Fachadas portuguesas
Se em (quase) todas as organizações mais ou menos estruturadas e hierarquizadas se transmite o valor/mérito de uma pessoa através de algo simbólico como o vestuário (e outros), há uma em que isso não acontece, a sociedade civil.
É verdade que o dinheiro pode vir do mérito e valor, mas também é verdade que nem sempre (muitas vezes) é assim. E o dinheiro é o valor com o qual nós adquirimos os nossos símbolos a que temos direito ou julgamos ter.
Tomemos como exemplo o fato e gravata. Qualquer um de nós pode adquirir um conjunto mais ou menos caro, consoante o sacrificio a que queiramos nos submeter. Claro que mais dinheiro traz maior qualidade mas não necessariamente melhor gosto.
Existem muitas pessoas que estão dispostas a passar por sacrificios para obterem a sua indumentária e meio de locomoção apenas para manterem uma aparente posição priveligiada na hierarquia social.
Diria então que a sociedade em que vivemos não passa uma fachada para esconder a nossa "falta de pão", e toda a gente discute mas ninguém tem razão.
Comentários
Onde está "sacrificio" deve ser "sacrifício"
Onde está "sacrificios" deve ser "sacrifícios"
Onde está "priveligiada" deve ser "privilegiada"
Não vou procurar mais, se não, não saio daqui...
Sempre ao dispor!
Até me deste lenha para a tua fogueira.
Desta maneira, serás queimadito por todos os lados.