cada vez maior emergência de conteúdos digitais - que é a única coisa que me interessa, isso e os interfaces -, vejo com olhos mais cerrados toda a panóplia de artefactos rudimentares que outrora serviram para guardar informação: revistas, CD's áudio, DVD's e toda a quantidade de papel "importante". Por enquanto ainda vou guardando os meus livros e algumas revistas eleitas (dei mais de 1000 revistas), mas também estes meios têm um final anunciado. Tudo isto pode fazer muita confusão para os puristas, mas para mim é agora uma questão de pragmatismo e eficiência: Se todos os meus conteúdos forem digitais, não só não tenho mais que me preocupar com espaço e organização espacial, como também os posso indexar e relacionar com grande facilidade. Enquanto escrevo, estou a olhar para os meus volum...