Lei da Paridade: uma lei mal parida

Quotas de um terço de mulheres para as listas eleitorais...?!
Lembrei-me de repente disto quando uma colega minha me veio pedir ajuda, ou melhor, me veio pedir para carregar sozinho com um pesado objecto.
Eu posso ser um pouco machista, mas se algum dia desejar melhorar, elas (as mulheres) não me estão a dar nenhum incentivo para que isso aconteça.
Por favor...! Felizmente nem todas as mulheres estão a comprar esta história.
Porque não se há-de esperar que as mulheres, por sua livre e espontânea vontade, decidam que a política é interessante. Bem sei que a maior parte delas têm uma vida sobrecarregada (mais do que a nossa, pelo menos): Têm que tomar conta dos pequenos; têm o emprego; têm os afazeres domésticos; etc. E esta pode ser uma forte razão para não se dedicarem a "vidas paralelas" como a da política.
No entanto os filhos saem eventualmente de casa da mamã (tirando alguns casos mais difíceis como é exemplo disso o Não Anónimo), libertando a mãe/mulher para outras tarefas. Mas se ela não tem tido predisposição para tal, será sensato estabelecer quotas obrigatórias? Não levará isso a uma diluição da competência e talento no viscoso negrume da obrigatoriedade do preenchimento de quotas, a qualquer custo?
Já agora, sendo assim, sou da opinião que se deva estabelecer quotas também para trabalhos pesados e industriais, os quais elas são tão avessas e parecem se escapulir.
Já sei que vou levar nas orelhas de várias mulheres, no entanto devo informar que só estou a aceitar um terço de comentários das mulheres.

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